quinta-feira, 20 de maio de 2010

Aulinhas não, sopinhas!


Aulas? Isto começa a cheirar mal...

Tiveram início na passada segunda-feira os cursos de formação vocacional de um mês para os trabalhadores locais da construção civil que se encontram desempregados, com uma afluência pouco superior a 50%. Uma forma sagaz que o Governo encontrou para que os trabalhadores, que como se sabe estiveram muito activos no último 1 de Maio: sentadinhos a ouvir os formadores e a ver filmes, não andam por aí a fazer porcaria. Segundo a edição de hoje do Hoje Macau, as aulas foram perturbadas por Lee Sio Kuan, famigerado líder da Associação Unida pelo Poder de Subsistência dos Trabalhadores, que diz que foram os próprios operários que se queixaram da formação e pediram-lhe que intervisse. Lee queixa-se de que as aulas são "inúteis", que os formadores "não estão preparados" e que os operários "querem é trabalho". Esta manhã um dos trabalhadores formandos ligou para o programa "Ou Mun Kuong Cheong", do canal chinês da Rádio Macau, queixando-se de que a formação incluí "aulas sobre a História de Macau", e que isso "não lhe interessa". Aparentemente não viu ou não aprendeu nada com o filme "Karate Kid", onde se ensina que antes de partir tijolos com a cabeça, primeiro é preciso enchê-la de conhecimento. Se não querem ser pagos 200 paus por dia para ficar a ouvir formadores, e no fim ainda levam com um diploma qualquer, o que querem então? Sopinhas?

4 comentários:

Anónimo disse...

Isto só confirma aquilo que estou farto de dizer: esta gente quer é ganhar dinheiro sem ter formação para coisíssima nenhuma. Basta ter BI de residente e pronto, têm de estar em vantagem em relação a qualquer pessoa qualificadíssima que tem o azar de não ser chinês e, por isso, não conseguiu nunca (nem conseguirá) o estatuto de residente. Estão mal, mudem-se! Vão para a China Continental, lugar aonde realmente pertencem, e queixem-se por lá.

Anónimo disse...

Que bestas!

Anónimo disse...

Quem faz festas a macacos mais macaco é...

AA

Anónimo disse...

parece que quem faz barulho e' que tem vantagens.