sábado, 7 de fevereiro de 2009

A marca portuguesa


A marca portuguesa é uma questão, uma dúvida. As nossas marcas mais exportadas são normalmente vinho, bolachas, azeite e conservas, e sempre repletas de nomes portugueses e de símbolos nacionais. Nada comercial. Assim como forma de combater a crise, os nossos empresários deviam aceitar estas sugestões:

Mateus Zero: Uma soda. Mateus é provavelmente a nossa marca de vinhos mais conhecida. Assim o Mateus Zero tinha zero de alcool, para que os mais novos também possam apreciar a região transmontana.

Algarv: Não é o Algarve nem o Allgarv. É com um 'l' e sem o 'e' na ponta, como em 'chic'. É uma marca de roupa. A Nelly Furtado podia começar a usar, e a malta seguia o exemplo. Para competir com a Armani ou a Hugo Boss.

Tugex: Que se lixe o Magalhães! Eis o Tugex, o verdadeiro computador tuga. E não se pense que é para crianças ou é barato. Não. O Tugex vem para competir com a Intel e a Lennovo.

Arrábida: Para o primeiro perfume genuinamente português que o Richard Gere possa usar, é preciso recorrer aos ares do campo. Ou da Serra. Por favor NADA com a imagem do Cristiano Ronaldo.

Camõe's: Assim com o 's' para os americanos lerem "Cameo's". É uma cadeia de fast food verdadeiramente portuguesa! Hamburguers de bacalhau, filetes de coelho, hot dog de entremeada, sopa de cação, açorda e arroz doce! Tudo regado com Mateus Zero.

São apenas sugestões, e não estou interessado em investir em nada. Não vale a pena mandar-me um e-mail a propôr ideias. Só que já era tempo dos nossos empresários e gente que ainda quer investir em Portugal começar a ser um pouco mais criativo. E já agora mais agressivo também.

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