sábado, 29 de outubro de 2016

Dia D de Donald, ou Hora H de Hillary?


Enquanto alguns eleitores americanos já vão votando antecipadamente, e outros nos "territórios ultramarinos" também vão cumprindo o seu dever cívico, faltam apenas 10 dias para que o mundo saiba quem vai ser a figura de proa da maior potência mundial, os Estados Unidos, durante os próximos quatro anos. Confrontados com duas escolhas muito, mas mesmo muito mázinhas, os americanos não parecem dar a entender de modo conclusivo quem vão ter na Casa Branca, e eu diria mesmo que não queriam ter nenhum deles. Hillary Clinton lidera as sondagens com uma margem curta, enquanto nas sondagens imaginárias dos apoiantes de Donald Trump, este vai na frente com um número "muito superior a 100%" das intenções de voto. Falando a sério (não pude resistir, como dá para levar certos delírios a sério?), mais do que elaborar sobre os pontos fortes (quais?!) e os pontos fracos (o blogue não ia chegar) dos dois candidatos, preferi antes consultar o oráculo da Google, e ver o que me diz deles, nomeadamente quem são, do que gostam, o que pretendem, e quem foram no passado. Para tal fiz uma pseudo-busca inserindo os nomes de ambos antes das palavras "is", "likes", "wants" e "was". Os resultados, bem, foram estes que vou mostrar a seguir.


Primeiro Donald Trump, que vai ganhar/ser eleito, ou morrer/está morto. Tirando aquele resultado que nos diz que "é democrata" (todos somos, no fundo, só que no caso dele, ao afirmar que "só reconhece o resultado se ganhar"...bem...) vemos portanto que para o candidato Republicano a eleição é mesmo uma questão de vida ou morte: ou ganha, ou quina! Dramático.


Das coisas que Trump gosta, ou "like", confesso que estava à espera de encontrar "pussy". E não a da Hillary, lógico, por isso aqueles dois resultados que dão conta da simpatia do milionário com o penteado mais extravagante da sua classe pela candidata republicana são uma parvoíce. Sim, ele tem cara de quem gosta de "fast-food", portanto inclino-me para essa hipótese como a mais provável das cinco.


Quanto ao que ele quer, bem, fiquei surpreendido porque não esperava encontrar nada de positivo, mas o que é aquilo de querer comprar aqueles estados da América Central? Guatemala? El Salvador? República Dominicana? Que diabo, será um plano expansionista ou é só por causa das virgens? Bem, ele quer construir um muro, certo, mesmo que já ninguém leve essa ideia parva muito a sério.


Quanto às referências do passado do candidato, vemos outra vez ali "democrata", como quem diz "não é, foi" - eu duvido de ambas as orações, mas em frente. Agora, se ele foi a favor da guerra do Iraque ou não, desconheço, mas suspeito que a maioria dos americanos amantes da maçaroca e do petróleo alheio foram todos, mas alguém se recorda de ter visto o tipo no "Home Alone"??? Não estarão a fazer confusão com o Joe Pesci??? Aquela que pergunta onde ele nasceu deve ser uma vingançazinha do Obama, a quem o Trump andou a encher os ouvidos com aquela conversa de que o presidente agora em fim de mandato "não nasceu na América". Vamos agora a Hillary:


Bem...ela não está morta, apesar de durante a campanha a oposição lhe ter atribuído doenças como a tuberculose (acho que foi uma pneumonia...), alzheimer, e as sete pragas do Egipto, e não é certamente um robô, senão o seu marido, Bill Clintoris, já tinha ido pousar noutro telhado - e logo ele, que aprecia chichinha (e faz muito bem). Que ela seja "awesome" discordo em número e grau, e mesmo para "mal menor" fica muito aquém do que seria desejável, e quanto a "ganhar", bem, que não conte com os ovos no cesto antes das galinhas os porem. Ficamos por "é democrata", porque é tecnicamente verdade: é a candidata do Partido Democrata!


Quanto ao que ela gosta, juro que não percebo o que fazem ali "balões" e "Índia", e quanto ao Trump, já sabemos que isso não é verdade - esta é a primeira eleição em muito tempo, pelo menos, em que os candidatos não se cumprimentam antes e depois dos debates. Faz sentido que se contem os "likes" que se fazem à senhora no Facebook, até para que se fique a par da sua popularidade, e quanto àquilo da Al-Jazeera, bem, não confundir com a "Al-Qaeda" - a Al-Jazeera teve até uma filial na América, até fechar em Abril último. Nada a ver com o facto de ser uma empresa com sede no Qatar, mas simplesmente a lei da concorrência a falar mais alto. Quanto às pretensões da candidata...


..."ir para a guerra com a Rússia" não me parece que seja algo que ela tenha em perspectiva como sendo uma prioridade da sua eventual presidência (ou de quem tenha dois dedos de testa, em suma). Aquilo de taxar a classe média é para mim um mistério, pois nem eu nem ninguém sabe o que pretendem os dois nesse particular, ou se fizeram alguma sugestão nesse sentido, por entre os ataques pessoais mútuos. Aquilo de "fronteiras abertas" suponho que quererá dizer "manter as coisas como estão", mas quanto à segunda emenda, ali referida em dose dupla (de uma maneira parva, no meio), acho que era interessante que os palermóides dos americanos pensassem a sério no assunto. É que aqui a malta deste lado, do resto do mundo, anda um bocado farta dos vossos filmes de "cowboys e índios" super-realista, e quem me quiser vir dizer que "abolir a segunda emenda é desarmar os cidadãos comuns", guardem essa conversa para o Tyson Gay, velocista norte-americano que ainda há uma semana perdeu a filha de 15 anos em nome da "liberdade" de andar armado...em parvo. Finalmente...


...o que Hillary foi. Sim, aqui tem uma vantagem sobre o seu concorrente devido a...sei lá, saber o que se faz no cargo para o qual ambos estão a concorrer? Mas de tudo o que ali está, a primeira opção é uma certeza absoluta: ela nasceu. E anda aí, bem como o Trump, e agora resta aos eleitores americanos escolher entre um deles, e seja qual for a escolha que fizerem...


YOU'RE F***D, AMERICA!

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