domingo, 5 de junho de 2011

Chama-me de mãmã ou parto-te os cornos


Linlin, vítima de uma mãe tresloucada.

Uma menina de cinco anos foi abusada pela própria mãe na China porque não a conseguia identificar como sua mãe. Parece complicado, mas conta-se em poucas palavras. A pequena Linlin passou o Dia Internacional da Criança, no último dia um, no hospital em condição crítica, depois de um dos seus vizinhos ter chamado a polícia. A criança deu entrada no Hospital de Medicina Tradicional Chinesa de Changshu, província de Suzhou inconsciente, a sangrar, mal-nutrida e com várias costelas partidas. Linlin foi viver com uma avó quando tinha oito meses de idade, pois os pais não tinham tempo para cuidar dela, mas regressou em Abril último à casa dos mesmos pais, o que, naturalmente, estranhou. A pequena Linlin não reconhecia a Wang Changxiu, a sua mãe natural, como mãe, uma vez que foi criada pela avó e raramente a via. Isto irritava Wang, pois a criança recusava chamá-la por "mãmã". Linlin tem um irmão de nove anos e uma irmã de três, e a sua mãe está grávida de sete meses (one child policy, hello?).


Linlin já consciente, com roupas novas que as enfermeiras lhe compraram.

Depois de recuperar os sentidos Linlin contou aos médicos que a mãe lhe batia com as mãos, com os pés, com paus, cabides, tijolos ou o que tivesse à mão. Enquanto se queixava, a sua expressão congelou-se de medo quando viu a mãe à porta da enfermaria para visitá-la. Wang Changxiu, de 41 anos, contou então que se sentia frustrada pelo facto da filha não a chamar de mãe, que a menina é desobediente, ignora-a, e que não tem os mesmos problemas com os outros filhos. Sobre as feridas infligidas à criança, Wang respondeu simplesmente que "Talvez tenham sido feitas por mim. E depois?". E depois que as autoridades não pensam da mesma forma, e Wang foi acusada de negligência, e detida. O testemunho dos vizinhos não é muito favorável. Aquele que chamou a polícia diz que via Wang a chutar a menina para fora de casa, e pisava-a enquanto a jovem tentava arrastar-se para dentro. Outro vizinho diz que criança só comia duas refeições por dia: "Davam-lhe o pequeno-almoço, não almoçava e à noite comia os restos que a família deixava". Wang Changxiu foi libertada mediante fiança por se encontrar grávida.

1 comentário:

Anónimo disse...

estúpida da mãe,coitadinha da menina ela só não se lembrava dela porque nunca a via.ela devia era ir presa para sempre