terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Macau violento


1) Um taxista foi agredido barbaramente pr um grupo de marginais durante o fim-de-semana, encontra-se internado em estado grave e é provável que fique paralisado da anca para baixo. O homem foi atacado enquanto fazia o turno da noite na Av. Coronel Mesquita, não muito longe do centro no cidade. As autoridades detiveram oito suspeitos com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos, que se suspeita estarem embrigados no momento do assalto. Tudo o que levaram foi algum dinheiro e o telemóvel. O taxista de 35 anos, pai de dois filhos menores, não se encontra segurado, visto ser "trabalhador por conta própria". Um filme que já vimos em qualquer parte, e que volta a levantar questões sobre a segurança.

2) Entretanto hoje foi encontrado um turista sul-coreano enforcado numa árvore no COTAI. As autoridades afastam a tese de suicídio, suspeitando que a vítima, de 31 anos, tenha sido morto primeiro e depois pendurado na árvore. O homem era suspeito de vários crimes e aguardava julgamento, e o caso poderá ter a ver com dívidas ao jogo. Também um cidadão vietnamita foi brutalmente agredido na noite de ontem, não tendo resistido aos ferimentos e falecido no hospital. A PJ está a investigar se existe alguma relação entre os dois casos. Veja aqui a reportagem da TDM.

4 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Esta "pacatez" começa a ser assustadora.

Anónimo disse...

Ainda estamos longe dos anos doirados de 97 e 98...

AA

Anónimo disse...

Um dos deputados que peça ao governo para fazer uma lei a proibir isto.

Anónimo disse...

É perturbante, não tanto o caso do sul-coreano (dívidas de jogo e criminalidade relacionada com este já se sabe como é), mas sobretudo o do taxista, que esse, sim, mostra que qualquer pessoa se pode meter em apuros sem os procurar. A tendência mundial é esta: criminalidade e mais criminalidade. Mas em Macau não estamos muito habituados a isso. Espero que o mau início deste ano não seja nenhum prenúncio do que aí está para vir. Agora que Macau quer ficar legislativamente "moderno" como o resto do mundo, seguindo-lhe os exemplos, é natural que a modernice dê para o torto, como tem dado por esse mundo fora.