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A Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) está furiosa, e com razão. A editora Leya, a preferida da maioria das escolas, admitiu na quinta-feira aumentar consideravelmente o preço dos manuais escolares para o próximo ano lectivo, com a desculpa de que estes "têm que ser adaptados ao novo acordo ortográfico". Albino Pais, presidente da CONFAP, considera esta atitude "desrespeitosa", e afirma que a editora "visa apenas o lucro, numa altura de recessão, em que as famílias portuguesas passam por mais dificuldades". A CONFAP sugere às escolas que procurem outra editora.
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