domingo, 6 de junho de 2010

Mundial 2010: análise do Grupo A


ÁFRICA DO SUL: os "bafana-bafana" regressam a um mundial oito anos depois, tendo falhado a qualificação em 2006. Os sul-africanos, orientados pelo brasileiro Carlos Alberto Parreira, campeão com o Brasil em 1994, foram afastados da última Taça das Nações Africanas logo na primeira fase, e provavelmente não se qualificariam para o mundial, não fossem o país organizador. As maiores estrelas são o médio Steven Pienaar, do Everton, o defesa Aaron Mokoena, que disputou a última final da FA Cup pelo Portsmouth, e o avançado Bernard Parker, que se sagrou campeão dos Países Baixos ao serviço do Twente. O factor casa poderá ser determinante para uma eventual passagem aos oitavos-de-final.


MÉXICO: O México tem a seu favor o facto de se conseguirem qualificar sempre para os oitavos-de-final, desde 1986 (em 1990 não participaram devido a castigo). O treinador Javier Aguirre, que leva os mexicanos ao 14º mundial, "salvou" uma fase de qualificação que começou muito mal, com três derrotas em quatro jogos. O México tem vários jogadores a actuar fora do peculiar campeonato mexicano, como são os casos dos jovens Carlos Vela (Arsenal, Inglaterra) ou Giovani dos Santos (Galatasaray, Turquia), o médio Andres Guardado (Deportivo, Espanha) ou a maior estrela da equipa, o central do Barcelona, Rafael Marquez.


URUGUAI: Os uruguaios são os "outsiders" deste Grupo A. Orientados por Oscar Tabarez, qualificaram-se apenas no play-off sul/centro americano contra a Costa Rica, e não chegam aos oitavos-de-final desde 1990, nos tempos de Enzo Francescoli. Hoje as estrelas são outras; o avançado Luis Suarez foi o melhor marcador do campeonato holandês pelo Ajax (33 golos), Diego Forlan venceu a Liga Europa pelo Atletico Madrid, e Maxi Pereira foi campeão português com o Benfica. Apenas um jogador alinha no campeonato uruguaio: o médio Egídio Rios, do Peñarol.


FRANÇA: A França já demonstrou em fases finais de campeonatos do mundo que é capaz do melhor, e do pior. Finalistas há quatro anos, os homens do controverso Raymond Domenech qualificaram-se por uma unha negra, ou melhor, uma "mão negra" frente à Irlanda nos play-off da zona UEFA. Este ano os franceses já não contam com Zinedine Zidane, o "carregador de piano" dos mundiais de 1998 e 2006. A maior estrela é Franck Ribery, avançado do Bayern de Munique, que juntamente com os veteranos William Gallas e Thierry Henry, deverá ser muito pouco para fazer novo brilharete.

Previsão: África do Sul e México

3 comentários:

João Alves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

1st comment!

Anónimo disse...

Apesar de tudo, aposto na França em vez do México.