As Forças de Libertação do Estado de Cabinda/Posição Militar (FLEC/PM) reivindicaram esta sexta-feira um ataque à escolta militar da comitiva da selecção do Togo na região de Massabi, naquela província angolana disputada pelo movimento separatista.
"Às 15 horas de sexta-feira, a resistência das FLEC/PM realizou um ataque no sector de Massabi contra as Forças Armadas Angolanas, que escoltavam a selecção nacional do Togo", diz um comunicado enviado para a agência Lusa, assinado por Rodrigues Mingas, secretário-geral da organização, "em representação do estado maior operacional das FLEC/PM".
Do ataque, resultou "um morto e três feridos graves nas fileiras inimigas" e nenhuma baixa do lado da resistência, indica o mesmo comunicado, que não refere nenhuma vítima entre a comitiva togolesa.
"Esta operação comando não é mais do que o começo de uma série de ações dirigidas que vão continuar em todo o território de Cabinda", conclui o texto.
Mas de acordo com um porta-voz do Ministério do Desporto do Togo, no ataque "o motorista do autocarro morreu no local" e entre os feridos estão dois jogadores e dois médicos.
O autocarro que transportava a selecção do Togo foi, recorde-se, metralhado ao atravessar a fronteira entre o Congo e o enclave Angola, onde se vai realizar a Taça das Nações Africanas (CAN'2010).
Segundo Alaixys Romao, um dos jogadores da equipa africana, sete pessoas foram baleadas, duas delas jogadores. O avançado Thomas Dossevi, do Nantes, disse que vários jogadores se encontram em estado grave. "Atiraram nos jogadores como se eles fossem cães e tivemos que ficar 20 minutos debaixo dos assentos para escapar às balas", disse o internacional do Togo. Ainda segundo Dossevi, o ataque foi executado por homens encapuzados fortemente armados.
In Record
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