O ex-presidente peruano de ascendência japonesa Alberto Fujimori foi condanado a 25 anos de prisão pelo envolvimento directo na morte de mais de 25 pessoas em Novembro de 1991 e Julho de 1992, tendo ordenado dois massacres por esquadrões da morte contra alegados membros do grupo maoista Sender Luminoso. A condenação é a primeira de um chefe de estado democraticamente eleito no seu próprio país. A filha de Fujimori, Keiko Sofía Fujimori Higuchi, de 33 anos, promete "limpar o nome do pai". Keiko é membro do congresso peruano, e perfila-se como uma das mais fortes candidatas às eleições gerais de 2011, que escolhem o novo presidente. Keiko goza de uma popularidade tremenda, e o próprio Alberto Fujimori é considerado por muitos "o melhor presidente da história do Perú", tendo conseguido durante os anos 90 balançar as contas daquele país sul-americano pela primeira vez em décadas através de um conjunto de políticas neo-liberais que ficaram conhecidas como "Fujishock".
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