terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

As cinzas do Mandarim


Uma notícia triste para a arquitectura. A torre de 44 andares do Hotel Mandarim Oriental, em Pequim, projectado pelo conceituado arquitecto holandês Rem Koolhaas (autor da Casa da Música, no Porto), foi ontem à noite consumido pelas chamas. O edifício, uma espécie de nova menina dos olhos da capital chinesa, tinha a inauguração marcada para Julho. Suspeita-se que o fogo tenha sido causado pelo rebentamento ilegal de fogos de artifício, lançado para comemorar o último dia do Ano Novo Chinês, assinalado ontem. As novas instalações da CCTV (também desenhadas por Koolhas) a cerca de duzentos metros do Hotel, não sofreram danos de maior. Pelo menos um bombeiro morreu e seis ficaram feridos no combate às chamas.

2 comentários:

Anónimo disse...

ja'te digo que a arquitectura e principalmente as cidades passam bastante bem sem esses mamarrachos, se formos todos rem koolhaas as cidades desfiguram-se, a china deixa de ser chinesa, o porto deixa de ser tripeiro e por ai a fora.

melhor arder essa merda de edificio cheio de material inflamavel, poluente e de grande consumo energetico que alimenta o egocentrismo destes arquitectos que arder uma das casas tradicionais tipicas de pequim

Anónimo disse...

Ó Leocardo, pensava que incêndios
em edificios provocados por fogo
de artificio só aconteciam na Tailândia, país 3 mundista, mas afinal não