Tenho recebido alguns comentários de pessoas (ou pessoa) que acha que esta ou aquela posta não são interessantes, que algumas se tornam repetitivas, que os vídeos não sei quê. Já disse no passado que não ia fazer mais artigos sobre os objectivos ou o propósito do blogue, mas aqui vai mais uma vez.
Como já expliquei, o Bairro do Oriente é um espaço livre onde qualquer um pode deixar comentários e opiniões, e nos dez meses e meio de existência deste espaço, só eliminei um comentário, de alguém que se fazia passar por mim. Só que enquanto o blogue é de todos, a linha editorial e alinhamento das postas é da minha responsabilidade apenas. Existe um e-mail nos links à direita onde o leitor pode apresentar sugestões, e algumas já foram publicadas.
Já disse e não me canso de repetir que não tenho ambições a ser jornalista ou colunista, não ganho um avo que seja com o blogue. Não recebo uma pataca por visita ou por comentário (e até dava jeito...) e não vivo de publicidade. Só faço publicidade (restaurantes, lojas, discos, filmes, outros blogues, etc)desinteressadamente, de sítios e coisas que gosto. Já falei de coisas que não gosto, mas dentro dos limites da razão e com conhecimento de causa, e na maioria dos casos sem referir locais ou pessoas.
Se há temas que ficam por discutir, ou é porque não tenho interesse ou conhecimento suficiente para discuti-los. Isto é um blogue, não tenho a obrigação de informar, falar de tudo ou sequer ser imparcial. O tal código deontológico não se aplica aqui. Ninguém é obrigado a ler, a ver os vídeos ou a comentar. Se uma posta sobre o aumento do preço do feijão tiver 20 comentários, e outra sobre o sentido da vida não tiver nenhum, isso é apenas resultante da vontade dos estimados leitores, o que não vai alterar minimamente o sentido do blogue ou fazer-me falar mais do feijão do que da vida.
Costumo dizer em tom de brincadeira que quando há poucos comentários, é porque toda a gente concorda. Todos os artigos são saídos directamente da minha cabecinha, excepto quando devidamente indicado. Às vezes falo de notícias de média estrangeiros que passo para português quase como tradução, mas não invento nada. Há por aí um senhor que já expressou publicamente que não gosta de mim, que eu incomodo a sua senão perfeita existência, que me acusou de “plágios”. Isto sem concretizar, sem se referir exactamente ao quê e de quem ando eu a roubar.
Agredecia que caso alguém detectasse um plágio neste blogue, que indique imediatamente qual a proveniência original, para que eu seja imediatamente desmascarado como uma fraude e aí algumas pessoas vão finalmente respirar de alívio, pois podem assim continuar a ser os donos da verdade absoluta, sem interferências externas. Posto isto, obrigado a todos por terem a paciência para ler estes chatérrimos e repetitivos artigos. Um abraço.
PS: O artigo chato e repetitivo de hoje, sobre a Educação Sexual, sai amanhã. Obrigado pela compreensão.
10 comentários:
o leo ficou mesmo chateado...
Infelizmente é assim, quando se deu a queda do(s) muro(s) pensámos que ia finalmente chegar o século das pessoas, só que estávamos enganados. Temos a publicidade a dizer o que comprar, os políticos a dizer o que fazer, e os noticiários a dizer o que lhes convém. E os de baixo a comerem-se para chegar lá a cima. Coragem e bom trabalho.
É mandá-los bugiar!
Muito raramente concordo consigo, mas desta vez tem razao.
óh Leo isso e' dorzinha de cotovelo
toda a gente ve^ o blog,
e' como algumas gajas tugas que sofrem pro viver em Macau á conta de terem chinesas elegantes e bonitas a levarem os estrangeiros que elas imaginavam merecer
Leocardo o difamador passou a santo?
Basta compararmos este com o blog anterior que o autor tentou apagar...
Nao sofrem com as chinesas, nem por as chinesas serem mais bonitas ou elegantes, a beleza e a elegancia e' discutivel e depende dos gostos. Nem sofrem por terem sido enconrnadas com uma chinesa, mesmo se fosse com outra portuguesa, o acto e' que magoa.
Sofrem pela atitude dos homens, sejam eles maridos, namorados, ou simplesmente a sociedade, que as fazem sentir-se inferiores. Nao sao melhores nem piores, mas e' essa ideia que os homens aqui em Macau lhes transmitem. Tao simples quanto isso. Enfim...
As portuguesas nao se sentem na posse dos portugueses, mas se ha uma relacao conjunta, em que ambas as partes acordaram, ha certos valores que os nossos pais, a nossa sociedade e porque nao, a religiao, nos incutiram e devem ser respeitados.
Compreendo-te.
Bem sei que é preciso ter muita pachorra mas ignora alguns comentários pois este blog é um marasmo neste deserto cultural chamado Macau
O Hugo, deixe as palavras caras...
marasmo
do Gr. marasmós, magreza extrema
s. m.,
extenuamento;
fraqueza geral;
abatimento progressivo;
apatia profunda;
fig.,
enfraquecimento das forças morais;
estagnação.
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