Morreu na passada sexta-feira o médico Jacob "Jack" Kevorkian, conhecido apenas por "Dr. Kevorkian" ou ainda por "Dr. Suicídio". Kevorkian, norte-americano de ascendência armena era escritor, pintor, músico, patologista e a sua faceta mais conhecida, eutanasista. Kevorkian assistia pacientes em fases terminais de doenças a cometerem eutanásia, ou "suicídio assistido". Fizeram-se comparações ao Dr. Josef Mengele, o médico nazi dos horrores, mas tudo o que Kevorkian alegadamente fazia era assistir pessoas que estavam a sofrer e queriam morrer com dignidade, e era um dos mais conhecidos activistas da causa da morte assistida. Se isto está certo ou não, cabe ao leitor decidir na sua consciência, mas eu acho errado. Além disso é também ilegal, o que valeu ao Dr. Kevorkian oito anos na prisão, de uma pena de 10 a 25 anos por homicídio. Ao contrário dos seus pacientes eutanasiados, o Dr. Kevorkian morreu tranquilamente no hospital, de causas naturais, aos 83 anos.
4 comentários:
Acho que não cabe a leitor nenhum decidir. São escolhas individuais, e nós não somos ninguém para decidir pelos outros.
Foi uma pessoa de uma coragem de louvar e que merecia outro tipo de tratamento. E se foi preso, foi preso não por ser criminoso, mas sim por ser mais uma vitima do sistema de justiça paleolítico norte-americano.
AA
Claro,só dizes isso porque não calhou-te nenhum familiar.
Se não és parvo fazes-te, anónimo das 15:13. Se fosse um familiar, era tão livre de tomar as suas decisões individuais como qualquer outra pessoa. Ninguém tem o direito de fazer outros sofrer contra a sua vontade. E o Dr. Kevorkian limitava-se a aliviar o sofrimento a quem lho pedia. Há escolhas individuais que nenhuma lei devia ter o direito de regular.
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