A Sandra, que reside em Macau há 4 anos, é como o seu nome indica, uma mulher (duh...), e agora que deixou a tal entrada com a data de ontem, estragou-me a piada - juro que era para chamá-la de "Cecília Carmo de Macau". Paciência. O "post", o décimo desde que arrancou com este projecto a 16 de Dezembro último, na sequência da cobertura que fez ao mundial de clubes da FIFA no Japão, aborda exactamente "as mulheres nesse mundo predominantemente masculino" que é o futebol, e neste particular na vertente da análise desportiva. Interessante.
Já havia deixado claro neste artigo aquilo que penso do futebol feminino - "não existe" - mas para se gostar de futebol o género é irrelevante. O que se passa, sobretudo nos países onde o futebol é de longe o desporto mais popular, é que existe um certo sentimento "patriarcal" no que diz respeito ao desporto de alta competição, onde a componente física tem um papel primordial. No entanto conheço muitos homens que não gostam de futebol, ou não ligam (o meu irmão, por exemplo), e a diferença é que estes normalmente se abstêm de falar do que não sabem, ao contrário do que acontece com as mulheres. E pronto, fica aqui o último comentário chauvinista de 2016.
À Sandra desejo a melhor das sortes com este seu novo projecto paralelo à sua profissão, que seguirei com interesse, pois adoro futebol. Quanto à questão do género, pelo menos da minha parte não tem importância alguma, pois deu para perceber que ela aqui fala do que sabe e daquilo que gosta. Se uma vez ou outra cometer uma imprecisão, mais ou menos grave, bem, isso são ossos do ofício. Errar é humano, ou numa versão adaptada por mim dessa velha máxima, "O disparate é como um anjinho: não tem sexo".
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