quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Enfim, paneleirices...


Não podia estar mais em sintonia com o disse Ricardo Araújo Pereira nesta entrevista ao jornal i: também não penso em sexo homossexual cada vez que oiço ou leio a palavra "paneleirice". O que é isto, uma "paneleirice"? É uma mariquice, pronto. Também não serve? Um capricho, uma birra, uma extravagância, um exagero, sei lá, uma chatice do caraças. E assim, pode ser? Óptimo, era o que faltava se aqui na minha tasca tivesse que aturar este tipo de...paneleirices. Ah ah! Estão a ver? Aí está! Por outro lado...



Ooops! "Por outro lado" quer dizer "de outra forma", e não do outro lado....daquele lado, entendeu, ó sua alteza...oops! Outra vez, por "alteza" quero dizer "soberano", e não necessariamente "rainha da Primavera". Ah, não se preocupe que não lhe peço desculpa, pois isso seria uma atitude de um cavalheiro, que é daquelas coisas que se tem com as senhoras. No blogue Jugular, onde Pedro Côrte-Real assume...oops, quer dizer, "dá a cara" como protagonista do episódio que RAP descreve na sua entrevista ao i, e depois desata com uma data de PANELEIRICES, e não porque seja aquilo que se espera dele por ser, e citando o próprio, "paneleiro"; há homens heterossexuais que amiúde desatam com paneleirices parecidas, e das mulheres nem se fala - umas autênticas peritas na (des)arte da paneleirice! Agora, como vice-presidente da ILGA, e que devia estar mais preocupado em evitar este tipo de saloiice (para não me repetir), sinceramente fica-lhe mal. E olhem lá que o RAP deu a cara pelo direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, e foi apresentador da gala Arco-Íris. Nem ele nem eu temos nada contra essas paneilirices. São as outras como esta que nos chateiam, tá a ver?


PS: Será que os lituanos ficam ofendidos se lhes dissermos que têm uma bandeira (em cima) um bocado..."paneleira"?


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