quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ordem para sambar


A Escola de Samba do Viradouro elegeu como rainda da sua bateria no Carnaval deste ano uma menina de 7 anos, filha do presidente da Escola, Marco Lima. Júlia, assim se chama a menina, gerou uma enorme controvérsia em todo o Brasil e não só pelo facto de ser rainha de um desfile onde normalmente predomina o deboche e a nudez. Claro que para mim e para o leitor isto é bestial, mas estamos longe de imaginar a nossa filha de sete anos ali no meio do calor carnavalesco do Rio de Janeiro. O caso chegou mesmo aos tribunais, que autorizaram (?!) a menina a desfilar. Segundo o site do UOL: "O Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente questionou a presença da menina, apontado a conotação “sexual” do posto. De acordo com a decisão da juíza Ivone Caetano, ser rainha de bateria não significa necessariamente erotização". Claro que não, ver uma menina de sete anos semi-nua em cima de um carro alegórico, a mexer-se como se tivesse comichão não é "erotização". É pedofilia.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não me parece muito diferente daquelas crianças macaquinhas de imitação que cantam e fazem outras palhaçadas e que adquirem estatuto de estrela sem que ninguém se choque.