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Os blogues dos outros
na sequência dos protestos causados pelo despedimento de vários trabalhadores numa das concessionárias da jogatana aqui da terra, aí está a medida ansiada por todos! a partir de janeiro, os trabalhadores dos casinos vão usar uma placa a indicar a sua origem. residentes e não residentes vão ser facilmente identificáveis a olho nu. pena é que na entrada dos casinos não ponham também uma placa: este casino é explorado por uma sociedade cujos accionistas são não residentes. este por residentes. este por 50% residente. aqueloutro 10% residente. assim ficaria tudo em pratos limpos e os clientes saberiam onde estavam a pôr as suas poupanças. mas bom mesmo era que todos pudessemos usar uma placa: por exemplo os residentes não permanentes usariam uma. os permanentes outra. aqueles que vieram para Macau antes de 1999 seriam contemplados com a placa de ouro. os que chegaram depois, a de prata, e assim sucessivamente... chaparia a rodos!Santiago, MACA(U)quicesO incómodo que os blogues provocam nalguns políticos lembra-me o tempo em que ajuntamentos de três pessoas equivaliam a uma manifestação. Se o cidadão anónimo se limita a expressar a sua opinião ao vizinho, ao colega de trabalho ou ao companheiro da bica está bem, mas se lhe ocorrer fazer chegar essa opinião a umas dezenas, centenas ou mesmo milhares de pessoas isso incomoda os políticos. Começa-se logo a questionar quem é tal pessoa e se o blogger quiser continuar anónimo como sempre foi na vida anda muito boa gente a tentar identificá-lo.Jumento, O JumentoManuela Ferreira Leite pronunciou-se acertadamente no sentido de criticar o Governo sobre as grandes obras públicas que não irão diminuir o desemprego dos portugueses, mas sim de caboverdianos e de ucranianos. Uma verdade indesmentível. José Sócrates foi esta tarde discursar para o Parlamento e praticar a mais indigna demagogia ao acusar a líder do PSD de esta ter atacado e discriminado os caboverdianos e os ucranianos. Lamentável. João Severino, Pau Para Toda a ObraUm homem digno derrotou outro homem digno numa das mais emocionantes campanhas eleitorais de sempre. Barack Obama, o filho de um imigrante do Quénia, ascende ao mais elevado cargo político do planeta numa prova viva do que é o sonho americano: quem vem do nada pode ambicionar tudo. Em nenhum dos países europeus que gostam de dar lições de moral e de correcção política aos Estados Unidos uma eleição destas teria sido possível. Pedro Correia, Corta-FitasRelativamente a Barack Obama, Do Portugal Profundo tenho divergências nos costumes (nomeadamente, no aborto), na política internacional e defesa (proteccionismo e guerra contra o fundamentalismo islâmico) e apoio na maioria dos temas da política económico-social (com relevo para o sistema de saúde, equilíbrio orçamental, maior regulação da actividade financeira). Todavia, tenho esperança de que o discurso inspirador, mas sereno, de Obama, se materialize na sua política e nos resultados para o desenvolvimento, bem-estar e segurança dos EUA e do mundo.António Balbino Caldeira, Do Portugal ProfundoTal como os americanos, o actual governo deles é uma grande bosta, podemos lhes perguntar, a maioria dirão que Bush não presta e que não concorda com a sua governação, que foi por falcatruas que ganhou o segundo mandato, o mesmo se passa connosco, com uma diferença, sabem separar bem o Governo do País. Continuam a amar e a orgulhar-se dos EUA, continuam a construir no que acreditam, apesar de terem as mesmas dificulades que nós, porque ao contrário do que podemos pensar em América também há muita pobreza, problemas na saúde, de educação e o racismo.Gotícula, O Eu UniversoVi ontem o Colin Powell chorar na CNN e lembrou-me tanto um grande senhor do cinema, o James Earl Jones. E li o discurso de vitória da América e fiquei com a ideia de que apenas pela palavra (essa coisa que se esfuma rapidamente, porque é apenas palavra mas se nos cola à roupa, porque é Palavra) a coisa já mudou – uma vez mais mudou. A emoção do Colin Powell lembrou-me o 25 de Abril, que sim, também desiludiu, mais cedo ou mais tarde tudo desilude, mas that’s not the point, the point is: já cá canta! Uma boa parte dos americanos estão assim ainda hoje, passadas mais de 36 horas: ainda com a sensação de que já cá canta. Ou o facto de já não haver no meu corpo sinais do croissant com creme que comi há dois anos significa que, afinal, de um ponto de vista hermenêutico, nunca o comi? E se o discurso de vitória do Obama foi lindo (há bocado tive um lapso feliz e disse “discurso de vitória da América”, a postura de McCain foi de uma dignidade impressionante. Dizem: “Ah, mas é fácil ser digno na derrota.” A esses eu respondo: eu já estive lá e olhem, filhos, não é. Rui Zink, Rui Zink versos livroA histórica madrugada de ontem terminou com o discurso do Obama em que ele deu forma ao "Yes We Can" no exemplo de uma mulher de 106 anos que foi votar naquele dia levando consigo o cartão de eleitor e o testemunho dos últimos cem anos da história dos EUA. Uma mulher que viu o pai viver o final da escravatura e que agora vai votar num negro para presidente dos Estados Unidos, convencida que Obama é a sua filha que foi às compras e nunca mais voltou, mas isso não é importante.OMal, O Mal está feito (outra vez)Se eu fosse escultor preparava para o próximo verão uma exposição a que chamaria "crianças ao sol" só para poder ouvir todos os dias na rádio "evite a exposição de crianças ao sol"Arcebispo de Cantuária, Blogue AtlânticoO que é que o Freddy Krueger e o Santana Lopes têm em comum?
Quando pensamos que já eram, aparecem outra vez para nos assombrar!Minerva MacGonagall, Avada Kedavra
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