Polémicas à parte, foi hoje anunciado o programa do XIX Festival de Artes de Macau, que se realiza durante o mês de Maio. São mais de trinta actuações de artistas de Israel, Índia, México, Holanda, Espanha, Canadá e Coreia do Sul, e, como é claro, de Macau e do Interior da China.
É de Israel o espectáculo que inaugura o Festival. No dia 1 de Maio o Grande Auditório do (seu) Centro Cultural será colorido com o "The Alluminium Show", uma apresentação que combina a mecânica e os efeitos visuais. No dia 3 a
Orquestra Chinesa de Macau oferece, também no Centro Cultural, “Concerto para Piano O Rio Amarelo”, com participação especial do prodigioso violinista Li Chuan Yun e o pianista Yin Chengzong.
Os Doçi Papiáçam de Macau marcam o seu regresso com mais uma peça, desta vez inteiramente falada no dialecto maquista. Chama-se "Sórti Dóci" (Doce Sorte) e aborda o tema do desenvolvimento súbito da economia de Macau, a febre dos casinos e as perspectivas dos jovens face a estas novas especificifades do território. Será nos dias 10 e 11 no Grande Auditório.
Outros destaques para o
Nederlands Dans Theater II (dia 27, CC), o grupo mexicano
Sensorama (dias 16 a 25 de Maio, Casa de Lou Kau) ou o
Nuevo Ballet Español, que encerra o festival no dia 30 com o ballet "Sangre Flamenca", também no CC. De Portugal vêm Uxu Kalhus (leia-se "os chocalhos") um grupo folk, pouco conhecido, a fazer lembrar os saudosos Pogues. Com as devidas distâncias, claro.
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