Agora que se volta a falar em Macau dos direitos dos animais, e algumas associações defensoras dos indefesos quadrúpedes, peludos, penados, rastejantes, saltitantes, esvoaçantes e afins vêm a público criticar a proposta para a famigerada e eternamente adiada lei que os visa proteger, resolvi fazer o meu habitual "teste de laboratório", de modo a perceber melhor como vamos nisto de relações inter-espécie. Para o efeito recorri, como faço sempre, ao sítio "Direitos dos Animais", do Brasil, que se pode considerar uma medida revista revista e aumentada da nossa afeição pelos animais, e em geral do julgamento que fazemos em relação a esta problemática e à forma como devemos legislar de maneira a manter um equilíbrio harmonioso na sociedade - cada macaco no seu galho (salvo seja). Antes de apresentar as minhas conclusões, gostaria de apresentar alguns casos que demonstram a preparação (ou a falta dela) de algumas pessoas para viver numa sociedade tolerante, civilizada e regrada. Vejamos:
O primeiro caso, que já tinha feito referência noutro artigo dedicado a esta intrigante definição de "zoófilia", diz respeito a um alegado estupro e morte de uma burra em Pernambuco. Tal como já tinha referido ontem, é impossível determinar se o autor desta hedionda e bizarra violência terá primeiro gozado das virtudes da asínica vítima, ou se procedeu primeiro ao seu abate para depois então agravar o já por si reprovável acto de bestialidade com outro de necrofilia. E agora perguntam vocês: "como sabia o proprietário do animal que este foi vítima de estupro? Viu? E se viu, porque não impediu? É suspeito...". Que nada, pá, ora essa, a resposta é muito simples: o dono da burrita encontrou preservativos usados junto do local do "crime". E depois deste, ahem, "achado macabro", o que fez ele? Filmou o cadáver da bichinha durante quase dois minutos e levou as imagens até à delegacia como "prova". Ei-las:
Não se deixem enganar pelo título do vídeo, pois desenganem-se se pensam que vão assistir a imagens de expressão do amor físico entre o homem e a besta de carga seguido de "burricídio", e muito menos quaisquer imagens de violência, apesar do "site" avisar para "cenas fortes": a única coisa que ali vemos é uma burra inerte amarrada a uma árvore; dizem-nos que está "morta", mas podia muito bem estar a dormir a sesta ao sol, nada ali nos conveceria do contrário. Durante o tempo em que o proprietário da pobre burrita esteve na delegacia, o criminoso voltou ao local do crime, e segundo o lesado "atirou para longe os preservativos usados e mudou a posição da corda com que a burra morta estava presa à árvore". Porquê? Sei lá, será este um caso para o Inspector Monk?
Por muito bizarra ou surrealista que uma notícia desta natureza possa parecer, nada fica mais próximo da realização completa do absurdo do que os comentários dos leitores da página "Direitos dos animais". Reparem como um simples caso de bestialidade e violência contra um animal, uma burra, cometido no interior do Brasil é entendido como um prenúncio do fim do mundo - isto segundo a leitora Ana Cecília, que deve estar descontente com a sua vida como bípede racional (?). Interessante o comentário de uma tal Amélia Rennise, que de coração nas mãos interroga-se "até onde pode chegar a maldade humana". A Amélia nao deve ver os noticiários, e muito menos ler um livro ou outro de vez em quando, mas só para ficarmos conversados, dou-lhe um exemplo: nos anos 40 do século passado aconteceu algo que ficou denominado por "holocausto" que provocou a morte não a uma burra apenas, mas a milhões de pessoas que foram depois cremadas e feitas em sabão, não sem antes terem sofrido torturas em alguns bem piores que as da burra - e sem preservativo. Entretanto o leitor Márcio Vicente da Silva produz um pensamento tão profundo que resume anos de pesquisa sobre a evolução das espécies: "o ser 'humano' consegue ser a pior de todas as espécies". Se existisse um Prémio Darwin, era ele o primeiro laureado. Só não entendo é porque não se demite da espécie que tanta repugnância lhe provoca. Finalmente a extasiada deste grupo, a leitora Joyci Magni, que começa por dizer que o violador-burricida é "filho do capeta", e a seguir sugere que "alguém lhe faça a ele o mesmo", e que se "filme" todo o processo, "só para ver a cara do idiota". É isto que fere de morte a credibilidade destas associações: pouco importa que sejam compostas por uma maioria de gente inteligente, bem intencionada e sóbria, que haverá sempre um ou outro "terrorista" que leva a que as pessoas pensem duas vezes antes de lhes dar ouvidos.
Ora ainda bem que chegámos a esta encruzilhada da Justiça onde se mistura os direitos dos animais, a religião e a pena justa a aplicar aos eventuais agressores. A leitora Meire Melhan diz-se "sem palavras", mas encontra consolação no facto do "maldito" que fez "esta barbárie" ir para um certo sítio, e convida-nos a ver qual sítio, piscando o olho sorridente, como quem está cheia de certezas do que diz. Depois vemos uma ilustração de uma das muitas imagens associadas com Satanás (uma das mais comuns e insonsas, por sinal) que nos diz: "ei você quem maltrata animais, estou te esperando aqui no [Inferno]". Está feita a reserva, portanto. A leitora Susana Teodoro Ferreira vai mais além e remete-nos aos tempos da bíblica arca, que segundo a Bíblia era uma espécie de barco gigante onde o patriarca Noé juntou "um animal de cada espécie" antes que Deus lançasse o dilúvio que acabou com a toda a vida no planeta - e fez isto porque "nos ama", não se esqueçam. A Susana discorda do plano original do criador, que devia "deixar só os animais na arca". Não vou entrar agora aqui em discussões sobre a veracidade dos contos bíblicos, mas gostaria que alguém me esclarecesse: o tal Deus de que falam é o mesmo que se pelava por sacrifícios de cordeirinhos inocentes, e mandava os judeus pincelar as paredes das suas casas com o sangue dos mesmos durante a Quaresma? Esse Deus? Ah....adiante. Depois de mais uma sugestão de "violentar o FDP", temos um enigmático "Deus me livre", da autoria de uma tal Arlete Inês Berscz. Deus a livre do quê, exactamente? De ser estuprada? Ou se ser estuprada com preservativo?
Agora um caso mais sério (se os há): um major da Polícia Militar em Alagoas foi a casa da uma vizinhas e disparou sobre o seu cão, tudo porque no dia anterior o cão do oficial brigou com este, quando os dias se encontraram na rua, na hora dos ixis. O cão sobreviveu, mas após uma operação complicada e dolorosa foi-lhe removida a mandíbula inferior. O major foi processado, e a meu ver muito bem, e isto ultrapassa o mero conceito de direitos dos animais: este tresloucado, com licença de porte de arma poderia muito bem ter disparado sobre uma pessoa. E se fosse uma criança que tivesse - ou por traquinice, ou acidentalmente - magoado o cão do tipo? O que vos vou mostrar a seguir não faz qualquer sentido, e já vão ver porquê.
No Tribunal da Praça Pública temos Vilma Souza a dar o mote, com uma linguagem bastante "tauromáquica", desafiando o militar que agora se meteu num grande sarilho a "pegar um homem e não um animal". Bem, entendo que a senhora esteja fora de si, e é possível que seja apenas histérica, menstruada, na menopausa ou tudo isso ao mesmo tempo, mas pense bem: entre pegar um touro com meia tonelada e um baixote de 50 quilos, o que era melhor como castigo? Nem quando querem ser maus, injustos e sádicos estes fanáticos têm sucesso. Chiça! Depois temos mais sugestões idiotas de pessoas que damos graças por não terem qualquer poder de decisão na sociedade, como "fazer o mesmo para dar o exemplo", ou "triplicar as penas", e depois isto:
Vamos começar por baixo: Ana Cristina da Silva sugere que o major "deveria apodrecer na cadeia"; este é o problema das causas: quanto mais uma pessoa se dedica a uma, mais tudo o resto lhes começa a parecer acessório. Para este caso, no qual não encontro qualquer referência à reincidência do major, uma pena de prisão seria um castigo exagerado, mas não conhecendo os detalhes, fica sempre no ar a dúvida e não censuro quem quiser pensar o contrário, mas..."apodrecer"? Fátima Sabino traz um pouco de sobriedade à discussão, anunciando que o major pagou as despesas do tratamento do cão, e foi ainda condenado a contribuir para ONGs que se dedicam à protecção de animais, o que considero razoável. Contudo há quem pense que só isto não chega; Joyci Magni, a tal que em cima queria que o violador da burra fosse violado e filmado para "ver a sua cara de sofrimento" confirma aqui que é uma sádica, pedindo a identificação completa "do idiota", e acusa a lei de ser curta, pois seria justo "que lhe fizessem o mesmo". Agora reparem na primeira entrada, lá em cima, da autoria de outra personagem que já tinhamos ficado a conhecer, a Meire Melhan. Aqui em vez de uma ilustração do demo, resolve matar a cãozinho, que como vimos naquela notícia, não morreu. Mas reparem na rapidez de execução: "como está o cãozinho/morreu/maldito major". Dá até a entender que ela quer "fazer a folha" ao major, e o cão é apenas um alibi. Depois ela podia sempre alegar que pensava que o bicho tenha mesmo ido desta para melhor.
Este tipo de militância pelos direitos dos animais tem por hábito atraír gente menos honesta, que fica facilmente a perceber que há quem não olhe a despesas para internar um cão no quarto privado mais caro do Cedar's Sinai em Nova Iorque. Mas reparem nestes "trambiqueiros" tão trapalhões, que vieram com tanta sede ao pote que se esqueceram do essencial, e já vamos ver o quê. Assim temos a Daniela Picorelo a berrar (pelo menos penso que é isso que escrever tudo em maiúsculas significa) que um casal algures nos arredores de S. Paulo foi "vítima de dois incêndios criminosos", onde "perderam tudo", mas mais importante do que isso, "morreram 35 animais". Bom, para os defensores dos direitos dos animais pouco importa que tenham perdido tudo, e se os animais já morreram os activistas podem até atirar-se para o chão a chorar, mas pilim, que é bom, nadica. Nem para o funeral dos bicharocos. Mas atenção, sobraram dez cães, inexplicavelmente, e se os donos até aguentam a fominha, já os amigos de quatro patas vão derreter o coração dos generosos zoófilos, que podem depositar uma contribuição na continha lá em baixo, ou ainda "contribuir com ração, mantimentos .e assistência jurídica". Contem outra - claro que as pessoas vão mandar dinheiro, a UNICEF não vai lá levar as latas de comida de cão nem ninguém manda um advogado, que porra. Mas oiçam lá, um incêndio desta envergadura deve ter sido notícia na imprensa generalista, não? Diz que sim, e deixam lá um "link" que nos leva a isto:
E antes que ,me digam que vi a notícia em versão para "desktop" ou vice-versa, não cola: não há sequer a referência numérica para aquela notícia em particular. Uh uh, Jornal de Piracicaba, tudo bem, mas ajudava em termos de credibilidade ter lá qualquer referência à tragédia, nem que fosse: "hoje este jornal está de luto pela morte trágica dos 35 cachorros do sr. Jurandir e da D. Leandra". Nem isso. Mas quem são estes curiosos personagens?
Na primeira mensagem lia-se que o sr. Jurandir era "gari" (lixeiro). Acredito, mas acaba aqui a minha crença no resto do "papo furado". Ficou inválido depois de uma queda, e para piorar as coisas tem ainda cancro dos intestinos, diagnosticado com um "timing" espectacular, como já vamos ver. Do que se vê na imagem em cima, eu diria que tem ar de malandro, mas as aparências aqui iludem mas de uma forma parva e patética. A D. Leandra "é cega" - dizem. Se estamos a falar daquela senhora na imagem em baixo ao meio, só ficaria convencido se tivesse duas crateras no lugar dos olhos, pois a cara inchada e o nariz torto podem ser resultado de um par de valentes tabefes na tromba aplicados pelo sr. Jurandir. Os cães podem ser uns cães quaisquer, e um frigorífico vazio só comove se vier acompanhado de uma criança etíope faminta a olhar para ele com olhinhos de cachorro-morto. Mais uma vez fica demonstrado que estes são amadores da burla, e dos piores.
Mesmo assim uns quantos activistas pelos direitos dos animais mais caridosos (ou burros) dão-lhes o benefício da dúvida, mas não antes pedirem o esclarecimento de algumas dúvidas - é lógico, se vão pagar querem saber o que estão a pagar. Aqui é que a porca torce o rabo, pois não só fica por explicar o que estão eles a fazer com 10 cães em casa, se "perderam tudo", como ainda ninguém engole o argumento de que "a polícia não quer ajudar". Estamos aqui a falar do Brasil, não da Somália. A persistência da tal Daniela Picarelo, que supostamente estaria apenas a divulgar a notícia soa a desespero - de quem já perdeu a parada. Agora o cúmulo do ridículo: o personagem do Jurandir primeiro lamenta-se de que "não está a chegar nenhuma ajuda", e a seguir, fazendo-se passar pela esposa (a tal que é cega, lembram-se?), ficamos a saber que o pobre homem foi diagnosticado com cancro nos intestinos nesse mesmo dia, depois do médico "ter olhado para uma colonoscopia que ele levou", e que "vai passar por exames pré-operatórios em Fevereiro e ser operado em Março. Em primeiro lugar deixem-me dizer que a senhora domina muito bem o teclado em "braille", e depois gostaria ainda de elogiar a frieza do "seu" Jurandir, que perante aquele cenário lembra-se de levar a colonoscopia ao médico. Já estou a imaginar a cena:
"- Ai Juradji, meu bein, oia qui disgraça, qui eu num posso porky sô ceguinha..."
"- Aê, que saco, né mêmo? Oia, fica cê aê nesse teu mundo di treva né, curtchindo o odô a cachorro quentji, qui eu vou levá a chapa qui tchirei do cu pó dotô vê i volto logo."
E pouco depois voltou a casa com a notícia de que tinha cancro dos intestinos, e apesar do casal não ter "nada, nada, nada" de coisa nenhuma, tem exames pré-operatórios marcados para Fevereiro e operação para Março. Isso é que á optimismo, pá! Além da vossa evidente babaquice, meus caros, esqueceram-se do mais importante: quando vão pedir grana aos amigos dos animais, que tem que ter o cancro é o cachorro, e não o dono. Que bisonhos.
No caso anterior vimos o exemplo de um conto do vigário mal executado por dois trapalhões, mas nem sempre os amigos dos animais podem ter tantas pistas de que se trata de um abuso da sua boa vontade . E reparem na quantidade de notícias que dão conta do sofrimento dos bichinhos: jovens que amarram foguetes a um cão, galinhas fervidas vivas, homem que manda fora um sofá com o cão embutido, e tudo no espaço de dois dias, e no mesmo país! Onde é que anda essa gente a executar todas estas maldades? No meio da rua em plena luz do dia? É no mínimo suspeito, e se conseguirem enxugar as lágrimas a voltar à razão, vão concordar comigo. Mas então os defensores dos direitos dos animais são assim, só más notícias que os levam ao desespero, depois ao donativo e sempre, mas sempre ao ódio pelo autor das agressões. Nada disso! Vejam só:
E pronto, aqui está. Para o "Direitos dos animais", é "civilizado" quem tiver um porco com 300 quilos a viver no seu apartamento, a dormir no sofá, a defecar no meio da sala e rebolar nas próprias fezes. E não digam que estou a tentar ser engraçadinho, porque é isso que os porcos fazem. E não vale a pena perguntar-lhes a razão, porque eles não entendem: são irracionais, não entendem que é errado chafurdar no próprio cocó. Os animais agem por instintos, e conseguimos identificamo-nos com alguns desses instintos, mas não com outros. As pessoas que tratam o cão como se fosse um filho, o que diriam se tivessem mesmo um filho e o vissem a farejar o cu de outra criança, a mascar os testículos ou a beber água da retrete? Talvez tenham faltado a essa aula, mas na escola primária ensinam-nos a distinguir animais domésticos de selvagens, de aviário e de quinta, só para mencionar os principais. Os domésticos podem viver connosco, os selvagens, como o nome indica, na selva, e os restantes nos mencionados aviário, caso das galinhas, e na quinta os porcos ficam mais precisamente num local conhecido por pocilga. Isto:
Se este local que vemos na imagem não vos faz lembrar o vosso lar, para um porco é aquilo que ele chama "casa". Tem um aspecto muito diferente daquela imagem acima desta, mas é aqui que um porco de 300 quilos pertence. Ah e por falar em 300 quilos...
E eis a conclusão com chave de ouro. Em cima lemos uma Bernardete Jardim aliviada pelo facto do porquinho "não ir parar à panela", a seguir o "Abrigo Ana Francisco" diz que "ama porquinhos", e na quarta entrada vemos uma Edina Aberle com pena do porquinho, porque está muito gordo coitadinho, e devia fazer um regiminho, ui ui, e que tal comprar ração "light" para ele, contratar um "personal trainer" e consultar um nutricionista. Quem sabe se ele lhe diz que devia cortar o bacon. Leram bem, "cortar o bacon", e não "cortar no bacon", porque meus amigos, a única coisa para que um porco serve é para ser comido. O porco não engorda porque o homem quer que ele engorda, mas porque come que nem um...porco, vêem onde quero chegar? O porco não tem a noção de linha, de higiene de conforto e todas essas coisas que são um exclusivo, e repito mais uma vez, dos animais racionais. Um porco que está ir para a matança não tem consciência desse facto, nem se começa a recordar da infância quando está prestes a levar uma facada na garganta. Nem o porco, nem as galinhas, nem as ovelhas, nem os atums - são animais irracionais.
Eu próprio defendo uma legislação que proteja os animais da brutalidade e da tortura, não sou hipócrita, como animais, mas é lógico que todos os animais que sejam destinadas ao consumo dos humanos devem ser processados de um modo salúbre, prático e directo, sempre evitando o mais possível o seu sofrimento. Agora atribuír qualidades humanas aos animais e tratá-los como tal, exigindo que se apliquem aos humanos infractores castigos mais duros do que o mal que eles fizeram ao animal, isso nunca. Penas de prisão, sim, mas em casos extremos e que evidenciem uma perversidade especial e coloquem em risco o bem estar social ou até a segurança pública. O que estas senhoras não entendem - e reparem que até aqui nesta página brasileira é muito raro aparecer um homem - é que este tipo de fanatismo e posições radicais nada abonam a favor das pessoas sérias e sóbrias por detrás destas associações, e inibe outras pessoas com bom senso de se juntarem à causa, ou de contribuirem de algum jeito - quem quer ficar a associado a pessoas que acham civilizado viver com um porco em casa, e ainda lhe recomendam uma dieta? Mais uma vez notam-se poucas ou nenhumas melhoras neste aspecto. É pena.