segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Primeiras notas de Setembro


- Leio na página do "crime" do JTM que Macau está cada vez menos seguro. Depois de na sexta-feira passada ter lido sobre o pai que esfaqueou acidentalmente a filha por causa de uma discussão sobre dinheiro do jogo, hoje foi um carro arrombado e uma casa assaltada, com prejuízos significativos para as vítimas. A taxa de suicídios é também "preocupante", segundo o presidente da Cáritas, Paulo Pun. Isto está cada vez pior, e não devia ser assim. Então não é macau um oásis de segurança e de prosperidade? Então porquê tanta gente desesperada e tantos amigos do alehio? Ah sim, e há cada vez mais condutores bêbados também.

- Com a chegada de Setembro, dá-ae o regresso às aulas, e com este a confusão do costume, especialmente durante os primeiros dias. A DSAT esteve debaixo de fogo devido a problemas tão díspares como sejam o escoamento do trânsito ou a falta de autocarros - como se isso fosse inteiramente da responsabilidade deles. Outro problema de Macau que se agrava cada vez mais. Há mais alunos, há mais famílias, há mais carros, e há cada vez mais condutores irresponsáveis e incompetentes. Mais das tais cartas "tiradas na farinha Amparo". E como Macau é, como se sabe, muito apertadinho, este novo fluxo rodoviário vai eventualmente entupir o ralo do trânsito. E como tarda o metro-ligeiro, não se espera que apareça uma solução milagrosa para aliviar a asfixia. Adaptando aqui as doutas palavras daquele pequeno gigante evisionário, Deng Xiaoping: "ter carro é glorioso".

- Foi com alguma surpresa que li a entrevista de Ivo Carneiro de Sousa ao Ponto FInal. O agora ex-vice-reitor da Universidade de São José (USJ), dá com a boca no trombone, e admite que existiam mesmo alunos daquela instituição de ensino que não tinham qualidade para passar, e passavam na mesma. De recordar que a USJ esteve debaixo de fogo há uns anos quando recaíram sobre ela suspeitas de facilitismo. Recordo-me também nesta altura este mesmo senhor (ou seria outro?) explicar que isto era normal, e que havia alunos que apesar de serem fraqunhos davam o litro e tal. Ora agora ficamos completamente esclarecidos.

- Três estudantes que protestavam contra a cadeira de Educação Patriótica em Hong Kong interromperam uma greve de fome depois de três dias "por motivos de saúde". Ora, não se pense mal destes pequenos Gandhis, nem duvidem da força das suas convicções. Foram só fazer uma pausa para almoçar...

1 comentário:

Pedro Coimbra disse...

A entrevista do Ivo Carneiro de Sousa é de uma baixeza incrível.
Então foi vice-reitor uma data de anos e agora vem fazer queixinhas em público?
Que feio!!