A Fundação Oriente dá o dito por não dito e baqueia no que diz respeito ao apoio do ensino em português no território. Segundo o seu presidente, Carlos Monjardino, a FO vai passar a "racionalizar" as contribuições para a Escola Portuguesa de Macau e o Instituto Português do Oriente.
Monjardino afirma apoiar a ideia do ex-ministro da educação e presidente da Fundação EPM em apostar a "internacionalização" da escola. Segundo o líder da FO, que descobriu a pólvora, em Macau fala-se cantonense, sendo o inglês língua franca muito utilizada.
Isto equivale por dizer que quem tinha esperanças que a língua de Camões continuasse enraizada na RAEM, pode guardar a viola no saco e ir tocar para outra freguesia. Até porque a FO não pensa dar mais para esse peditório.
Independentemente da natureza da escola, internacional ou portuguesa, a matriz de ensino deve continuar a ser o português. Se os pais que optaram por dar um ensino em português aos seus filhos quisessem uma escola internacional por excelência, tinham muito por onde escolher, além da EPM.
Sobre a questão das futuras instalações da EPM, Monjardino disse que "o barulho em torno da escola só vai contribuir para agudizar as questões que têm de ser resolvidas e agravar a situação de não se saber o que se vai fazer nem quando", o que significa que o presidente da FO defende o secretismo como solução para o problema. Mas sempre vai adiantando que "quem sabe de escola diz que o antigo hotel Estoril poderia ser uma solução, entre outras". Duvido que ele saiba.
5 comentários:
Tem razão Leocardo, a Fundação Oriente (Ocidente ?) fecha a torneira precisamente aqui onde nasceu e abre, tem aberto, torneiras um pouco por todo o mundo.
Bom Ano Novo do Rato, Leocardo !
Leiam o editorial de JRD na Tribuna, de longe, o melhor editorial dele, sobre a FO.
Monjardino devia ter vergonha na cara. Depois dos milhões que desviou aqui de Macau e do cambalacho que foi o contrato de jogos que deu azo à formação da FO vem com esta lenga-lenga de não apoiar o ensino português. Sabem o que devíamos todos fazer? simplesmente organizarmos uma manifestação de todos os falantes de português em frente à sede da FO, sede que pertence a Macau e não à FO, e depois invadirmos o edifício e ali instalarmos a Escola Portuguesa- Pensem nisso e orgaizemo-nos porque esse gjo do Monjardino já está na cara que vai acabar por querer fechar a EPM e vender o edifício ao seu patrão Stanley Ho.
ABAIXO A FO!
FORA COM O MONJARDINO!
MACAU JÁ TEM CÃES QUE SOBREM!
Anonimo de 2.02 das 19.48
Editorial de JRD, não é? Então, não se vê logo aquilo é obra do patrão... até louva os espectáculos do Vanetian. Abra os olhos.
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