domingo, 8 de outubro de 2017

As insinuações da Parrachona

Fernando Duarte Rocha, marido da actriz Maria Vieira, voltou à carga na página de Facebook da mulher - se não foi ele, PAGO para ver ela assumir isto que aqui está, e o que vem a seguir. Desta vez a "Parrachona" pegou numa notícia a propósito de uma exposição de arte no Brasil, "cozinhou-a" à sua boa maneira fascista e nazi, e "imaginou" uma mirabolante teoria da conspiração em que "a esquerda", em conluio com "os regimes islâmicos", visam a "normalização da pedofilia". Mais uma vez o Bloco de Esquerda, um espinho na pata deste triste personagem, volta a ser seu alvo preferencial. Mas quanto à tal exposição de arte no Brasil, vamos ver o que aconteceu, concretamente. Como diria um conhecido dirigente desportivo português, "o que passou-se"?


Se quiserem podem ler aqui a notícia do Estado de S. Paulo, que explica o incidente, e do qual destaco estas passagens:
"Em nota divulgada no Facebook, o MAM ressalta que a criança estava acompanhada da mãe e que a sala onde ocorria a performance estava "devidamente sinalizada sobre o teor da apresentação, incluindo a nudez artística". O museu também garante que o trabalho, entitulado "La Bête", não tem qualquer conteúdo erótico".
"A criança parece mostrar curiosidade enquanto engatinha pelo tatame, vendo uma mulher adulta tocar os pés do artista. A mulher a incentiva a participar, a menina ri, toca rapidamente os dedos dos pés dele, e volta à plateia diante de sorrisos do público".
Ora bem, apesar de eu próprio considerar que aquela é uma mãe irresponsável, e que a exposição não se inclui naquilo que eu considero arte, ou sequer bom gosto - mas e depois? - esta é apenas minha opinião! Há quem considere isto "interessante", ou reconheça-lhe valor artístico, enfim. O que eu não entendo é como é que dá para politizar essa desgraça que é a pedofilia, e a partir desta exposição urdir aquelas conclusões para lá de delirantes. E já agora, quem disse que a pedofilia é um exclusivo das esquerdas, dos islâmicos, ou de outra parte qualquer?


Este é Milo Yannoupoulos, homossexual, ex-editor da Breitbart e conhecida personalidade da alt+right norte-americana, já algumas vezes elogiado pela Parrachona, que o considera uma espécie de "farol para a comunidade LGBT", devido às suas posições anti-islâmicas. Yannopoulos foi apanhado neste entrevista (vejam a partir dos 3 minutos) a defender as relações entre adultos "de 30 e 40 anos" e crianças de 14 ou 15, considerando-as "uma coisa normal", para choque do entrevistador. E esta, hein? E agora, pode-se tirar daqui que conclusão, além de que este indivíduo é um doente? E ele representa toda a sua laia, a direita, ou sequer parte dela? Claro que não! Que parvoíce.

E para terminar mais este pudim indigesto servido pela Parrachona, há isto:


Well, well, well. A quem é que o Fernandinho se referia, exactamente? Acho isto bastante estranho, uma vez que os defensores desta autêntica pouca vergonha louvam a "Maria Vieira" pela sua frontalidade, e por "não ter papas na língua". Então porque não concretiza aquelas insinuações carregadas de veneneno, de azedume, de insídia? É mesmo disto que o meu povo gosta? Duvido muito. Já passou do prazo de validade, esta farsa que nunca devia ter começado. Felizmente para as pessoas de bem e infelizmente para a Parrachona, este caminha a passos largos para o abismo. Que ele próprio cavou, claro.


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