sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um conto de fodas, perdão, de fadas


Hoje aconteceu algo que não acontece todos os dias: casou um herdeiro da coroa britânica. Isto dito há 400 ou 500 anos seria o prenúncio de uma guerra qualquer, mas em tempos de paz a única guerra é entre as revistas cor-de-rosa pela exclusividade das imagens que o mundo anda a salivar para ver. A última vez que o mundo parou para ver um casamento real britânico foi há trinta anos, quando Carlos e Diana - pais de William - deram o nó, um casamento que viria a acabar em tragédia, como se sabe.

Facto: o casamento real foi seguido por dois mil milhões de pessoas em todo o mundo, ou seja, quase um terço da população mundial. Aqui na região o casamento foi coberto em directo pelo canal TVB, de Hong Kong, que produziu uma edição especial de quase seis horas. Isto vale por dizer que quem chegou a casa pelas seis da tarde apanhou o melhor da cerimónia, que é a altura em que se casam e depois vão à vidinha deles de príncipe e de princesa.

William e Kate Middleton deram o nó, correu tudo bem, a Al-Qaeda teve mais que fazer hoje, e, pasme-se, não choveu em Londres! William é um rapaz filho dos príncipes de Gales, Carlos, filho primogénito da rainha Isabel II, e Diana Spencer, uma plebeia filha de um militar. Os pais de William divorciaram-se por alegada infedilidade de Diana, e depois disso a ex-princesa usou a sua influência em causas humanitárias, que lhe valeram o carinho dos britânicos (e não só), e causou a ira da rainha, que não a podia ver nem pintada.

Conhecida por dar um bom escândalo, normalmente envolvendo nudez e milionários playboys, Diana viria a encontrar a morte aos 36 anos num túnel em Paris, enquanto fugia da câmara dos fotógrafos juntamente com o seu amante Dodi Al-Fayed, um milionário playboy (aí está...) egípcio. O conto de fadas de Diana tornou-se num conto de fodas, estando a malograda princesa no lugar de receptor de toda uma sequência de infelizes equívocos que tanto caracterizam as monarquias em geral e a britânica em particular. Boa sorte para Kate Middleton, que ela bem precisa.

7 comentários:

Anónimo disse...

Monarquia = equívocos (segundo o Leocardo). Hmmm... Já ouviu falar num país chamado Portugal?

Anónimo disse...

"vão há vidinha deles"? Sorry, old chap, but it's "vão à vidinha deles".

Leocardo disse...

Era isso que eu "cria" dizer ;)

Cumprimentos.

Anónimo disse...

No melhor pano cai a nódoa. 3 postas depois do arrazoado de 4 parágrafos sobre o "criam" vem esta caganita do "há" em vez do "à". O que vale é que é recorrente e costumeira.

Leocardo disse...

Hmmm o anónimo das 00:48 está a "crer" baralhar as coisas e "queriar" confusão, só que não consegue.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Já se sabe que este é o calcanhar de aquiles do Leocardo: o "há" e o "à".

Anónimo disse...

ó Locas, isso está ao contrário: quem foi infiel primeiro, foi o Carlinhos que já andava a "papar" a Camila antes de casar e depois de casado. Vá lá amigão, ponha os pontos nos iis...a Diana enfeitou-o depois e cá para nós, um mostrengo daqueles não merecia outra coisa!