Fui esta manhã ao Centro de Saúde de S. Lourenço, o que me fez passar a pé pela rua com o mesmo nome, e assisti a uma cena digna daquelas dos filmes de mortos-vivos. Gente que faz fila em sítios onde se vendem massas fritas e pão com costeleta de porco, aquilo que os indígenas chamam de “pequeno-almoço”. Isto leva-me a pensar: estes indivíduos saem da cama vestidos, metem-se no carro ou na mota e só depois é que comem qualquer coisa. Podiam pelo menos lavar a cara. Acordam às oito da manhã para estar no emprego às nove, e pelo meio passam por estes sítios e compram o pequeno-almoço que tomam depois lá nos bancos ou no escritório, deixando tudo a cheirar a fritos e a molhos esquisitos. Quando nada disto resulta, recorrem ao McDonald’s, e andam na rua com aqueles saquinhos de papel ridículos que levam lá dentro coisas que dão descomunais diarreias (sim, até o chá com leite!). O McDonald’s é um engodo, nada daquilo é delicioso, e as refeições que levam algum tipo de fiambre ou ovo deixam o escritório com um cheiro a podre no ar. Estou mesmo a pensar em radicalizar a minha pancada e deixar de falar com toda a gente que coma McDonald’s.
Depois perto das nove, mesmo à porta do centro de saúde, encontro esta porcaria no chão. Lá ficou alguém sem um esparguete para o pequeno-almoço. Assim mesmo, cheio de tomate e molho, que mais parece que alguém teve um ataque de lombricite. No regresso a casa ainda encontro um pequeno engarrafamento, causado por um gajo que parou a mota no meio da estrada para entrar num restaurante e comprar um min. Não sei o que está a falhar na educação das pessoas, em particular na divulgação da roda dos alimentos, e como o pequeno-almoço era uma oportunidade bestial para consumir os necessários cereais, lacticínios e frutose. Isto como alternativa a massacrar o estômago logo de manhãzinha com massas fritas, carne vermelha, caril, entranhas e todo o resto. Não custava nada comprarem uns iogurtes, uns corn-flakes, leite, pão, queijo e sumo de laranja, e tirarem o cuzinho da cama meia hora mais cedo, e comerem o pequeno-almoço. Era óptimo para o trânsito e para a circulação em geral, e uma benção para o ar do escritório, que assim não ficava a cheirar a tasca da esquina, e poupava-me em latas de desodorizante do ar. Tomem nota.
4 comentários:
È verdade,os chineses gosta muito de comer estas merdas todas que fazem mal e que engorda qualquer um mas já repararam que raramente vemos chineses gordos ou gordas???È um mistério.Agora aqui em portugal é cada gordo ou gorda,na américa e na ingleterra então já nem se fala.
O restaurante da foto chama-se fei chai kei,traduzindo: fei (gordo) tchai (rapaz), Kei ( gay ).Quem come ai fica gordo e gay.
Neste momento, já se vê a sair dos McDonalds aqui de Macau a toda a hora putos chineses ridiculamente obesos.
Gostei da frase "ataque de lombriguite", imaginativo ó Locas.
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