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Os blogues dos outros
Estou de regresso a Macau depois de umas curtas férias. Por aqui, está tudo na mesma, ou seja, o céu está cinzento, os possíveis despedimentos nos casinos säo notícia , os filipinos ocupam o Leal Senado e as simpáticas moças continuam a desfilar no Lisboa, entre outras particularidades cá do sítio…
Business as usualEl Comandante, Hotel MacauChega o novo ano e importa fazer balanços...
Depois de uma aturada selecção (com a quantidade de disparates que se ouviram em 2008 confesso que foi difícil a escolha) aqui fica a frase do ano:
"Sou snobe e elitista. É endémico, instintivo e mais forte do que eu. Detesto aquelas pessoas que dizem "vermelho" e "bom apetite". Sou snobe, não queque. Também não sou dondoca. Escrevo todos os dias das 8h às 12h".
Margarida Rebelo Pinto, Revista Única de Outubro, Jornal Expresso
Detestar uma pessoa que diz vermelho e bom apetite? Trabalhar diariamente sem parar durante 4 horas? Cada tiro cada melro, pobre coitada...
Minha querida, para a próxima é melhor pedir ao jornal para responder por escrito ou é apanhada novamente de surpresa e dá neste exagero disparatado! É que nem chega a ser um lugar comum... É burrice!
Quantos dos seus leitores dirão vermelho e bom apetite? Quantos deles vão deixar de comprar os seu livros por a acharem uma estouvada? E aqui fica um ditado PLU, antes pindérica espertinha que “cagona” tolinha...Mor, Mor Alonedia último, ano de merda. de quase nada, de muito pouco. ano cheio de inglórias conjunturas. de sonhos parados, de mínguo cinema, de nenhum teatro e poucos concertos. ano passado a pão e água, de uma espécie de farinha-de-pau com meia dúzia de grãos de arroz. de massas, muitas e variadas massas, com natas, atum, cogumelos. nada de lagostas e muito pouco leitão da bairrada.
ano a fingir que nos aguentamos, sôfregos e a engordar de velhos. ano adiado. muito quieto e quase morto.
por vezes sorriu-se, ousou-se, quase sempre se desistiu. ano cheio de contas, de cartas cobrança. e os filhos crescidos, precisados de roupas, propinas, passes rodoviários, dinheiro para a noite académica. e o dentista, meu deus.
e os sacrifícios, as manhas, o controle absurdo dos desdinheiros. uma luta. um ano de merda.Altino Torres, Food-i-doFeliz Ano Novo. A ausência de posts deveu-se à ausência de Portugal. Ou melhor, "portugal", que este país, às vezes, nem merece letra grande. Em Dublin sente-se a crise, mas também se sente uma união e vontade de viver que, por alguma razão, não nos estão no sangue. A nossa união é o sarcasmo; a nossa vontade uma fraude. Saio do aeroporto, debaixo de uma queda de água, apanho um táxi, e o condutor expele: "Isto não devia haver nem Natal nem ano novo era o que era". Suspiro e pergunto-lhe porquê, amaldiçoando-me por ter demorado ainda menos do que previra a escutar o primeiro queixume. Atropelando violentamente a língua, o homem lá consegue explicar que ninguém apanha o táxi dele desde o Natal, que as ruas estão desertas, e portanto é tudo uma desgraça. O seu táxi é o mundo inteiro, e aqui reside o problema: em países melhores, a crise financeira servirá para juntar aqueles que anteriormente nada tinham em comum. Por cá, vai cavar um fosso cada vez mais profundo, cada vez mais triste, cada vez mais resignado, entre nós, até que cada um conduza o seu próprio táxi a caminho de nenhures. João Tordo, Corta-FitasNa mensagem de Ano Novo do Presidente da República ficou patente a vontade de não radicalizar quaisquer conflitos com o Governo de José Sócrates. Cavaco Silva pronunciou o discurso num tom apaziguador apesar de chamar a atenção dos problemas existentes. O Presidente Cavaco sublinhou que todos os portugueses têm de estar unidos para fazer frentes às dificuldades que se agudizam.
Aqueles que esperavam que o Presidente viesse colocar-se, de uma vez por todas, numa posição de afrontamento com o Executivo socialista, enganaram-se. Cavaco preferiu colocar água na fervura, a bem da Nação, como mandam os discursos de conveniência...João Severino, Pau Para Toda a ObraA UE terá, neste primeiro semestre de 2009, a República Checa na presidência do Conselho. O primeiro-ministro Mirek Topolanek terá que abordar vários dossiers complicados, um dos quais - logo o primeiro - é o da “crise do gás” russo que “explodiu” ontém de manhã: a Rússia (através da Gazprom) cessou os fornecimentos à Ucrania, estado através de cujo território circula cerca de 80% do gás que abastace os vinte e sete países da União. Talvez por não termos invernos tão rigorosos como aqueles que se sentem na grande maioria dos Estados europeus, aqui, em Portugal, não temos dado muita importância a esta “crise” que, no fundo, é um remake da (mesma) crise de 2006….Pedro Froufe, BlasfémiasDepois do prolongamento do mandato presidencial russo para seis anos e da marcação de terreno na Geórgia, Moscovo virou-se para o lado que mais enregela os europeus: a Ucrânia. O gás é apenas mais um argumento para centrar as atenções nesta frente. Estamos a quatro meses da cimeira de Abril da NATO que dará uma resposta mais concreta às pretensões de de Kiev. Para se intrometer neste processo e na instável política interna ucraniana, Moscovo voltou à carga com a sua cavalaria moderna: o corte do gás por falta de pagamento de "juros mora e outras multas". Iuschenko já tornou isto num problema euro-atlântico, pedindo que todos assumam as suas responsabilidades. Em boa hora a presidência foi assumida pela República Checa. Eles sabem bem de que lado devem estar.Bernardo Pires de Lima, Blogue AtlânticoVotos para 3 eleições: europeias, legislativas e autárquicas. Vai ser um ano muito rápido, animado, divertido. Os milhões de portugueses que odeiam Sócrates poderão tirar a barriga de misérias e cascar forte e feio nesse tirano, correr com ele sem piedade. O meu desejo é o de que essas pessoas não falhem nenhuma das eleições, que se envolvam nas campanhas, conheçam os programas dos partidos, interessem-se pelas biografias e ideias dos candidatos e tentem convencer aqueles à sua volta da importância de ir votar. Também alimento a fantasia de Sócrates não se recandidatar e deixar o lugar vago no próximo congresso. Adoraria ver o PS entregue ao Alegre e ao Seguro, rodeados pela Ferreira Leite, Jerónimo de Sousa, Francisco Louçã e Paulo Portas. Que despautério, que alucinação. Que circo.Valupi, Aspirina BNa versão "Mário Soares", um idiota é um gajo cheio de ideias. Nestoutra versão um idiota é um muchacho (sinónimo bastardo de gajo sem espelho em casa) cheio de ideias idiotas. Aqui entre nós, e perdoe-me o capo di tutti capi, quem quer que ele seja, que faz ronronar o Mascarenhas, estou-me positivamente a cagar para o PS e para seguidismos políticos - para mim, escrever num blogue, por mais que lhes custe perceber, é apenas isso: escrever num blogue. Não espero comendas ao fim do mês nem me posiciono para as próximas legislativas - a minha profissão será a mesma antes e depois, e o mesmo se aplica ao salário.Rogério da Costa Pereira, JugularDiz que a temperatura para hoje da 13 graus para Lisboa mas Guarda 7.
Pergunto, se pode ter 20 graus, porque é que guarda?João Moreira de Sá, Arcebispo de Cantuária
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