O cartoonista do Hoje Macau, Stephane Perray, tem uma visão muito, hmmm..., especial sobre o conflito israelo-palestiniano, e tem deixado bastante clara a sua posição no que toca aos últimos confrontos na Faixa de Gaza, como se pode depreender pelo seu trabalho todos os dias desde o início do conflito, logo depois do Natal. Admiro muito o Stephane, e várias vezes tenho feito referência ao seu excelente trabalho, sempre carregado de ironia, humor, e não vamos esquecer, talento. Só que aqui não posso concordar, quando falamos do Estado de Israel como um "monstro". É suposto que os israelitas deixem o Hamas fazer o que bem lhes apetece, sem direito a se defenderem, porque se calhar "até merecem umas palmadas"? É o Hamas o cordeirinho de Deus em todo este processo? E no que toca a baixas civis, existe assim uma grande diferença entre meia dúzia e algumas centenas? Quem mata cem deve ser punido, mas quem mata um ou dois merece uma medalha? E não vamos esquecer que o Hamas prometeu retaliação "até à morte", colocando de parte qualquer tentativa de resolução do conflito através do diálogo. Claro que não posso concordar com as investidas em força por parte de Israel, mas por favor, não exageremos...
3 comentários:
O curioso é que não vimos nenhum cartoon deste senhor quando o Hamas decretou o fim da trégua. Nem quando durante mais de oito anos se andou a enviar rockets para o lado de Israel onde, como se sabe, não existem seres humanos (ou se existirem valem menos do que os coitadinhos dos mártires palestinianos segundo a dita imprensa de referência).
Também nada foi dito quando estes covardes escolhem como locais de lançamento dos ditos bombons escolas, hospitais e bairros. Nem do cartoonista nem da dita imprensa de referência (de esquerda é claro).
Um mimo de imparcialidade estes senhores.
Para eles os israelitas têm mais é que comer e calar. O problema é o maldito mau humor dos Israelitas que não costuma deixar ficar levar isto de ânimo leve. Convenhamos que é um pouco difícil para quem foi foi invadido no dia seguinte ao do estabelecimento do estado de Israel por cinco países árabes, na guerra dos 6 dias e em 1973. E em todas as ocasiões foram capazes de vencer os "inocentes" que apenas queriam digamos que..."apagar Israel do mapa" como dizia o outro potencial nobel da paz.
Que pena que estes senhores não tenham coerência.
Os "mártires" do Hamas só dispararam 5600 rockets para Israel...
Eles apenas querem fazer desaparecer Israel do mapa...
A minha sugestão é que deixem o Hamas instalar umas bases de lançamento de mísseis à porta de vários países ocidentais. Quando eles começassem a mandar umas dezenas de rockets diários sobre algumas cidades e aldeias europeias, eu queria ver as manifestações populares anti-Israel...
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