domingo, 13 de dezembro de 2009

Sobre a pirataria


Pirataria é crime e o resto é conversa. Se alguém gasta centenas de horas a escrever um livro, não quer vê-lo ilegalmente reproduzido e vendido na esquina ou distribuído na net ao preço da chuva ou até de borla. O mesmo se diga de quem pinta um quadro, produz um filme ou compõe ou interpreta música.
É claro que há grandes editoras e artistas famosos que continuam a safar-se mesmo com tanta pirataria, mas há também inúmeros pequenos negócios e autores que vão à falência por causa disso.
O cantor famoso dá concertos e recupera aí parte do dinheiro perdido nas vendas de CD, mas e o escritor ou o pintor?
Quando alguém compra um produto pirata, não está a ajudar o artista, o creativo, quem trabalhou honestamente para criar o produto original. Pelo contrário, só está a ajudar os criminosos que produzem as falsificações e as vendem ao Miguel de Zuhai ou ao cigano de uma qualquer feira em Portugal, para estes as revenderem a pessoas que se consideram muito espertas por só comprarem pirataria, como alguns leitores deste blogue.
Em Macau, já não há uma única loja de música em condições. Sabem porquê? Porque os piratas destruíram o negócio. Estão orgulhosos disso? Então, parabéns!


Anónimo, Bairro do Oriente

Gostava de deixar aqui a minha opinião sobre a pirataria e a contrafacção de arte, uma vez que o post de quarta-feira dedicado à contrafacção de vestuário de marca foi entusiasticamente recebida pelos leitores do blogue (58 comentários até agora, Domingo à noite).

Deixei aqui a transcrição de um comentário a que gostava de ter respondido na secção de comentários desse post, mas penso que merece uma análise mais extensa. Em primeiro lugar, a arte não deve estar só ao alcançe de quem pode pagar o seu preço de origem. A pirataria de filmes, discos, livros e outros são a forma que os pobres têm de aceder à cultura. Claro que depois não são apenas os pobres que usufruem dessa forma de acesso à cultura, mas e depois?

No caso dos filmes, por exemplo, o mercado não foi de todo beliscado. Os chamados "blockbusters" continuam a fazer centenas de milhões de dólares no "box office", e os actores de topo continuam a receber pequenas fortunas pelos seus papéis em filmes. Devem passar muito bem sem essa fatia de mercado, o chinês, para poder continuar a usufruír do seu elevado estilo de vida. Não estou a ver o George Clooney ou o Brad Pitt a chegarem perto da família e dizer-lhes que este ano não podem trocar de helicóptero porque na China foram feitas 10 milhões de cópias dos seus últimos trabalhos.

Neste caso estou como uma das leitoras que comentou: depois de acabar de ver os filmes faço o quê? Deixo-os em casa a ocupar espaço nas prateleiras, quando é muito mais prático, por exemplo, fazer download e depois apagar quando não quiser ver mais? E como disse muito bem outro leitor, em casa posso fazer pausa para fazer outra coisa qualquer, voltar para trás se há um cena que quero ver novamente, parar o filme e ver outra coisa se não estiver a gostar. É a tecnologia ao serviço do cinéfilo.

Quanto à indústria musical, os próprios artistas vão-se adaptando aos tempos. Alguns lançam os discos na internet, outros permitem o download legal por uma módica quantia, enquanto outros simplesmente fazem dinheiro com os concertos, o que (ainda) não é possível piratear. Se há "inúmeros pequenos negócios e autores que vão à falência", se calhar é porque não têm assim tanta qualidade. Se em Macau "não há uma única loja de música em condições" talvez seja pela mesma razão que muitos outros negócios fecham: em Macau as pessoas não compram, mesmo que o produto não tenha qualidade, ou não exista outra alternativa.

Isto leva-me a outro ponto: não seria também justo se não gostarmos de um livro, disco ou filme que adquirimos pagando os respectivos direitos de autor, pedirmos o dinheiro de volta? Pois é, isso não é possível. E não me venham com essa conversa de que se eu comer num restaurante também não me posso dar ao luxo de não pagar se não gostar da comida, que ninguém me obrigou a comer, etc. Há restaurantes onde se paga 500 patacas por uma refeição, e outros onde se paga 20. É o mesmo com a pirataria, tão simples quanto isso. Ninguém se queixa de um DVD pirata que não funciona, ou de qualidade inferior. Como dizem os ingleses: "you get what you pay for".

A pirataria pode ser um "crime", mas é um crime socialmente aceite (assim como a prostituição?). Ninguém se importa que os Metallica, que nos anos 90 lideraram uma espécie de rebelia contra a pirataria, isto apesar de terem enriquecido a fazer barulho, não vendam dois milhões de cópias dos seus discos, e em vez disso vendam apenas um milhão e meio. Coitados.

56 comentários:

Anónimo disse...

Comentário ao comentário: a cópia não autorizada (vulgo pirataria) não destrói nada - limita-se a adequar a capacidade económica da procura ao preço pretendido pela oferta. É o mercado entregue a si próprio...

Anónimo disse...

Há idiotas que não percebem nada. É a lei, e pronto, não se questiona, se a lei diz que é crime, é crime. Só que há leis que só servem aos milionários, que se servem delas para ganhar fortunas sem ter de fazer grande coisa. E esta é uma delas. Mas, afinal, é tudo muito fácil se cada um tomar conta da sua vida e não se meter onde não é chamado: quem acha que é crime, que não compre falsificações; quem acha que não é (diga a lei o que disser) continue a comprar e pronto.

Inspector Ventoinha disse...

Eh pá, não me digam que aqueles DVDs baratinhos são todos piratas! E como é que eu sei que são piratas? Estão expostos ao público e não têm nenhuma etiqueta a dizer "pirata". Alguém me explica como é que eu sei se algo que compro é pirata ou não? Tenho de me substituir à polícia e não comprar coisas que estão à venda porque eu é que tenho de saber que são piratas? Não me façam rir.

Se a casa está aberta e tem os produtos expostos, eu, como cliente, entro e compro, se o preço me agradar. Não tenho conhecimentos técnicos suficientes para saber que estou a comprar material falsificado, até porque é material de qualidade que funciona muito bem. Expliquem-me lá os entendidos como é que faço: sou eu que decido, quando vou a uma loja e olho para um produto, se aquilo é pirata ou não? Se for assim, amanhã vou ali a uma loja de cujo proprietário não gosto muito e fecho-lha. Digo que aquilo é tudo pirata e que, se alguém lhe comprar pirataria (mesmo sem saber), está a cometer um crime. Ainda bem que cá vim. Assim fiquei a saber que tenho poderes que nem imaginava.

Anónimo disse...

Obrigado ao Leocardo pelo destaque dado ao meu comentário. Aproveito para corrigir um erro meu: é "criativo" e não "creativo", claro.

Os filmes têm uma diferença em relação a outros produtos, que faz com que esta indústria não sofra tanto com a pirataria (penso eu): antes de passarem para DVD ou outro suporte qualquer, vão para as salas de cinema e têm receitas aí. A distribuição em DVD, BD, etc., é "apenas" um complemento.
Na prática, as coisas acabam por não ser assim tão simples, por várias razões: há filmes que são produzidos directamente para DVD e nem sequer passam pelas salas de cinema (acontece com muitas produções independentes, que nada têm a ver com os ricos e poderosos da indústria); há muito filmes que, mesmo passando pelos cinemas, só conseguem atingir o "break even" mais tarde, com a distribuição digital, que se prolonga no tempo (ao contrário da exibição nas salas de cinema, que é muito limitada no tempo); etc.
Hoje em dia, um filme é produzido a pensar na sua distribuição simultânea por diversos meios: cinema, televisão, cabo, clubes de aluguer, download em lojas online como o iTunes da Apple, venda em DVD/BD e por aí adiante. Isto serve para maximizar o lucro, chegando a diferentes audiências, mas, em muitos casos, é a única forma de as receitas do filme cobrirem os custos de produção.
Ora, se os filmes começarem a ser contrafeitos e vendidos ao desbarato, toda esta rede é posta em causa, porque vai haver muita gente a preferir comprar a cópia pirata, que será sempre muito mais barata do que as outras opções de compra, já que, além do insignificante custo do suporte (o disco), não custa NADA a quem a produz ilegalmente.

No caso dos livros, do vestuário, da música, do software e de outros produtos, a situação é muito pior, porque os produtos deixam de ser vendidos na proporção em que são ilegalmente copiados e não há fontes de receita alternativas, com a excepção da música, em que os artistas actuam ao vivo e cobram cachets por isso. Dizer que as leis de propriedade intelectual só servem para proteger indevidamente os autores "milionários" destes produtos só pode ser má fé, ignorância ou estupidez pura.

Dizer que a cópia não autorizada se limita a "adequar a capacidade económica da procura ao preço pretendido pela oferta" é outro disparate. Na maior parte das vezes, a procura tem capacidade para pagar mais. Não quer é fazê-lo, porque sabe que pode encontrar ilegalmente mais barato. Basta ir a Zuhai e ver quem são os clientes ocidentais do tal Miguel.

A velha questão do direito à cultura é um argumento abusivamente usado. Todos temos direito à cultura, mas esse direito não é a mesma coisa que ter centenas de DVD piratas em casa, ou malas LV ou Gucci, ou relógios Rolex, ou camisas Boss e por aí adiante. Ter uma vida condigna inclui ter dinheiro para comprar roupa, não inclui exigir o acesso a marcas de luxo e copiá-las se não nos venderem os originais ao preço que queremos. Da mesma maneira, ter direito à cultura inclui o acesso a museus, espectáculos, livrarias, informação, etc., a preços acessíveis, mas não inclui exigir ter cópias individuais de tudo o que se produz por esse mundo fora e copiar os produtos se não nos venderem os originais ao preço que queremos.

Não perceber isto é usar da má fé para justificar o injustificável. Se querem praticar ilegalidades continuando a comprar pirataria, ao menos tenham o decoro de não a defenderem nem alardearem essas condutas. Já parecem aqueles condutores que andam ao volante embriagados ou em excesso de velocidade nos sítios mais perigosos, ameaçando vidas inocentes, e depois ainda se vangloriam disso em frente de toda a gente.

Anónimo disse...

O inspector ventoinha é parvo ou faz-se. Nem merece resposta.

Anónimo disse...

Parvo é o anónimo das 15:38.

O inspector ventoinha expôs o seu ponto de vista de forma inteligente e educada. Se tem alguma coisa a comentar, diga-o.

Agora estar a insultar os outros sem acrescentar nada, mais vale estar calado.

Anónimo disse...

O ventoinha expôs o seu ponto de vista de forma inteligente? Só se nos tomar a todos por parvos.
Mas eu faço-lhe um desenho: se é senso comum que um produto custa, em média, mais do que 60 ou 70 e está a ser vendido ao desbarato numa loja por 10, é provável que seja contrafeito e é de esperar que o cidadão médio perceba isso. Se ele tiver aspecto de qualidade diferente ou inferior ao habitual, também é de esperar que o cidadão médio perceba isso.
Há cópias quase idênticas aos originais e que requerem especialistas para distinguirem umas das outras. Isso já tem acontecido com vestuário e acessórios de algumas marcas.
No caso dos DVD, pelo contrário, a diferença costuma ser clara para qualquer pessoa habituada a consumir esses produtos.
A isto tudo acresce que é do conhecimento generalizado de quem lá vai que determinadas lojas vendem produtos contrafeitos.
Se estes argumentos não o convencem, aconselho-o a ler algumas coisinhas sobre o assunto. Vai ver que não inventei nada. Se continuar a não ficar convencido, mostre os seus filmes aos polícias da fronteira e explique-lhes o seu ponto de vista. Se é tão inteligente como diz, estou certo de que não terá problemas em convencer os polícias.

Anónimo disse...

Caro Leocardo esta conversa sobre Pirataria já chateia,não há outro tema mais interessante para discutir?tema sobre Gajas Boas Chinesas que tal?discutir pirataria é como discutir futebol,é uma perda de tempo.

Inspector Ventoinha disse...

"...é de esperar que o cidadão médio perceba isso". E quem lhe disse que eu sou um cidadão médio? Também há uma lei que me obrigue a ter inteligência suficiente para perceber isso?

"...é do conhecimento generalizado de quem lá vai que determinadas lojas vendem produtos contrafeitos". Se é do conhecimento generalizado, é a polícia que pode intervir, não és tu nem sou eu. Não é do meu conhecimento nem é da minha conta.

"...aconselho-o a ler algumas coisinhas sobre o assunto". Porque raio hei-de ler coisas chatas sobre um assunto que não me interessa? A vida é muito curta e ainda me falta ler grandes obras. Não perco tempo a ler essas porcarias.

"...mostre os seus filmes aos polícias da fronteira". Esta também é muito boa. Já viram alguém a mostrar seja o que for sem ninguém lhe pedir nada?

"...Se é tão inteligente como diz...". Onde é que eu digo que sou inteligente? Aliás, agora que reli o que escrevi, até fiquei com a impressão que sou um bocadinho burro.

Continuo a não perceber: que lei é que violei? Se comprei produtos contrafeitos, não sei de nada. Eles estão expostos em lojas legais onde toda a gente pode entrar (inclusive a polícia). Porque é que me haviam de chatear a mim? Eu é que ainda metia a polícia em tribunal por não cumprir a sua obrigação e deixar que os clientes como eu sejam enganados e comprem gato por lebre.

Anónimo disse...

Aqueles que compram dvds piratas e estao a favor de pirataria deviam fazer 1 exercicio muito simples,quando forem para Hong Kong,experimentem levar uns DVDS piratas e depois vejam o que acontece.O sr Inspector Ventoinha não sabe distinguir um dvd original de 1 dvd pirata??Que idade mental tens?Queres enganar quem?Qualquer criança sabe distinguir Dvds piratas de originais.

Anónimo disse...

Anónimo das 00.55: por acaso, quando andava precisamente à procura de gajas boas, encontrei um blog onde o gajo anda a publicar um ciclo intitulado "Os melhores monumentos do mundo". Se bem percebi, os "monumentos" são sempre gajas, e parece que vai postar a fotografia da que ele considera a melhor gaja de cada país do mundo (pelo menos até agora, foram sempre gajas de países diferentes). Achei interessante porque, se eu tivesse um blog, acho que era mesmo isso que faria. Para eventuais interessados, o endereço é www.bananasdarepublica.blogspot.com. Claro que há outros blogs da especialidade, com gajas mais bem despidas. Mas achei a ideia original e até me deu vontade, pela primeira vez, de criar eu também um blog para fazer uma coisa parecida.

Inspector Ventoinha disse...

Mas eu não sei distinguir. Pelos vistos, nem a polícia sabe, porque os DVDs continuam à venda nas lojas do costume, bem à vista de todos. Há alguma lei que me obrigue a saber essas coisas?

Pirata do Zhuhai disse...

Ó Ventoinha, manda-os para o caralho, pá!

Inspector Ventoinha disse...

Acaba por dar vontade de os mandar para aí, realmente. Do alto da sua arrogância intelectualóide, insultam todos os que têm um ponto de vista diferente, chamando-lhes parvos e criminosos. E servem-se de falácias, como a de comparar a compra de DVDs ilegais a assaltos, assassinatos e violações. Não admira que tenha saltado a tampa ao Pirata do Zhuhai, que pelos vistos tem menos paciência do que eu e estes "defensores" da lei fizeram-lha esgotar de todo. Mas isto só prova que eu é que sou um cidadão respeitador da lei, porque compro DVDs contrafeitos sem saber e porque ainda não insultei ninguém. E fiquem estes "defensores" da lei a saber que o insulto também é crime punível por lei. Se gostam tanto dela, cumpram-na cabalmente.

Anónimo disse...

É esta mentalidade de chico-espertismo do ventoinha e amigos que faz com que muitas coisas neste mundo estejam tão mal. Há gente para quem as leis (quaisquer leis, não interessa se melhores ou piores) só atrapalham, porque o que interessa sempre é o salve-se quem puder, é ser mais chico-esperto do que os outros e arranjar sempre maneira de tirar vantagem das imperfeições do mundo, em vez de lutar contra elas.
Que educação é que esta gente há-de dar aos filhos? "Olha, filho, não ligues às leis. Faz mas é o que te der mais jeito. Não sejas parvo, produtos verdadeiros são para os totós. Vamos mas é ali aos piratas, onde compramos baratinho. Gostas do Brad Pitt e da Angelina Jolie? Eles são mas é uns chulos".
Lindo, estou emocionado.

Anónimo disse...

Ajudem o ventoinha, que ele não sabe o que é um DVD pirata. E que mais não sabes, ventoinha? Conta-nos. Não sabes que aqueles Rolex a 200 patacas, vendidos por um vendedor ambulante, são falsos? Claro que não, como poderias distingui-los dos verdadeiros que custam 50.000 e estão nas montras das ourivesarias caras? Então não é normal um Rolex custar 200 patacas? Claro que é!
Também nao sabes que uma mala Luis Vuitton de 300 patacas, vendida nas tendinhas, deve ser falsa? Claro que não. Como poderias saber que aquela mala original deve custar uns milhares e só se vende em lojas autorizadas?
Pobre ventoinha. Ninguém compreende a tua ignorância. Insultam a tua ignorância bem intencionada. Já não há respeito neste mundo por quem quer cometer ilegalidades em paz e sossego. Toda a gente devia respeitar o teu direito a violar os direitos dos outros.

Pedro Queiroga disse...

A pirataria é roubo, puro e simples. É intrinsecamente injusto e viola os mais básicos princípios da propriedade intelectual e de direitos de autor.

Para quem acha isto tudo uma inutilidade, faço a seguinte pergunta.

Imaginem que um dia criavam uma obra (seja ela um livro, um filme, uma peça de arte, ou um estudo cientifico ou tecnológico inovador, um projecto de arquitectura, um trabalho aprofundado sobre um tema, etc etc)

Imaginem que esse trabalho tinha levado muitos meses (ou anos) de trabalho árduo, muitas horas de sono, muito esforço e suor e avultado investimento.

E depois imeginem que, depois de tudo isto, quando o trabalho estava a ser lançado finalmente no mercado, de repente descobriam que cópias tinham sido roubadas e estavam à venda ao público ao preço da chuva?

Qual a justiça disto???

Só gente que nunca criou nada na vida, gente que não olha para além do seu próprio umbigo é que pode achar que isto está bem.

E o que é que interessa se o autor pode ainda ganhar dinheiro por outras vias??? Isso legitima de alguma forma o roubo???

É o mesmo que dizer que um assalto é socialmente justo se o assaltado for rico ou tiver forma de sustentar as perdas por outras vias.

Isto não faz sentido nenhum. E não venham com essa conversa do acesso à cultura dos mais pobres, pois a maior parte dos clientes desta pirataria não são os pobres, mas sim os chico-espertos do costume.

Isto para não falar do facto da pirataria estar quase sempre associada a outras actividades criminosas que estão por tráz do negócio.

A pirataria destroi o tecido criativo duma sociedade, desincentiva a investigação, empreendorismo e inovação e por isso é combatida ferozmente por países como por exemplo o Japão (onde vivi durante vários anos) que reconhece a sua importância vital para o progresso. Os japoneses são educados desde pequenos para estes valores e respeitam-nos como base para o seu próprio sucesso.

E não me venham dizer que o Japão é um país rico e pode dar-se a luxo de não piratear. É uma questão de mentalidade e responsabilidade. Países como o Japão ou Coreia chegaram onde chegaram hoje exactamente porque perceberam a importância da protecção da propriedade intelectual.

Claro que explicar isto a um Chinês é se calhar o mesmo que pregar a um surdo. É mais fácil roubar do que inovar. Mas sinceramente esperava mais do Leocardo.

Se calhar o típico "chico-espertismo" português fala mais alto, não é?

Lúcio disse...

Quanto ao comentário do Inspector Ventoinha, apenas digo o seguinte.

Se é mesmo verdade que não sabe distinguir um DVD original de um pirata de 8 patacas,

se não sabe mesmo identificar que um relógio ROLEX ou uma mala LV é falsa, mesmo quando está a ser vendida por 100 ou 150 patacas,

então acho que nem vale a pena tentar explicar-lhe o que quer que seja, pois o mais provável é que a sua capacidade mental também não chegue para compreendê-lo, por mais simples que seja.

Apenas um conselho, quando saír à rua, é bom que tenha um encarregado de educação a acompanhá-lo. Não só por causa da pirataria. É que você deve ser daqueles que, se sozinho, deve caír logo no "conto do vigário" e ser enganado logo ao virar da esquina por qualquer aldrabão. E olhe que em Macau não faltam aldrabões à procura de vítimas fáceis como você. Muito fáceis mesmo.

Anónimo disse...

Estes gajos ainda são piores que o Manel.

Anónimo disse...

Pedro Queiroga, concordo com tudo o que disse.

Adorava sinceramente ver um destes defensores da pirataria estar um dia do lado de lá da barricada.

Ver um trabalho feito por si, fruto do seu esforço, dedicação e criatividade, ser copiado por desconhecidos e vendido ao desbarato para proveito deles próprios, sem você receber um tostão desses proveitos.

No caso dos filmes de Hollywood, podem argumentar que esses ganham muitos e muitos milhões e podem dar ao luxo de ser pirateados que ainda ganham muito dinheiro. Mas e tudo o resto?? Se abrem esse precedente, então qualquer um pode ser pirateado e passamos a viver na selva onde vale tudo.

Se eu crio algo que é meu, foi feito por mim e a mim pertence, não devo ter o direito de proteger essa criação? Isto parece-me um direito básico.

Inspector Ventoinha disse...

"Se é mesmo verdade que não sabe distinguir um DVD original de um pirata de 8 patacas...". Isso sei. Os de 8 patacas não prestam, vê-se logo que são piratas. Eu só compro dos de 13 rimbimbins. Como sou cliente habitual, costuma ficar por 10, mas está marcado a 13. São quase ao dobro do preço, por isso acho que não são piratas. E não se preocupem, que sou ingénuo ao ponto de não saber que estou a comprar DVDs piratas, mas não caio em contos do vigário. Pelo contrário, cada vez me convenço mais que quem cai em contos do vigário são vocês. Mas isto sou só eu a pensar... E de facto não vale a pena tentarem explicar-me o que quer que seja. Eu sou muito teimoso.

Inspector Ventoinha disse...

Afinal quero me expliquem só uma coisinha que estou farto de perguntar mas a que ninguém parece querer responder: se eu sou obrigado a saber, pelo preço, se uma coisa é falsa ou não, a polícia também não o deveria saber? É que me começa a parecer que as fardas andam a ser usadas pelas pessoas erradas. Se eu mandasse nisto, dava-vos uma ajuda na construção do vosso mundo melhor: despia a farda aos polícias e vestia-vo-la a vocês. Não havia pirataria que resistisse. Claro que tinham de ganhar o que os polícias ganham e não o que vocês ganham agora mas, enfim, pela grande causa de tornar o mundo mais justo, digam lá se não valia a pena.

Anónimo disse...

"se eu sou obrigado a saber, pelo preço, se uma coisa é falsa ou não, a polícia também não o deveria saber?"

RESPOSTA:

Qualquer pessoa com o mínimo senso comum sabe se as coisas à venda numa loja são verdadeiras ou falsas. Aliás basta perguntar ao vendedor, pois ninguém lhe vai tentar esconder o evidente (já experimentou perguntar?). Salvo muito raras excepções, onde haja intenção de enganar os clientes fazendo passar gato por lebre, qualquer pessoa minimamente informada e inteligente sabe a diferença. Se você continua a ter dificuldades em fazê-lo e também não sabe perguntar, sugiro que procure ajuda (nem que seja a um psiquiatra, se mais nada resultar).

"a polícia também não deveria saber?"

A polícia (por exemplo de Zhuhai) sabe muito bem o que se passa mas é paga para fechar os olhos. Isso parece evidente aos olhos de todos.

Está esclarecido? Ou quer que faça um desenho?

Anónimo disse...

Inspector Ventoinha tem claramente um problema de Q.I porque ainda não sabe distinguir 1 DVD Original de 1 DVD Pirata.Até as crianças sabem distinguir

Anónimo disse...

Oh Inspector Ventoinha como não consegues distinguir o falso do verdadeiro tenha cuidado quando fores engatar uma gaja,não vá "ela" ser "ele" ehehe.

Anónimo disse...

Este pirata do zuhai e o inspector ventoinha deviam juntar as mãos e abrirem uma loja só de produtos falsificados ehhehe,é sucesso garantido

Anónimo disse...

Este inspector ventoinha deve ser daqueles que só ensinam chico-espertices aos filhos. "Sê mais malandro que os outros, saca mais do que eles, engana-os a todos".

Inspector Ventoinha disse...

"A polícia (por exemplo de Zhuhai) sabe muito bem o que se passa mas é paga para fechar os olhos". Por isso mesmo é que eu digo: vocês é que deviam substituir essa polícia corrupta. Mesmo com salários baixos, vocês são tão incorruptíveis que desmantelavam isto tudo. Quando é que se candidatam então a polícias para porem ordem nisto? É que só falar, só falar, não vai mudar nada. Lutem pelos vossos princípios, alistem-se na polícia!

"Sê mais malandro que os outros, saca mais do que eles, engana-os a todos". Faltou acrescentar "...antes que eles te enganem a ti" e "Desconfia principalmente dos que se dizem cumpridores rigorosos de todas as leis. São os primeiros a apunhalarem-te pelas costas, se tiverem oportunidade de o fazer sem infringirem nenhuma lei".

Anónimo disse...

Este inspector ventoinha só confirma o que já escrevi antes: é uma daquelas pessoas que, em vez de lutarem contra as imperfeições do mundo, procurando melhorá-lo, só quer é tirar vantagem das porcarias que existem, alimentando-as ainda mais. Shame on you!

Anónimo disse...

E acrescento: com esse raciocínio de que não é polícia e, logo, não lhe cabe reagir contra as ilegalidades (pelo contrário, quer é aproveitar-se delas enquanto existem), deve ser daquelas pessoas que vêm um ladrão a roubar impunemente e viram as costas ou vão lá roubar também.
"O meu colega de trabalho é corrupto? Não tem problema, desde que eu também receba."

Inspector Ventoinha disse...

Relembro: "Desconfia principalmente dos que se dizem cumpridores rigorosos de todas as leis. São os primeiros a apunhalarem-te pelas costas, se tiverem oportunidade de o fazer sem infringirem nenhuma lei". Esses, que normalmente também estão muito bem de vida, têm por passatempo espezinhar quem tem menos do que eles e só se preocupam em garantir que os ricos continuem ricos (para que eles continuem a sê-lo também). Por isso se escudam em determinadas leis. Eu não roubo nada a ninguém. Limito-me a não enriquecer ainda mais os que já são demasiado ricos. Para mim, muitas das imperfeições do mundo estão contidas na própria lei, e combato-as à minha maneira. É a minha moral, e prezo-a mais do que às leis. E sim, é verdade, se o meu colega de trabalho for corrupto, não o denuncio, porque fui ensinado desde pequeno a não ser um delator. O que talvez vos surpreenda é que não quero ganhar dinheiro nenhum com isso. Pelo contrário, não me quero envolver porque gosto de andar de consciência tranquila. E podem ter a certeza de que a minha consciência continua tranquilíssima depois de comprar DVDs contrafeitos. Sinto-me até bem com isso. As minhas convicções, para mim, estão acima de qualquer lei. Quem as tiver diferentes, faz muito bem, mas não precisa de me vir dar lições. Guarde-as para si e para os seus. O mundo que eu quero é bem diferente do que vocês querem. Muitas coisas que hoje são ilegais já foram legais e vice-versa. As leis dependem das "modas". A minha maneira de pensar é que não.

Lúcio disse...

Inspector Ventoinha, roubar é sempre roubar, seja a ricos ou pobres.

Você realmente não deve conseguir compreender nessa sua cabecinha que piratear um filme É O MESMO QUE ROUBAR um trabalho que pertence a quem o realizou e colocou no mercado. Da mesma forma que se você um dia escrever um livro (coisa que duvido ter capacidade) ou realizar um filme ou criar uma música, os direitos pertencem a si e a mais ninguém!!!
Será que custa muito entender isto???

Se copiarem a sua música ou transcreverem o seu livro sem a sua autorização, estão a ROUBAR O SEU TRABALHO!!! Será que custa muito entender isto???

Se você não quer dar dinheiro a quem é rico, então porque não deixa de comprar CDs e DVDs e ver filmes, se acha que são uma roubalheira?? Veja a televisão pública que é de graça!!

Pois é, mas você quer continuar a ver à vontade os filmes que esses tais "ladrões" realizaram não é??? não quer é pagar o que eles cobram não é?? Chico esperto típico.

Quem criou os filmes que você vê confortavelmente no sofá trabalhou muito para atingir esse patamar. Esses sim não roubaram nada ninguém, tudo o que têm é fruto do seu mérito, do seu telento e do seu trabalho.

Porque raio é que havemos de estar a invejar o que os outros têm ou o dinheiro que ganham??? Eles por acaso obrigam alguém a comprar os filmes que fazem??? Obrigam alguém a ir ao cinema ver os seus filmes??

As pessoas que defendem a pirataria e alimentam-na são iguais aqueles chicos espertos que vão aos ciganos comprar auto-rádios e outros equipamentos roubados dos carros de outras pessoas.

Acham-se uns grandes espertalhões, uns campeões da esperteza saloia.

Isto claro até ao dia em que vêem o seu próprio auto rádio e colunas de som roubados do seu carro.

E aí é depois vê-los a criticar esta sociedade, os policias, os roubos, a injustiça e bla bla bla...

Inspector Ventoinha disse...

"Se você não quer dar dinheiro a quem é rico, então porque não deixa de comprar CDs e DVDs e ver filmes, se acha que são uma roubalheira??".

Pois, precisamente. CDs originais deixei de comprar, e filmes nunca comprei. Não preciso que mo venha aconselhar. Não deixo é de ver filmes, porque me apetece vê-los. Por isso pago um preço justo por eles. E continuarei a fazê-lo e ninguém tem nada a ver com isso.

Anónimo disse...

isso não é uma questão de ser corrupto ou não,ou pirata ou não,isso é uma questão do SISTEMA.Porque a maioria faz o mesmo mesmo sabendo que é ILEGAL,mas como quase toda a gente faz,faz parte do sistema.Mas ninguem é obrigado a fazer parte do sistema.Quando tiveres 1 filho vais dizer para ele comprar coisas falsificadas porque o pai tambem faz a mesma coisa?

Inspector Ventoinha disse...

Nas coisas que são vendidas muito acima do preço que valem, vou. É o caso dos DVDs e CDs. De outras coisas, como roupa, não preciso. Há roupa muito boa e a preços acessíveis, pelo simples facto de não serem de uma marca conhecida. E eu não preciso de ostentar marcas. Mas quero continuar a ver filmes e a ouvir música, e enquanto os houver a preços mais acessíveis, nem sequer preciso de mandar o meu filho comprar, que eu próprio lhos compro. E tentarei incutir-lhe o gosto pelo teatro ou por outros espectáculos ao vivo, onde vale a pena pagar porque, para ganhar dinheiro, essa gente está de facto a trabalhar.

Anónimo disse...

"Não deixo é de ver filmes, porque me apetece vê-los. Por isso pago um preço justo por eles. E continuarei a fazê-lo e ninguém tem nada a ver com isso."

E quem define o que é esse preço justo? O ladrão que produziu cópias contrafeitas dos DVD e dos CD? Mas quem é esse indivíduo para definir o que é um preço justo? Para ele, 10 ou 13 RMB podem ser um preço justo porque ele não produziu NADA, apenas comprou discos virgens e copiou ilegamente os filmes originais para esses discos virgens.

O ladrão que rouba auto-rádios que valem 1000 e os vende a 200 também cobra o preço justo? Para ele, deve ser, já que não teve que os comprar a ninguém...

O ventoinha acha mesmo que pode comprar coisas roubadas e ninguém tem nada a ver com isso? E quando assaltarem a sua casa e venderem os objectos na candonga? Também vai achar que as pessoas vão poder comprar os seus objectos à vontade, sem ninguém ter nada a ver com isso?

Você é um crápula, é o que é.

Anónimo disse...

epa não há mais artigos sobre gajas em vez desta seca de pirataria?Que seca

Inspector Ventoinha disse...

Crápula é você. Em vez de encher a pança da indústria cinematográfica, que tal se pagasse mais umas pataquitas à sua empregada, por exemplo, que bem precisa? A lei permite-lhe pagar um salário miserável, por isso não há problema, não é? Riquinhos hipócritas.

Anónimo disse...

Mas você sabe quanto é que eu pago à minha empregada, para estar a fazer acusações dessas? Gostavam muitas empregadas de ganhar o que eu pago à minha, seu palerma.

Você é que podia deixar de dar a vida a ganhar a ladrões e falsificadores, e pagar mais à sua empregada.

Anónimo disse...

O ventania está tão seguro da legitimidade da pirataria que passa a vida a tentar desculpar-se com os outros: ou são os outros que não pagam bem às filipinas, ou são os outros que têm muito dinheiro ou é a polícia que não age.
E as leis também são só para os outros, porque ele tem uma moral acima da lei e é o supremo juiz que decide se uma lei é injusta ou não e se tem que a acatar ou não.
Imaginem o que seria o mundo se toda a gente pensasse e agisse assim! Seria muito melhor do que é hoje, está-se mesmo a ver.
Se formos todos a pensar assim, havemos sempre de arranjar uma desculpa para violar a lei. Convém é não nos esquecermos de que, num mundo assim, as violações não vão funcionar sempre a nosso favor. Um dia, também vão funcionar contra nós, porque há-se aparecer sempre alguém mais forte. Nessa altura, pode ser que estes ventanias dêem alguma importância à lei.

Lúcio disse...

Anónimo das 04:26, não vale a pena tentar explicar a este ventoinha a importância de haver regras na sociedade e a importância de respeitar a propriedade intelectual dos outros.

Ele não vê nada para além do seu próprio umbigo.

Roubar está bem desde que seja aos outros e não a ele.

Piratear está bem desde que seja ao trabalho dos outros e não ao seu.

E as leis só interessam quando são para proteger os seus direitos.

Quando são para proteger os outros, então são leis injustas e inúteis. E nesses casos, ele prefere ignorá-las e fazer as suas próprias leis.

É assim que vive o Ventoinha. Que mais há a dizer de gente como esta?...

Inspector Ventoinha disse...

E quando vão jantar a um restaurante, deixem uma gorjeta um bocadinho mais generosa ao empregado, que também precisa.

Conheço gente como vocês de ginjeira. Bem os vejo por aí a pavonearem-se, mas um bocadinho de generosidade para com os que ganham um décimo de vocês, zero, zerinho, e ainda os tratam abaixo de cão. Deve ser para poderem dar um bocadinho mais ao Brad Pitt e à sua Joliezinha.

Anónimo disse...

Lá está o ventania a desculpar-se com os outros. Tem razão, você não é um crápula, é mas é patético, completamente patético. Tenho pena dos seus filhos, se é que os tem, por serem educados por uma pessoa tão patética e com os valores tão distorcidos.

Anónimo disse...

Os meus filhos, mesmo com os "valores distorcidos", não fazem em público as vergonhas comportamentais que vejo em filhos de outros mais respeitadores das leis.

Inspector Ventoinha disse...

O comentário da 1:12 é meu.

Anónimo disse...

Lá está o ventania a misturar outra vez as coisas. "Há filhinhos dos outros que se portam mal em público. Logo, eu tenho o direito de violar a lei e roubar os direitos de autor dos outros". Continua assim, ventoinha ventania. Vais longe.

Inspector Ventoinha disse...

Quem está a misturar tudo é você, e desde o início, pois compara a compra de um DVD pirata com os crimes mais violentos e com a educação dos filhos. Quem for bom entendedor, percebe que o que eu quero dizer é que deviam canalizar as vossas energias para coisas bem mais importantes, que afectam muito mais a sociedade. Dentro dessas coisas inclui-se, naturalmente, o incomodativo comportamento de muitos dos vossos filhos. Mas como andam tão preocupados com os DVDs piratas, não vos sobra tempo para lhes ensinar regras elementares de bom comportamento. Deve ser por não haver nenhuma lei que proíba a má educação.

Anónimo disse...

Não, ventania, você é que anda a misturar as coisas desde o início e tornou a misturá-las no último comentário, pois continua a justificar o seu comportamento ilícito com outras coisas. Acha que há gente que não educa bem os filhos, então pode comprar pirataria; acha que há gente rica, então não tem que lhes dar dinheiro a ganhar e pode roubá-los, comprando cópias falsas do que eles produzem; acha que há empregadas domésticas mal pagas, então pode comprar pirataria; acha que há polícias incompetentes, então pode comprar pirataria; acha que há empregados de restaurantes mal pagos, então pode comprar pirataria.

Além de isto tudo ser, só por si, uma argumentação completamente descabida, dá vontade de perguntar ao ventania se acha que as pessoas que produzem honestamente bens protegidos pelos direitos de autor (filmes, música, livros, etc.) são os culpados dos problemas todos que aponta? Se eu produzir um filme, tenho que ser roubado porque há filipinas mal pagas ou gente que ganha menos do que eu? Mas você é parvo ou faz-se?

Aliás, você bem se fazia de tontinho e dizia que não sabia distinguir os dvd originais dos piratas. Afinal, sabe perfeitamente a diferença, como se percebe pelos seus últimos comentários.

Tenha vergonha, mas é.

Pirata do Zhuhai disse...

Foda-se, isto continua? Ó Ventoinha, eu não te disse para os mandares para o caralho? Dás-lhes trela, agora atura-os! Faz como eu, que enquanto vocês estiveram aqui no paleio, já fui à China comprar mais 20 dê-vê-dês. 200 lecas tudo, preço para amigos. Idiotas do caralho... E tu estás a ficar como eles, Ventoinha!

Anónimo disse...

Este pirata deve ir a Zuhai aos bares de ladyboys, mas é.

Pirata do Zhuhai disse...

Prefiro os bares de putas. Dizem que a prostituição não é legal e eu adoro coisas ilegais.

Anónimo disse...

Há países onde a sodomia é ilegal. Deve ser por isso que gostas de levar no cu, pirateca.

Pirata do Zhuhai disse...

Mas onde eu moro a sodomia não é ilegal, portanto não gosto. Tu é que deves levar, já que aí não se põe o problema dos direitos de autor.

Anónimo disse...

Se só gostas do que é ilegal, vem ter comigo, que levas um tiro nos cornos. É ilegal, deves gostar.

Pirata do Zhuhai disse...

A tua insistência é tanta, que deves ter algum interesse nisso. Provavelmente és um dos que andam a mamar à custa dos direitos de autor sem nunca terem feito nada na puta da vida. É que essa coisa ridícula dos direitos de autor passarem para a família quando o autor morre, dá muito jeito aos parasitas. Deves ser um desses. E se fosses antes para a puta que te pariu?

Anónimo disse...

Ó piratinha, não envolvas a tua mãe nisto.