terça-feira, 15 de março de 2011

Morreu Pinto Machado


O médico, professor universitário e ex-governador de Macau Pinto Machado morreu hoje ao final da manhã, no Hospital de São João, no Porto, onde encontrava internado há algum tempo.

Joaquim Germano Pinto Machado Correia da Silva nasceu em 15 de junho de 1930, na freguesia de Miragaia, na zona ribeirinha do Porto, e a sua vida profissional dividiu-se entre a atividade académica e a política.

Pinto Machado foi fundador e professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e, durante seis anos, também diretor do Curso de Medicina da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho.

Em 1969, Pinto Machado tornou-se deputado à Assembleia Nacional pelo partido (único) Acção Nacional Popular, tendo ingressado num grupo de deputados reformistas liderado por Francisco Sá Carneiro e conhecido como Ala Liberal, de que faziam parte, também, entre outros, Pinto Balsemão e Mota Amaral. Exerceu essas funções até 1973.

Após o 25 de Abril de 1974, ingressou no PSD e integrou o respetivo Conselho Nacional.

Pinto Machado exerceu o cargo de secretário de Estado do Ensino Superior, em 1984 e 1985, num governo constituído pelo PS e pelo PSD (Bloco Central) e chefiado por Mário Soares.

Em 1985, foi mandatário da candidatura presidencial de Mário Soares e, por nomeação deste, o 124.º governador de Macau.

Pinto Machado manteve-se neste cargo entre 15 de junho de 1986 a 08 de julho de 1987, tendo sido o primeiro governador não militar daquele antigo território português.

Pinto Machado integrou também a Comissão de Apoio a Cavaco Silva na campanha às eleições presidenciais de 2005, num governo constituído pelo PS e PSD (Bloco central) e chefiado por Mário Soares.

O Presidente da República, Cavaco Silva, enviou já uma mensagem de condolências à família de Pinto Machado frisando que este foi "um médico e professor universitário de renome, que desde o início da sua vida pública se destacou pela defesa dos valores da liberdade e da democracia e, na qualidade de Governador de Macau, deu um contributo decisivo para o prestígio de Portugal no mundo".

Pinto Machado "marcou a história da FMUP e do ensino médico em Portugal", salienta, por sua vez, a FMUP, que declarou três dias de luto pelo falecimento do antigo professor catedrático.

LUSA.

11 comentários:

pedro hong-kong disse...

notei que as noticias do bairro do oriente aparece sempre um pouco a seguir ao blog pau pra toda a obra...plagios?

Leocardo disse...

Qual plágio? Da Lusa?

Anónimo disse...

E o blog pau pra toda a obra copia de quem?E os jornais de todo mundo copiam de quem?Os blogues copiam de quem?A tdm copia de quem?

pedro hong-kong disse...

mas o lecardo e sempre o ultimo a chegar...

Anónimo disse...

Governador cento e vinte e quatro segunda a jornalista da rádio Macau. Isso ninguém comenta?

Anónimo disse...

Comentar o quê, se certamente ninguém percebeu sequer o que escreveste, anónimo das 06:28?

Anónimo disse...

"mas o lecardo e sempre o ultimo a chegar." Ainda não percebeste,o leocardo trabalha,não é jornalista.Todos jornais do mundo copiam noticias de outros jornais.

João Manuel Vicente disse...

Creio que não foi o primeiro Governador não militar. Talvez tenham sido, se não me engano, os Governadores tamagnini Barbosa e Ricardo Rodrigues (a confirmar).

Leocardo disse...

"mas o lecardo e sempre o ultimo a chegar..."

O ex-governador morreu na terça, data desta notícia. A notícia propriamente dita só foi publicada nos jornais no dia seguinte. Seja como for não comento os comentários do pedro-qualquer-coisa porque isso de quem é que copia quem dava pano para mangas. Prefiro ficar sossegadinho a fazer o blogue da forma que me apetecer e não ligar a bocas foleiras.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

O Pedro-Qualquer-Coisa acaba por ser um gajo importante no Bairro do Oriente: é o cromo mais valioso da colecção.

Anónimo disse...

Foi o centésimo vigésimo quarto governador, como o Leocardo correctamente identificou, e não o governador cento e vinte e quatro, ó palhaço das 6:59!
A jornalista faltou às aulinhas da primária em que se ensinam os numerais ordinais e pelos vistos este anónimo também.