quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Maria Vieira no país da Parrachona


A Parrachona não pára! Agora vem aí um livro contendo os textos do Facebook da autoria de Fernando Duarte Rocha, vulgo "Parrachona", um projecto abortado de escritor cuja frustração levou a usar o nome da sua mulher, a actriz Maria Vieira, para dar visibilidade aos seus devaneios lunáticos. Vejam lá vocês a lata da criatura. A colectânea de textos - que repito: podem ser todos consultados na conta de Facebook da Maria Vieira - vai sair a 25 de Agosto pela editora Ideia-Fixa, e dá pelo nome de "Maria no país do Facebook". Que ousadia ao mesmo tempo desprezível e risível. Lá vão estar com toda a certeza os recentes ataques tresloucados e insultos infantilóides dirigidos a personalidades do mundo da política e do espectáculo nacionais e internacionais. Entre as "vítimas" deste pobre doente estão Diogo Morgado, Cristiano Ronaldo e família, Catarina Martins, Salvador Sobral, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa (a quem a Parrachona se refere por "Sr. Feliz e Sr. Contente"), George Clooney, Britney Spears...a lista é interminável. Vai com toda a certeza ser carregadinho de análise política, o magano do livro, e é pena que já não possa incluir mais estas "pérolas", produzidas ainda ontem, do mais fumegante estrume:


E pimba, mais um ataque de esquerdofobia, este com extra espuma a sair pela boca da Parrachona. Ora as ditaduras sanguinárias "são todas de esquerda" (até a China entra ao barulho, pasme-se), e "a esquerda é uma arma apontada", e até em Portugal "é um perigo", patati patatá. No fim, e depois de enumerar uma série de qualidades que desconhece e não pratica, a Parrachona tem o seu clímax da estupidez na forma de um enigmático "fascismo de esquerda". Ah, mas espera lá, que há por aí uns "países poderosos" que podem salvar a periciclante civilização ocidental. Como por exemplo...


...a Rússia! Sim, a Parrachona aprecia aquela "democracia musculada", que passa pela eliminação sistemática de adversários políticos e uma rotatividade de poder que permite que seja mantido sempre pela mesma pessoa, o oligarca Vladimir Putin. É disto que a Parrachona gosta, porque só assim consegue aliviar o som daquelas moscas que o azucrinam, "os socialistas/comunistas e os invasores islâmicos". Que doença é esta que a Parrachona tem? Sei lá, se eu fosse médico se calhar respondia: "depois da autópsia pode ser que se descubra". Coitada da Maria Vieira, perdida no país da Parrachona. E não é um sonho - é um pesadelo! 


Sem comentários: