Termina hoje mais um mês de emissões do Bairro do Oriente, e em Fevereiro o contador de visualizações de páginas ultrapassou os 40 mil cliques. A todos que continuam a visitar o blogue um grande bem haja, e quero que saibam que a partir daqui e para sempre podem contar sempre com o mais do mesmo - goste quem gostar e doa a quem doer, que desde o primeiro minuto o meu compromisso é com a verdade, e sem nunca receber um avo que seja. Para o início do mês de Março, que começa amanhã, decidi fazer a fusão do Curtas & Grossas, um projecto paralelo e menos formal a que dei início há alguns anos, pensando (ingenuamente) que manter um blogue apenas não era o suficiente. Amanhã falo mais sobre esse tema, mas por ora, volto a agradecer a todos: obrigado pela preferência.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Sporting Macau e Coragem
Tenho andado a adiar estes últimos dias, mas penso que chegou a hora de deixar aqui uma palavra de apreço ao Sporting Clube de Macau, aos seus jogadores, muitos deles bastante jovens, e à sua nova direcção: estão de parabéns. O Sporting de Macau, instituição fundada em 1926 e ocasionalmente refundada, apareceu na sua versão século XXI há poucos anos, chegando ao escalão principal em 2014 e conseguindo um brilhante 2º lugar neste regresso aos grandes, três pontos atrás do campeão Benfica. Depois de um quinto lugar no ano seguinte, e um regresso ao pódio em terceiro lugar na época passada deu-se um desinvestimento no plantel de futebol - por razões que não me cabe aqui citar porque desconheço em pormenor - e a equipa esteve em risco de não participar. Com a descida da Casa de Portugal, o campeonato da RAEM arriscava-se a ficar apenas com o Benfica como equipa de matriz portuguesa. Mas foi aqui que entrou a alma do leão, e um grupo de sportinguistas locais juntou-se para garantir que o clube continuava a jogar futebol de primeira. Muito nobre, da parte deles.
Fez-se o melhor que se pôde com o pouco de que se dispunha, e apesar da evidente quebra em termos desportivos, o novo Sporting consegue mesmo assim ser melhor que pelo menos duas ou três equipas do campeonato, e a manutenção não deverá ser posta em causa - convém referir que das quatro derrotas do Sporting a mais volumosa foi por 4-1 contra o líder do campeonato. Uma nova etapa, que tem a vantagem de não ter partido de mais um angustiante ponto final, que poderia muito bem significar um arranque a partir da IV divisão. Mais uma vez parabéns aos sportinguistas amadores do verbo amar, que não deixaram o seu clube cair. Continuação de um bom trabalho, muitos progressos e felicidades é o que desejo a toda essa corajosa lagartagem. Graaaurr! Ou isso ;)
Triste fado
Não conheço João Braga, nunca troquei impressões com o senhor, mas a sua imagem pública dá-me a entender que é uma pessoa de bem - política à parte. Há cerca de 20 anos, o fadista foi convidado do programa "Parabéns", apresentado por Herman José, e na altura causou alguma polémica ao defender que "no tempo de Salazar vivia-se melhor". Tenho a certeza que sim, que a vida corria às mil maravilhas a João Braga e aos seus, por dez escudos "fazia-se a festa" e quem tinha a quarta classe "sabia os rios de Portugal e as linhas de caminho de ferro de Moçambique". Naquele tempo a mortalidade infantil era dez vezes maior, morria-se de tifo e de tuberculose, e em África oito mil jovens serviram de carne para canhão da guerra mais desnecessária e vergonhosa da nossa História. Nada que parecesse incomodar João Braga, para quem a vida ia correndo entre fadunchos e garraiadas. Não aprovei o que ele disse na altura (nem o próprio Herman, que ainda o tentou chamar à razão perante uma plateia incrédula com o que saía da boca do cantor). Ficou-me aquela impressão negativa da pessoa, mesmo tratando-se de uma opinião meramente pessoal da sua parte, e posso dizer então que "fechei um olho" àquele chorrilho de disparates.
Ontem o fadista voltou a fazer das suas, e desta vez excedeu-se. Nada que me diga directamente respeito, pois nunca fui um apreciador por aí além do seu trabalho, mas lamento ter perdido todo o respeito que tinha por ele como pessoa. O que ali está em cima é provavelmente a declaração mais infeliz que João Braga alguma vez produziu, e aquela que passará a referência quanto ao que ele é, e àquilo que pensa. Entre as centenas de comentários depreciativos ao devaneio do artista, encontram-se alguns que o apoiam, e sempre com o pretexto do "desprezo pelo politicamente correcto", uma ladainha que nunca convenceu. Também aqui estão enganados, meus amigos; a afirmação de João Braga nem sequer corresponde à verdade, e não vejo nada de positivo na intenção do seu autor em torná-la pública. Mas se por um lado João Braga demonstrou algum "fair-play"...
Bom, ou nem por isso. Pelo menos absteve-se de eliminar comentários ou bloquear quem comentou, mas a seguir borra completamente a pintura, que já por si não era nada que valesse a pena contemplar:
Pois é meu caro, eu até nem gosto dessa estratégia reles que passa por "adivinhar" a filiação política de alguém apenas porque discorda do nosso ponto de vista, mas não são os cavalheiros que se dizem "ofendidos" quando alguém os chama de "xenófobos" ou de "fascistas'? Fique então a saber que eu sou de direita, e este seu comentário imbecil só não me ofende porque isso seria dar-lhe mais importância do aquela que merece: nenhuma. Não sei porquê, mas este episódio transportou-me de volta ao tal incidente no programa "Parabéns", há mais de vinte anos. Sem dúvida que para João Braga a vida corria-lhe de feição, e não era só porque um papo-seco custava dois tostões. Os pretos estavam em África, "gays" era coisa de que nem se falava, e os "estalinistas" a que se refere estavam em Caxias e no Tarrafal, não é mesmo? Será que o João Braga vai passar a incluir nos seus concertos uma rendição do clássico "Ó tempo volta pra trás"?
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
O Milo da Mari(d)a
Ao contrário do que noticiei neste artigo, Maria Vieira NÃO apagou a entrada na sua página do Facebook do passado dia 6, onde tece rasgados elogios a Milo Yannopoulos. O antigo editor da página BreitBart foi obrigado a demitir-se após a divulgação de um vídeo onde aparecia a defender relações consensuais entre adultos e crianças de 13 anos. A este ponto, muita gente deve já saber que não é Maria Vieira que escreve estes textos, e este tipo de retórica deixada na sua página é típica de PNRs e afins, que elegeram Yannopoulos como "farol" da comunidade LGBT (agora LGBTQ), de modo a atrair apoiantes desse grupo. Claro que o escândalo passou completamente ao lado para estes "artistas", que agora devem ter sido acometidos de uma forte amnésia, e perguntam "Quem é Milo não-sei-das-quantas". Permitam que o dr. Leocardo vos refresque a memória:
Isto é bem demonstrativo do calibre desta gente, e da forma como usam as pessoas. "Ah é o maior e tal, olhem para ele", e agora "kaputz", nunca existiu. Para quem acha mal que alguém se esteja a aproveitar do estatuto de celebridade da Maria Vieira para passar esta retórica ranhosa a pobres mentecaptos como aqueles que vemos em cima, recordo que existe no Facebook um grupo que dá pelo nome de Bloqueados por Maria Vieira (basta clicar no link para aceder, se tem conta de Facebook. Você pode também fazer a diferença, exigindo que se apure A VERDADE. Salve a Maria Vieira!
Oops! nos Óscares
Bronca na 89ª edição dos Oscares da Academia, com o vencedor do prémio principal, o melhor filme do ano, a ser atribuído por engano. A "gaffe" foi da autoria dos veteranos Warren Beatty e Faye Dunaway, que leram "La La Land", quando o vencedor foi o filme "Moonlight". Graças ao equívoco, este ano tivemos dois discursos de aceitação. Made in America.
E o Oscar foi para...
Melhor filme: "Moonlight"
Melhor realizador: Damien Chazelle ("La La Land")
Melhor actor: Casey Affleck ("Manchester by the sea")
Melhor actriz: Emma Stone ("La La Land")
Melhor actor secundário: Mahershala Ali ("Moonlight")
Melhor actriz secundária: Viola Davis ("Fences")
Melhor argumento original: "Manchester by the sea"
Melhor argumento adaptado: "Moonlight"
Melhor filme estrangeiro: "The salesman" (Irão)
Melhor filme de animação: "Zootopia"
Melhor documentário: "O.J.: Made in America"
Mourinho de regresso aos títulos
José Mourinho e o Manchester United voltaram aos títulos, após vitória na final da Taça da Liga (League Cup) por 3-2 sobre o Southampton, em partida realizada em Wembley ,salão de visitas do futebol inglês. O inevitável Zlatan Ibrahimovic adiantou os "Red devils" no marcador à passagem do minuto 20, e aos 38 o extremo Jesse Lingard fazia o 2-0. Tudo parecia bem encaminhado para o United, mas foi aí que apareceu um tal Manolo Gabbiadini, avançado contratado ao Napoli por 17 milhões de libras, último dia da janela de transferências em Janeiro. O italiano reduziu para os "saints" em cima do intervalo, e empatou no terceiro minuto do segundo tempo. O Manchester United foi obrigado a arregaçar novamente as mangas, e se do outro lado estava Gabbiadini, o onze de Mourinho conta com Ibra, e o avançado sueco de origem kosovar voltou a ser decisivo, marcando o golo da vitória aos 87, a passe do basco Ander Herrera. Este é o décimo título conquistado por Mourinho na sua sétima temporada em Inglaterra, e segundo pelo United, depois do Charity Shield conquistado em Agosto último frente ao campeão Leicester City.
domingo, 26 de fevereiro de 2017
Macau, anos 70
Um documentário de Adriano Nazareth, que captura durante 25 minutos a vida da cidade de Macau no início dos anos setenta. É menos de meia hora bem perdida, pois vale mesmo a pena ver.
A Grande Divisória
A entrar na recta final deste mês de Fevereiro, deixo-vos com o artigo de quinta-feira do Hoje Macau, para o qual serviu de inspiração uma (interessante) discussão na rede social Facebook semana passada . Uma boa semana de trabalho para todos - e sejam bonzinhos, vá lá.
O que é que nos divide, hoje, agora, neste preciso momento? A política. As redes sociais. As “fake news”. O “photoshop”, os “emoticons”, os “ad-ons”, todas essas coisas com nomes em estrangeiro, e já agora porque não as “selfies”? É um mundo de “selfies”, este em que vivemos, mas não derivados da palavra que designa “o próprio” (“one self”), mas do nosso egoísmo (“selfish”). Um mundo egoísta este, portanto.
Para entender melhor o que acabei de dizer no último parágrafo, tenho uma explicação que pode parecer para alguns um tanto ou quanto “socialista”, mas aqui vai – tentem seguir o raciocínio. Para todos nós, pessoas de bem e outras que nem por isso, mas que vão fazendo o que podem e sabem, o que se entende por “sociedade ideal”? Uma sociedade em que as coisas funcionam, haja pão e circo, além de saúde, educação e justiça, mas onde exista ainda “solidariedade”, e uma atenção especial com os mais desfavorecidos. Vá lá, sem os desfavorecidos, como é que alguém tem uma medida de quão bem ou mais ou menos está na vida? “Um mal necessário”, se preferirem assim.
Nesta “sociedade ideal” existem autoridades, claro, senão seria a anarquia. Dentro dessas autoridades existe a polícia, que para ter legitimidade, precisa que exista “crime”. Mas alto lá, crime numa sociedade perfeita? E quem são estes criminosos? Ora deixa lá puxar da minha câmara e tirar uma “selfie(sh)” – os “criminosos” são sempre “os outros”. Aquilo que serve para mim e para os meus serve para todos, e quem pensar de outra forma, só pode estar a querer o meu mal – e o mal de todos, lógico.
Pode parecer um cenário pessimista, este que aqui descrevo, mas não fica muito longe da verdade, infelizmente. Para o vincar de posições e o cimentar de convicções recorre-se a todo o tipo de truques de manga, sejam eles manipulação ou fabricação de notícias, distorção de factos históricos, quer através de interpretações delirantes de acontecimentos, quer com recurso a associações escabrosas de pessoas a factos. Insulta-se o Papa, a classe política convencional (toda ela, ora de um ou de outro lado do espectro político), em suma, tudo o que que possa interferir com a tal “selfie” e provocar um “photo bomb” (vão procurar o que é, se o conceito vos for estranho). Imaginem que até um país como a Suécia, que tem um dos maiores índices de desenvolvimento do planeta, foi transformado assim numa espécie de Sodoma 2.0, onde acontecem “várias violações a cada minuto”. Nem adianta os pobres suecos negarem, e eles que lá vivem e mais teriam a lamentar caso isto fosse mesmo verdade. Tenho a certeza que pediriam ajuda, caso não conseguissem resolver qualquer problema sozinhos. Afinal não são partidários de “Swexits”, nem de derrubar pontes.
Estamos a assistir a um verdadeiro festival de extremismos, inverdades, toda a forma de manipulação, seja através dos média, seja – especialmente, aliás – pelas redes sociais. A verdade, a transparência, e ultimamente a justiça obtêm-se pela resolução de problemas que existem, e não daqueles que gostávamos que existissem para dizermos que “Afinal tinhamos razão”. Que perfeitinha que ficou a nossa selfie!”. Eu temia que isto viesse a acontecer mais cedo ou mais tarde, e a confirmação chegou quando assisti a meio mundo rejubilar-se com a promessa de um muro, pensando ainda em mais muros, fronteiras, barreiras, cadeados, tudo, mas tudo que se coloca no caminho do que seria afinal a tal “sociedade perfeita”. Cada um sabe com que linhas se cose, e eu não mudo. Falta-me engenho e paciência para tirar “selfies” a torto e a direito. São os dias da grande divisória, agora também perto de si.
O que é que nos divide, hoje, agora, neste preciso momento? A política. As redes sociais. As “fake news”. O “photoshop”, os “emoticons”, os “ad-ons”, todas essas coisas com nomes em estrangeiro, e já agora porque não as “selfies”? É um mundo de “selfies”, este em que vivemos, mas não derivados da palavra que designa “o próprio” (“one self”), mas do nosso egoísmo (“selfish”). Um mundo egoísta este, portanto.
Para entender melhor o que acabei de dizer no último parágrafo, tenho uma explicação que pode parecer para alguns um tanto ou quanto “socialista”, mas aqui vai – tentem seguir o raciocínio. Para todos nós, pessoas de bem e outras que nem por isso, mas que vão fazendo o que podem e sabem, o que se entende por “sociedade ideal”? Uma sociedade em que as coisas funcionam, haja pão e circo, além de saúde, educação e justiça, mas onde exista ainda “solidariedade”, e uma atenção especial com os mais desfavorecidos. Vá lá, sem os desfavorecidos, como é que alguém tem uma medida de quão bem ou mais ou menos está na vida? “Um mal necessário”, se preferirem assim.
Nesta “sociedade ideal” existem autoridades, claro, senão seria a anarquia. Dentro dessas autoridades existe a polícia, que para ter legitimidade, precisa que exista “crime”. Mas alto lá, crime numa sociedade perfeita? E quem são estes criminosos? Ora deixa lá puxar da minha câmara e tirar uma “selfie(sh)” – os “criminosos” são sempre “os outros”. Aquilo que serve para mim e para os meus serve para todos, e quem pensar de outra forma, só pode estar a querer o meu mal – e o mal de todos, lógico.
Pode parecer um cenário pessimista, este que aqui descrevo, mas não fica muito longe da verdade, infelizmente. Para o vincar de posições e o cimentar de convicções recorre-se a todo o tipo de truques de manga, sejam eles manipulação ou fabricação de notícias, distorção de factos históricos, quer através de interpretações delirantes de acontecimentos, quer com recurso a associações escabrosas de pessoas a factos. Insulta-se o Papa, a classe política convencional (toda ela, ora de um ou de outro lado do espectro político), em suma, tudo o que que possa interferir com a tal “selfie” e provocar um “photo bomb” (vão procurar o que é, se o conceito vos for estranho). Imaginem que até um país como a Suécia, que tem um dos maiores índices de desenvolvimento do planeta, foi transformado assim numa espécie de Sodoma 2.0, onde acontecem “várias violações a cada minuto”. Nem adianta os pobres suecos negarem, e eles que lá vivem e mais teriam a lamentar caso isto fosse mesmo verdade. Tenho a certeza que pediriam ajuda, caso não conseguissem resolver qualquer problema sozinhos. Afinal não são partidários de “Swexits”, nem de derrubar pontes.
Estamos a assistir a um verdadeiro festival de extremismos, inverdades, toda a forma de manipulação, seja através dos média, seja – especialmente, aliás – pelas redes sociais. A verdade, a transparência, e ultimamente a justiça obtêm-se pela resolução de problemas que existem, e não daqueles que gostávamos que existissem para dizermos que “Afinal tinhamos razão”. Que perfeitinha que ficou a nossa selfie!”. Eu temia que isto viesse a acontecer mais cedo ou mais tarde, e a confirmação chegou quando assisti a meio mundo rejubilar-se com a promessa de um muro, pensando ainda em mais muros, fronteiras, barreiras, cadeados, tudo, mas tudo que se coloca no caminho do que seria afinal a tal “sociedade perfeita”. Cada um sabe com que linhas se cose, e eu não mudo. Falta-me engenho e paciência para tirar “selfies” a torto e a direito. São os dias da grande divisória, agora também perto de si.
So what?
O tablóide britânico The Sun volta a demonstrar que teria alguma utilidade se fosse imprimido em papel higiénico de folha dupla. O Leicester despediu "o melhor treinador do mundo" a semana passada, o italiano Claudio Ranieri, uma decisão que dividiu os adeptos dos "foxes", com muitos deles a achar que o técnico campeão de Inglaterra merecia "pelo menos um ano de estado de graça". O proprietário do clube, que é também CEO da empresa tailandesa Power King, chama-se Vichai Srivaddhanaprabha - que deve ser um nome difícil para os bifes pronunciar - pode ser considerado o responsável máximo pela demissão de Ranieri, mas para estes meninos devia estar agora a chorar agarrado à almofada. Só que não, foi à sua vida, e um destes dias foi "apanhado" na loja Hedonism Wines, no bairro londrino de Mayfair, onde adquiriu "garrafas de vinho num valor superior a meio milhão de libras". Isto segundo o The Sun é "o dobro" do valor das garrafas oferecidas a Ranieri quando este foi campeão. O tablóide referiu ainda que o empresário foi visto "a sorrir" - porque é tailandês, e estes são um povo sorridente, e não é à toa que a Tailândia é conhecida pelo "país dos sorrisos"? Este The Sun é a Maria-Queixinhas, a velha relha que passa o dia à janela, e o sacana que denuncia os colegas no trabalho, tudo isto numa só folha de couve. Nem me atrevo a chamar àquilo "jornal". Era o que faltava.
Trumps'R'Us
A loja do Toys'R'Us de Gaia está no centro de uma polémica, ao fazer dentro do seu espaço uma réplica do "Muro de Trump". Não é claro se aquela imagem em cima é mesmo o polémico muro que o presidente norte-americano quer construir junto da fronteira do México, mas quem lá esteve diz que sim, e quem sabe, sabe. É o caso de...
...Miguel Layún, jogador de futebol mexicano do FC Porto, quem num assomo de patriotismo, manifestou a sua indignação na rede social Twitter. Layún, que tem feito a sua carreira na Europa, diz-se "triste" que a loja tenha alinhado naquela "brincadeira", e diz que se retirou após deparar com o cenário. E teve uma resposta pronta:
E foi a própria Toys'R'Us que respondeu, garantindo que não aprovaram da decoração da loja de Gaia, pois "não é isso que eles sentem", e diz ter contactado a sua delegação em Portugal. Layún divulgou mais tarde um vídeo onde explicou a sua acção, dizendo "as crianças devem crescer sem este tipo de preconceito", mas que não deseja que ninguém perca o emprego por aquilo que pode ser entendido como "brincadeira de Carnaval". E pelos vistos o Layún primeiro levou a mal, mas depois passou-lhe.
sábado, 25 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
So long, Claudio
O italiano Claudio Ranieri, na imagem, deixou ontem de ser treinador principal dos ingleses do Leicester, nove meses depois de ter conquistado o campeonato inglês por aquele clube, causando uma agradável e de todo inesperada surpresa. Ranieiri substituiu Nigel Pearson no comando dos "foxes" em Agosto de 2015, um ano depois do regresso do Leicester ao escalão principal, onde conseguiu garantir a manutenção apenas na penúltima jornada. O objectivo era consolidar a equipa na Premier League, mas contando com o factor surpresa e uma linha ofensiva especialmente inspirada, o Leicester surpreendeu os crónicos candidatos ao título, e conquistou um feito inédito nos seus 133 anos de história. Esta época, e com uma equipa mais reforçada para competir na Europa, as coisas não têm corrido de feição no plano interno; o Leicester está actualmente um ponto acima da linha de água, e foi eliminado da Taça nos oitavos-de-final pelo modesto Millwall, do terceiro escalão. Ranieri vinha sendo acusado de "pensar demasiado na Liga dos Campeões", onde tem tido relativo sucesso, alcançando o primeiro lugar do seu grupo, onde se incluía o FC Porto. Foi já depois do jogo da primeira mão da fase a eliminar, que ditou uma derrota por 1-2 em Sevilha, que a direcção do Leicester decidiu dispensar o treinador que menos de um ano antes havia realizado um feito impensável. O Leicester tem ainda uma palavra a dizer na Liga milionário, mas já sem o técnico italiano no banco. Entre os nomes candidatos ao lugar encontram-se Brendan Rogers (ex-Liverpool, actualmente no Celtic), Mark Warburton ou Neil Lennon, não se descartando ainda a possibilidade do regresso de Pearson. Um sonho bonito que acaba agora para Ranieri, e com saída pela porta pequena.
30 anos sem Zeca Afonso
Passaram-se ontem 30 anos desde o desaparecimento do maior compositor de Música Popular Portuguesa. Politiquice à parte, claro.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Quem se mete com os aldeanos...
Isto, e não é pouco. Não é por eu ter vivido no Montijo desde que nasci até que me mudei de vez para Macau que isto me causa cócegas de alguma espécie, mas onde, Deus meu, onde, é suposto isto ser engraçado, quanto mais "humor" ou "comédia"? Quem não é do Montijo nem de Alcochete não vai entender a tentativa de piada, pois não se identifica com o objecto, e quem é destas duas localidades vizinhas do distrito de Setúbal vai ficar horrorizado - isto é tudo um disparate pegado. O humorista revela um lado parvo, que é o de pensar que golpes desta baixeza vão estimular alguma costela e fazer alguém rir. Não, não e não. Isto é só chavascal do mais grosseiro. E por falar nisso, o que é aquilo ali em baixo? António Raminhos? O nome não me é estranho...
Ahhh, o Tom Green português, pois é. Quem conhece o Tom Green, sabe que as semelhanças entre estes dois vão muito para além da aparência física, nomeadamente a cara de idiota. Pode-se dizer se há algo que não têm em comum, é a Drew Barrymore. Paciência, Raminhos. Mas o que é que este está para aqui a chiar, afinal?
Ai, ai, a linguagem. Mas antes fosse só esse o mal, pois todo o resto que se segue faz "Fodasssss" parecer a introdução aos Lusíadas. Eu vivi no Montijo, e quem lá vive ou em Alcochete sabe que aquilo que ali está é uma parvoíce sem sentido. Até parece que foi retirada de algum "Manual de chalaças e regionalismos por localidade de Portugal". Os jogos do Montijo com o Alcochetense "acabam sempre à chapada"? Talvez tivessem acabado assim uma vez ou outra - nos anos 60 do século passado! E que para quem não conhece os dois concelhos, vai rir com coisas do tipo "os ciganos ao pé do Modelo"? Mas está tudo maluco no mau sentido do termo ou quê? Mas voltemos ao outro, ao Zé Pereira, ou lá como se chama o raio do moço que tem bom corpinho para trabalhar mas não lhe apetece. E olhem que é ele que o diz:
Digam lá o que disserem, isto parece o título de um filme porno. Como aquele dos anos 80, "Como fazer amor com um negro sem se cansar"? Esta deve ser a segunda parte. Aqui entra o apelo do Carlos Pereira ser "o único comediante preto em Portugal". Isso seria o máximo, tenho a certeza, não fosse pelo lamentável facto do humor do rapaz não ter nada de étnico. Tem muito de parvo, isso sim, e pelos vistos a única diferença entre este e o Rui Sinel de Cordes é o tom da pele. Isto prova que a burrice não escolhe cor.
O "gay" vai nu
Milo Yannopoulos é um milo que passou da data de validade. O jornalista britânico de ascendência grega, demitiu-se do cargo de editor do Breitbart, um empório fascista de mentiras, e ainda perdeu um contrato para a publicação de um livro, contrato esse no valor de 250 mil dólares, e tudo devido a declarações polémicas feitas neste vídeo, onde é possível ver Milo a defender relações sexuais consensuais entre adultos e crianças de 13 anos. O jornalista disse em sua defesa que as suas declarações foram "mal interpretadas", e que considera a pedofilia "uma coisa horrível".
Ora bem, isso da "interpretação" das palavras de Yannopoulos já sabemos onde vai parar: são desculpas próprias dos pederastas e predadores sexuais desta tez: "Tem treze mas toda a gente lhe dá 16", "Tem 11 mas corpo de 15", "Apesar dos seus 10 anos, tem mais maturidade que muitos adultos", em suma, vómito. O mais curioso é que este personagem era visto como uma espécie de "auto-proclamado maioral da tribo "gay"", e mascote da extrema-direita para atrair apoiantes do universo LGBT. Maria Vieira já apagou os comentários elogiosos que fez a Yannopoulos, o "exemplo para onde todos os gays deviam olhar", se não quiserem ser defenestrados ou decapitados pelo "papão islâmico", mas contudo...
Ah pois claro, ali o Milo era igualmente apreciado pelo Hugo Gaspar, que realça o facto de o ex-Breitbartista ser "católico praticante". Claro que isto não explica tudo, mas ajuda a perceber muita coisa.
O que ele gosta é de rabinhos conservados, ó Afonsina. E olha que aqui quem fica f... podem muito bem ser anónimos. De 13 anos. A burrice facha em todo o seu asinino esplendor.
Um quase "ciao"
O FC Porto despediu-se praticamente da Liga dos Campeões, ao ser derrotado em casa pela Juventus por 0-2, em partida da primeira mão dos oitavos de final da competição milionária. Os campeões italianos entraram fortes no encontro, e apesar do acerto defensivo inicial dos dragões, tudo ficou mais facilitado após duas entradas duras do defesa Alex Telles, que lhe valeram dois cartões amarelos, aos 25 e 27 minutos, e a consequente expulsão. A partir daí só deu Juventus, e apesar das tentativas do Porto em reagir, os golos transalpinos chegariam no segundo tempo, autoria de dois suplentes, Pjaca e Dani Alves, com o último a marcar imediatamente no minuto seguinte à sua entrada em jogo - até nas mexidas no onze o treinador Massimo Allegri estava com a estrelinha da sorte. O FC Porto já foi ganhar a Itália no início da temporada, quando venceu a AS Roma por 3-0, mas com a "vecchia signora" é outra "canzione".
#otrampastemrazao
"O que aconteceu na noite passada" em Portugal, um país que recebe um número de refugiados insignificante comparado com a Suécia.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Um mês de Trampa
O balanço de um mês de presidência de Donald Trump, feito por Regina Cunha. "Milhares de postos de trabalho", "desburocratização do sistema", "descida substancial dos impostos", e tudo por obra e graça "desta administração". Num mês, 31 dias apenas. Cu-Cu...
Posse e eficácia (foi o Mitroglou!)
Jorge Simão, treinador do Sp. Braga, fez uma antevisão "estranha" da partida de ontem com o Benfica para a liga, que como se saber terminou com a vitória dos campeões nacionais por uma bola a zero. O técnico que os bracarenses foram buscar ao Chaves a meio da época para o lugar do demitido José Peseiro foi questionado sobre a "posse de bola", e contou uma pequena história que diz se ter passado com ele num bar, um tanto ou quanto bizarra - isto a ser verdade, e não o fruto de uma imaginação..."não recomendável a menores", chamemos-lhe assim. Não quero estragar a surpresa para quem ainda não viu, e quem já conhece sabe perfeitamente ao que me refiro. Mas falando de posse de bola...
...olhemos para a estatística do jogo de ontem. Falando ainda do jogo mas também do episódio ocorrido no bar, quer-me parecer que o problema do Jorge Simão com a sua vida romântica não é tanto uma questão de posse de bola, mas antes de eficácia. Enquanto que o Braga rematou cinco vezes à baliza de Júlio César, o Benfica fez um remate certeiro à baliza e marcou, por intermédio de Mitroglou. Será que era o avançado grego que apareceu naquela noite a más horas no bar onde o Jorge Simão rematava muito mas não acertava?
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Disco Stu likes Disco music
A fotografia do assassino do embaixador russo na Turquia de dedo espetado no ar foi a vencedora do concurso da World Press Photo, e houve "quem não tivesse gostado", por razões diversas. O novo aeroporto do Montijo (ORGULHO ALDEANO! ALLEZ MONTIJO! OI! OI!) deverá chamar-se "Aeroporto Mário Soares", e já há uma petição a circular contra a ideia. O mais irónico de tudo isto é que o desagravo parte de alguns que recentemente vêem repetindo a ladainha da "democracia", e pedem "que se respeite a vontade do povo" em coisas como o Brexit ou a eleição de Trump. Espera-se que os mesmos sejam vistos à porta de casas de gelado, a protestar contra o facto do sorvete de pêssego ser o "Sabor da semana". Podiam comer outro qualquer, digo eu.
Vamos a butes?
Para concluir esta semana de emissão do Bairro do Oriente - ou começar a nova, depende - deixo-vos com o artigo de quinta-feira do Hoje Macau. Continuação de um excelente Domingo.
Gosto de andar a pé, sempre gostei. Não vou aborrecer os leitores com o meu registo de épicas caminhadas, que é extenso, mas desde que cheguei a Macau fiz questão de morar o mais perto possível do local de trabalho, de forma a dispensar o automóvel ou os transportes colectivos. Este é um privilégio de que pouca gente que vive nas grandes cidades pode usufruir, o de poder ir para o emprego e voltar a casa a pé, e deixa-me sinceramente deprimido que hajam pessoas que em 30 ou 40 anos de trabalho despendam dois anos ou mais apenas nos transportes de que dependem para ganhar a vida. Hoje vivo a um quarto de hora a pé do emprego, ou melhor, vivia – agora são vinte, ou às vezes mais, depende do trânsito…pedonal. Sim, é cada vez mais complicado andar a pé em Macau, especialmente quando não se está a passear.
São as multidões, pois sim, os turistas e etcetera, e sei que todos temos razões de queixa da malta de fora, especialmente do continente, e que ainda os mais rezingões como eu vão tratando como um mal necessário. OK, tudo bem, bem-vindos a Macau e tal, mas importam-se de sair do caminho para que eu possa ir à minha vida, fáxavor? Ainda esta segunda-feira vinha a voltar de casa depois de almoço, já com a certeza de que chegaria em cima da hora, na melhor das hipóteses, e ao fim da Rua Central antes da Av. Almeida Ribeiro deparo com uma das tais excursões, que ocupa a totalidade do passeio e ainda parte da estrada. Fiz o possível para passar pelo meio dos nossos simpáticos convidados, mas não consegui disfarçar uma cara de poucos amigos, que os levou a olhar para a minha figura com um ar de espanto. Só lhes faltou perguntar: “Calma, então? Não está de férias, também”? Não, não estou! Tenho pressa, e ao contrário do que possam pensar, as pessoas em Macau trabalham, têm uma vida própria, e não lhes basta ir ao casino buscar dinheiro sempre que precisam. Desconfio que é essa imagem que se passa do território ali do outro lado da fronteira: somos todos uns “sortudos”.
Falemos da hora de ponta – o que é, exactamente? Trata-se do período entre as 8 e as 9 da manhã, quando a maior parte das pessoas se deslocam de casa para o serviço, entre as 6 e as 7 da tarde, quando regressam a casa, e mais aquele bocadinho entre as duas e as duas e meia, depois de almoço. Muito simples. Para quem pretende dar uma voltinha, fazer o seu passeio higiénico, a sós ou com o cachorro, existe o resto do dia, que não é assim tão pouco tempo quanto isso. Já perdi a conta das vezes em que sou obrigado a pedir licença a casais, ou por vezes famílias inteiras, que decidem usar essas tais horas de pontas para reforçar os laços familiares, passeando de mão dada todos juntinhos, ocupando a totalidade da via pública, que como se sabe, é estreita. E que mania é aquela de andar com o guarda-chuva aberto por tudo e por nada, ora quando caem um pinguinhos que demorariam uma hora para encher um penico, e até mesmo quando faz sol? O sol é nosso amigo, pessoal! Já ouviram falar da síntese da vitamina D através da incidência dos raios UVB do astro-rei sobre a pele?
Agora os velhinhos. Para evitar mal-entendidos, queria deixar claro que me parte o coração que em Macau não se providenciem mais espaços e se organizem mais actividades para a terceira idade, e o meu respeito pelos nossos idosos é a toda a prova. Dito isto, será que não podem esperar que a cidade se componha antes saírem de casa, e andem por aí às 8 e tal da manhã em marcha lenta enquanto a população activa vai à sua vida? As pessoas não lhes fazem uma cara feia e os carros não lhes buzinam por eles serem velhos, mas antes porque escolheram uma péssima hora para dar o seu passeio. Acreditem que não é por gosto que vos peço encarecidamente que me deixem passar, pois enquanto o trajecto do metro-ligeiro que me leva da porta de casa até ao emprego não entrar em funcionamento, não me é dada outra opção senão fazer-me à estrada. Ou ao passeio, neste caso.
A população de Macau aumentou nos últimos anos, mas não foi assim tanto que tenha deixado de caber toda a gente, nada disso. O problema é que os residentes de Macau vão tendo dificuldade em adaptar-se ao espaço que têm, que hoje é menos do que antes. Em suma, não se adaptam a uma vida mais cosmopolita. Quanto às pessoas que apesar de tudo isto ainda se vão entretendo a olhar para o telemóvel enquanto andam na rua, mesmo durante as tais horas de ponta, o melhor é nem falar. Mas para que fique bem assente este ponto, caso esbarrem comigo porque não estavam a olhar por onde iam, o aparelho cair no chão e ficar danificado, e me pedirem uma compensação pelo arranjo do mesmo, ou por um novo, tudo o que levam da minha parte é um dedo do meio. E podem ficar com o troco.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
Bloqueados por Maria Vieira
Claro que quem partilha da ideologia fascista de extrema-direita expressa nas entradas da Maria Vieira na sua página vai logo dizer: "E o que é que tem, ela gostar de AC/DC, Metallica, Joy Division ou Pink Floyd?". Entende-se, mesmo que não se aceite, pois a táctica desta gentinha é mesmo essa: atirar areia para os olhos de todos, assumindo (erradamente) que o mundo inteiro ficou subitamente acometido de alzheimer, ou demente. É lógico que este gosto musical não é o de Maria Vieira, nem de longe, nem de perto. E não é tudo, pois há vários outros indícios que levantam sérias suspeitas de se tratar de uma "mãozinha marota", citando uma das páginas da imprensa cor-de-rosa que abordou o assunto, e que são partilhados nesta página inaugurada por pessoas que foram "bloqueados pela Maria Vieira" - vou adiantando desde já que não fui um dos fundadores. Voltemos então ao grupo em questão.
Estes são alguns dos membros do Bloqueados por Maria Vieira, pessoas que emitiram opiniões divergentes daquelas expressas na página que leva o nome da actriz, onde é habitual assistir à própria bater-se por valores como a liberdade de expressão, ou a democracia. Ironia das ironias. Ou então basta não fazer nada; suspeita-se que o autor (sim, AUTOR) da página faz um escrutínio, entre conhecidos, personalidades do mundo do espectáculo e os seus amigos ou seguidores, de modo a detectar quem pode aparecer pela sua página e emitir uma opinião "incómoda" - ou fazer uma revelação bombástica. Omiti os autores daqueles comentários acima, mas se optarem por aderir ao grupo, garanto que vão ter uma grande surpresa. Uma não, várias!
Nunca tive nenhuma motivação de ordem pessoal para denunciar os textos da página da Maria Vieira, de quem sempre tive a mesma opinião da maior parte dos portugueses que seguiram a sua carreira: uma criatura afável, patusca, divertida, enfim, fácil de se gostar. O que me revoltou da primeira vez que deparei com aquele autêntico Carnaval de ressabiamento, ódio e negrume, onde se dispara contra tudo e contra todos que não alinhem na bitola fascista ali expressa, foi o facto de existir uma forte possibilidade de haver alguém a aproveitar-se do estatuto de celebridade de Maria Vieira para fazer passar as suas opiniões - nada recomendáveis, insisto. A página de Maria Vieira tem 8 mil seguidores, a maior parte deles inicialmente levados até ela pela mesma estima que o português médio tem pela sua pessoa, independentemente daquilo que ela pensa (?). A página Bloqueados por Maria Vieira não pretende ser a oposição a essas ideologias, mas antes um lugar onde é possível perceber que há muita gente que está a ser enganada, e em muitos casos se vê impelida a anuir com o conteúdo da página da actriz, ora porque sempre gostou dela, ora porque (e isto já ficou demonstrado) teme ser...bloqueado pela Maria Vieira.
Quem quiser saber mais, junte-se à página Bloqueados pela Maria Vieira, ou não, caso o assunto não lhe diga respeito, ou não lhe interesse. Quem preferir alinhar por teorias da conspiração parvas, ou se revê nas opiniões expressas NÃO pela Maria Vieira na sua página, paciência, e também não o queremos por lá. Se tem mesmo estima pela pessoa da Maria Vieira, a actriz, deixe-me que lhe diga isto: o problema é mais sério do que aparenta. Quanto a "processos judiciais" e outras macacadas, volto a repetir pela enésima vez: só existe difamação quanto os factos imputados são FALSOS. Não me façam rir. Tenho esperança que um dia este grupo deixe de fazer sentido, pois é sinal que a VERDADE saiu triunfante.