Atentado Brexit: a escória reage

Dia seguinte à tragédia que custou a vida a Jo Cox, deputada do Partido Trabalhista britânico, 41 anos, mãe de dois filhos. A Inglaterra está mergulhada em consternação, e não é para menos - foi o primeiro assassinato político em 26 anos. O último havia sido Ian Gow, deputado "Tory", última vítima do terrorismo do IRA, o Exército Republicano Irlandês. Um grupo terrorista. Irlandês. Católico. Terrorista. Católico. Terrorista e Católico. Irlandês. Católico e Terrorista. Tenho a certeza que há pessoas que já estão a fumegar dos ouvidos, e fazem bem! A partir deste momento seguem por vossa conta e risco, porque vai piorar. Ai vai, vai. E merecem, pois tal como eu tinha previsto - e nem tenho mérito, mais transparente era impossível - esta gente não respeita nada nem ninguém, mente mal e porcamente, e é trapalhona até dizer basta. Como expliquei no artigo de ontem e vou demonstrar agora, e ainda com mais detalhe num post seguinte, isto é uma doença. E é grave.

E não é a mesma "doença" deste indivíduo, que é o único, repito, o único suspeito. Esta imagem, a única que encontraram na sua casa, já é quanto baste para urdir umas 20 teorias da conspiração - no mínimo. Vão dizer que foi a "esquerdalhada" que lhe vestiu aquele casaco, vão encontrar aquela mulher ali atrás numa outra fotografia qualquer onde aparece com paquistaneses, mesmo que não seja ela, sei lá, nem dá para distinguir o seu rosto daquela distância. Sim, a sério, esta gente é doente. Agora uma das primeiras camionetas a sair da estrada e a rebolar pela ribanceira abaixo aos trambolhões:

E é peixe graúdo, este Paul Weston. Vamos recapitular: deputada inglesa BRANCA é vítima de um inglês BRANCO, de seguida vem um BRANCO negar qualquer envolvimento do homicida com um partido de BRANCOS (pelo menos seu eu fosse não-branco nunca me filiaria naquilo, livra!) e vem este gajo falar...do Islão? E da "esquerda liberal"? No primeiro parágrafo: "ao conotar o assassinato da MP Jo Cox com a extrema-direita, a esquerda liberal está a DISSOCIAR FANATICAMENTE as "práticas" islâmicas". Entenderam? É assim: o branco matou a branca e o partido dos brancos é suspeito, mas ISSO NÃO INTERESSA, porque o Islão etc. etc. Estão a ver o calibre desta gente??? De seguida enumera costumes islâmicos antígonos aos...'pera lá, o que é que eu estou para aqui a dizer? O tipo ATRIBUI TODOS OS CRIMES QUE EXISTEM NO MUNDO AO ISLÃO! Vejam aquilo: anti-semitismo, misógenia, escravatura, supremacismo, terrorismo, violações em grupo, e...fraude eleitoral??? MALDITOS! SOIS HUMANOS OU ANIMAIS??? Ainda por cima queixa-se  da "dualidades de critérios", como se o Islão estivesse completamente ignorado e ninguém falasse disso, enquanto que a extrema-direita anda aí nas bocas do mundo todos os dias de meia em meia hora. Reparem que ele começa o texto com "Desculpem vir-vos aborrecer a todos COM A CONSTATAÇÃO DO ÓBVIO...". Com que então "o óbvio", ah? Esta é a táctica conhecida por "Anjo Gabriel": anuncia-se que se vai falar de uma coisa "que toda a gente está farta de saber", e assim ninguém questiona a sua veracidade. Existe outra táctica, o "ferrolho", usada por exemplo por Ingrid Carlqvist, aquela nazi sueca a quem o Facebook  cortou o pio, e que consiste em dizer uma barbaridade qualquer  (redundância), e terminar com algo do género "só um idiota é que não vê isso", ou "é preciso ser muito estúpido para negar esse facto " - em suma gente muito honesta recebe democraticamente a crítica e de braços abertos o contraditório. 

Se forem à página do YouTube e escreverem o nome deste tipo aparecem dúzias de vídeos onde através dos mais diversos pretextos ele aparece a avisar sobre os "perigos" do Islão, e posso mesmo garantir que não existirá tópico, por mais trivial que seja, em que fulano não fique mais de dois minutos sem mencionar o Islão - deve ser um gozo tremendo, a companhia deste gajo. O mais paradoxal é que caso o Islão e os muçulmanos fossem tudo aquilo que ele diz, com toda a certeza já não andava mais entre nós a "avisar-nos" desse "enorme perigo", ou no mínimo estaria agora escondido debaixo da cama a tremer de medo. Isto chama-se Islamófobia, e é uma doença, e se quiserem interpretar isto como um "insulto" é para o lado onde me deito melhor: é tanto uma doença como um gripe, uma micose, ou se quiserem uma cárie, sei lá, não é "doente" só quem é inválido e coitadinho. Aqui tratando-se de uma doença do foro psiquiátrico, é possível que muitos pensem logo "ah isso é uma parvoíce, só porque DISCORDA não precisa de INSULTAR". Eu sei que a tendência para que se pense assim é tida como "natural", mas é por isso que este mundo está da maneira que está: uma m... . As doenças do foro psiquiátrico não implicam necessariamente que o indivíduo seja um "louco", ou que careça de cuidados ambulatórios. Saibam que aqui em Macau, por exemplo, há casos de disputas familiares em que uma parte interpõe uma acção de impedimento contra outra requerendo a sua inimputabilidade por motivos de "doença mental", e por vezes com o objectivo de impedir que essa pessoa aliene património ou celebre algum contrato com o requerente discorde - isso sim, parece-me mais "insulto" do propriamente uma preocupação legítima com o estado de saúde de alguém. Mas pronto, encontrado que está o "paciente zero" deste problema, vamos passar a outros igualmente graves, e mantendo-nos no mesmo tópico. Num próximo artigo desenvolvo melhor  este quadro da Islamófobia, e com recurso a exemplos diversos e concretos.

E nem de propósito, escrevi isto no artigo de ontem, e como seria de esperar, aconteceu mesmo. Não é propriamente "incurável" mas sem dúvida que é crónico, e não dá para disfarçar: a Islamófobia não é o mesmo que uma borbulha no rabo ou um pé chato. Vamos ver então mais algumas "vítimas":

Este sr. Hamsun é o dono do blogue "O Século das Núvens", e é um canalha filho-da-mãe. Estou à vontade para dizer isto porque é verdade; não é claro se a sua Islamófobia é realmente involuntária e compulsiva, como no caso daquele Paul Weston, ou se está inserida num quadro mais alargado de xenofobia, com a ideia de atingir um outro objectivo. Mas não há dúvida que está tudo ali: conspiração para reverter a tendência do "sim" ao Brexit, referências à "Nova Ordem Mundial" e à maçonaria como os "maus da fita", e a extrema-direita como "vítima", e claro que não podiam faltar os muçulmanos, apesar da informação que nos vai chegando não estabelecer qualquer relação com o Islão ou levantar suspeitas de que o assassinato tivesse quaisquer motivações além de políticas, ou que eventualmente se trate de um acto isolado por parte de uma pessoa perturbada, mas isso não chega! Note-se aquele "malabarismo" onde até se fala de uma "campanha de limpeza de imagem" do Islão, e "várias testemunhas muçulmanas". De facto há 1 (uma) testemunha muçulmana, o proprietário de um estabelecimento que ouviu o barulho e saiu para ver o que se passava, e quando chegou ao local para ver se podia ajudar, era tarde demais, e estavam outras pessoas com a mesma intenção, e não consta que fossem "muçulmanas". Mas epá, querem muçulmanos é? Estão com "ressaca" e faz horas em que já não "chutam um muslo p'rá veia"? Então tomem lá um rebuçado:

Aqui está este, que diz que "viu Alá escrito numa fatia de melancia". Não é tão "exótico" quanto aqueles que vêem santinhas a chorar sangue, ou a imagem de Jesus numa pizza, mas tenho a certeza que vão encontrar um pretexto qualquer para dizer coisas horríveis deste pobre homem e elaborar sobre as suas "reais intenções" com a melancia onde diz ter visto o nome de Alá. Ou vão deixar de comer melancia, não sei, o doente não sou eu, e nem psiquiatra eu sou.  Mas voltando ao assunto, não haviam ali "muçulmanos" nenhuns, pois mesmo a principal testemunha...



...é um inglês, de seu nome Clarke Rothwell, que foi a única testemunha ocular do crime propriamente dito, pois viu o momento em que o suspeito atacou a vítima. Ouve uma tentativa da parte do "confusionistas" do costume de "baralhar" a opinião pública em relação ao que terá dito Thomas Mair no momento em que disparou sobre Jo Cox, e aqui vemos Rothwell a dizer que "quase com toda a certeza" foi "Britain First", o nome do partido de extrema-direita que é um dos apoiantes do Brexit. Não interessa se disse ou não, ou o que disse, que coisa, já deixei isto bem claro no post de ontem: dizer coisas não prova NADA! O mesmo não se pode dizer das evidências encontradas pela polícia na casa do suspeito que dão conta da sua filiação em grupos de extrema-direita e neonazis, mas tenho a certeza que vão imaginar um argumento mirabolante, onde pretendam demonstrar que o tipo era um "infiltrado", ou um "agente ao serviço da nova-ordem", e se for preciso "transformam" algum conceito normalmente implícito na ideologia nacionalista numa coisa "comuna", ou melhor ainda, que implique os muçulmanos - como é exemplo aquele acto circense de contorcionismo histórico que visa transformar Hitler num seguidor do Islão e os muçulmanos em nazis. É uma daquelas coisas que "sempre foram assim", mas que "por acaso só se lembraram" agora, 70 anos depois, e então vamos lá rescrever a História que esta islamófobia está a dar cá uma comichão...

Têm é de ver se encontram um entrosamento, pois cada vez que abrem a boca ou escrevem qualquer coisa dá-se uma acumulação bacteriana do disparate, aparecem as cáries e depois ficam iguais ao lindinho do Vítor Ramalho, o pesadelo de qualquer dentista. Ou acumulam a banha, com este badocha do Paul Golding, cuja massa encefálica é proporcionalmente inversa à pança - vê-se logo pela carinha laroca de retardado que não consegue disfarçar nem que se pintasse igual ao Boy George. O tipo veio esclarecer que o seu "Britain First" não tem qualquer relação com o incidente que custou a vida a Jo Cox, nem o autor do crime é filiado naquele partido. Só que em vez de ficar calado - coisa que parece muito difícil de fazer - vem depois dizer que "só porque o suspeito gritou 'Britain First' não significa necessariamente que se estivesse a referir ao BP; podia ser apenas um slogan". Ah...e para piorar as coisas, os simpatizantes do partido dizem-se "indignados" com a "generalização injusta" que se pode fazer daquele caso isolado. Realmente há uma razão de ser para que as primeiras quatro letras da palavra "ironia" serem "iron", ou "ferro", pois é preciso bater com muita força para estes imbecis se aperceberem dela. Eu até penso que nem fez qualquer sentido que o indivíduo tivesse dito "Britain First", e muito menos estabelecer qualquer relação com o tal partido, mas não posso deixar de considerar interessante que estas mesmas pessoas estabelecem uma relação causa-efeito que consideram "indiscutível" cada vez que um tipo diz "Allahu Akbar" antes de cometer um atentado, e uma religião que é seguida por 1200 milhões de pessoas. "Allahu Akbar" quer dizer "Deus é grande",  que nem é o nome da referida religião, como ainda por cima é um louvor comum a todas as religiões monoteístas, apenas com a diferença de ser dito em árabe. Só faltava agora vir dizer que falar árabe é "indicador de tendências para cometer actos de terrorismo", como a Sarah Palin disse a propósito do futebol, ou "soccer" para esses "suckers": é um desporto dos terroristas, porque "ela viu alguns iraquianos a jogar futebol, quando esteve lá a visitar as tropas americanas". Já se sabe que estas pessoas não são lá muito inteligentes, ou nem de todo, e se fossem não seguiam esta ideologia de trampa. Portanto "faz todo o sentido". Adiante.

Acho imensa piada quando tento chamar a atenção de alguns destes "queridos" - são uns amores, como os cachorrinhos, e com o mesmo QI e tudo - das coisas absurdas que às vezes se lembram de exteriorizar e dessa forma poluir ainda mais o planeta, e dizem-me que eu "tenho a mania que sou dono da razão". Isto os mais simpáticos, pois os outros assim que se começam a aperceber que ao contrário dos seus seguidores não sou lobotomizado, desatam a insultar e a fazer ameaças patéticas (no tal artigo que vou dedicar a esta psicose em exclusivo mostro uns exemplos "engraçados"). Este Orlando Braga, que tentei contactar após me ter mandado aqueles cordiais cumprimentos que ali vêem ao lado daquela imagem onde aparece com um aspecto super-ameaçador que vem mesmo a combinar com o seu físico de Atlas, mas não me respondeu - e garanto que fui apenas confirmar se as mensagens eram dele ou de alguém que se queria fazer passar por ele, uma vez que o link do seu nome ia dar ao seu blogue, o que não prova coisa nenhuma, lógico. Não me respondeu, e eu só tenho mesmo que deduzir que sim, que os comentários são da sua autoria, pois "quem cala consente". Por falar no seu blogue, eis ali em cima o que pensa (?) esta criatura da morte da, e passo a citar, "Catarina Martins do Reino Unido", o que se explica pela aversão que tem a feministas, tal como esquerdistas, imigrantes, refugiados, o Islão, em suma, o "pacote" completo. Agora, se os meus parcos conhecimentos em Idiotês não me enganam, o fulano "empurra" a carga de radicalismo  neste incidente para...a vítima??? É o que se pode entender de "quem semeia ventos colhe tempestades", e já antes disso diz que "se lamenta, MAS...", mas o quê? Vejam bem a noção que esta gente tem de "liberdade" e "Democracia" que tanto apregoam ("democracia" não tanto, e percebe-se porquê); portanto a senhora não tinha o direito de expor os seus argumentos e o do seu partido, o que é aliás coerente, outra coisa que faz confusão a estes tipos, simplesmente "porque não", e ao insistir em fazê-lo "é radical". Não vale a pena pedir explicações à criatura, pois o mais provável é que vos diga que "se estão a meter com gente a mais". "Gente", com que então. E agora segurem-se bem, que este não é sequer o pior! Vejam bem isto:

Olha quem é que o cão trouxe agarrado ao ânus quando a arrastá-lo no chão da rua para se coçar. É Afonsina, um dos muitos "nom de guerre" de CELSO NUNO MARQUES CARVALHANA, um elemento daquela macedónia de ideologias caducas e dementes que é o PNR. Mas oops! o CELSO NUNO MARQUES CARVALHANA desmaia se alguém escreve o nome completo do CELSO NUNO MARQUES CARVALHANA, ou de algum dos seus amigos - é por ser modesto, e não querer os louros daquelas contribuições que faz para tornar o mundo um lugar melhor...para as ratazanas e moscas. É por isso que o CELSO NUNO MARQUES CARVALHANA prefere tratar as pessoas por "filho da puta" e outros "mimos", e fazer ameaças veladas, sugerindo que "viu as fotografias" de alguém "e da sua família", e que conhece todos e sabe onde moram e não sei quê. Apanágio da extrema-direita, aliás, pois a própria Jo Cox começou a receber mensagens com insultos e ameaças três meses antes desta tragédia. Só que estes "valentões" que são afinal cobardes podem ser burros que nem uma porta, mas não são completamente estúpidos, e sabem que ameaçando ou tentando intimidar através de métodos violentos, e portanto ilegais acabam na gaiola, e são demasiado pedantes e acomodados para fazer esse sacrifício em nome de merdume que acreditam.  Logo por azar veio um maluquinho qualquer fazer aquilo a que lhes faltou a coragem para fazerem eles mesmos. Mas deixa lá ó CELSO NUNO MARQUES CARVALHANA, que eu não me rebaixo a esse nível, mesmo que seja discutível se alguém aí em Odivelas dá um traque que seja para estas tricas da treta, portanto fique descansado que não vai ser por isso que a "pretalhada" deixa de lhe ir comprar roupa, e não me venha com coisas que a tal "esquerdalhada" que diz desprezar convida-o para fumar um pintor cada vez que o vê, diga lá se não é, ó metaleiro da tanga? E até que nem fez uma leitura tão parva assim do atentado contra a deputada trabalhista. Parva na mesma, mas nada comparado com o orgasmo de retardação completo com um bukkake nas trombas daquele "Mestre Nobre": 

Só isto era mais que suficiente para este indivíduo ANÓNIMO ter de se explicar às autoridades. No  texto que se segue àquele título CRIMINOSO, e que podem confirmar aqui tratar-se de nada mais do que verborreia irresponsável próprias dos ígnaros, o imbecil sugere que o assassinato da deputada foi planeado PELO SEU PRÓPRIO PARTIDO, e à revelia da vítima, que não tinha conhecimento! Só isso já invalida que se tratasse de um "false flag", pois seria completamente absurdo sacrificar uma das pessoas que mais ganharia com isso, ou mesmo causar uma vítima mortal, de todo, até porque é difícil que não se venha a descobrir que se tratou de uma manobra de manipulação da opinião pública, ou de um pretexto para levar a cabo algo que de outra forma seria considerado "agressão". Além disso as sondagens não davam uma vantagem confortável ao Sim, e a margem era de um ponto percentual, se tanto. As "false flags" foram usadas ao longo da História como maneira de validar pretensões pouco consensuais, e no século XX tivemos "false flags" que levaram por exemplo ao início da Revolução cubana, ou da Guerra do Vietnam. Quem opta por esta estratégia não tem normalmente uma boa intenção, e não foi por acaso que se tornou um dos instrumentos de preferência dos NAZIS!

Sim, os nazis, literalmente. Foi uma dessas operações de "false flag" que contribuiu para levar o partido nazi ao poder, por exemplo. Antes das eleições de 1933, em que o eleitorado estava dividido entre o Partido Nazi e os comunistas, os primeiros resolveram mandar um elemento pegar fogo ao Reichstag, o parlamento alemão, fazendo passar-se por um comunista, transmitindo assim ao eleitorado a imagem de que seria "perigoso" votar numa viragem ao socialismo. Ooops, mas espera lá, o que digo eu? Afinal os nazis não eram também "socialistas"? Afinal era o  "Partido Nacional-SOCIALISTA"! Oh, oh, oh. Como podem observar, a extrema-direita tem pouco ou nenhum respeito pela inteligência alheia. É um tipo de imbecilidade arrogante, esta. Querem mais um exemplo?

Aquela que foi provavelmente a "false flag operation" mais importante do século XX foi o ataque à Torre Gleiwitz, uma estação de rádio localizada na cidade com o mesmo nome, e que serviu de pretexto para a Alemanha invadir a Polónia, que como se sabe foi o momento que marcou o início da II Guerra Mundial. A ideia era dar a entender que o exército polaco tinha atacado uma posição alemã, e para isso vestiram soldados nazis com uniformes polacos, atacaram a torre, e no dia seguinte iniciou-se a anexação da Polónia. Já naquele tempo os nazis tinham pouco jeito para enganar quem não se quisesse deixar enganar, e a operação foi denunciada. Polacos e franceses declararam guerra à Alemanha, e depois foi o que se sabe: mais de 60 milhões de mortos (dispenso a contabilidade avulsa, e é claro que me refiro à totalidade das vítimas da II Guerra).

Outra espécie de "false flag", e este um caso mais recente, teve a ver com um website onde o Estado Islâmico "recrutava soldados", na...Síria? Nope, pois o grupo de "hackers" Anonymous, que havia declarado guerra na web ao EI descobriu que o tal site era mantido num computador do Department of Work and Pensions, em Londres. Foram uns "brincalhões", tais como estes que agora andam a acenar com o "papão" do Islão, que tão decididos estavam em denegrir a imagem de uma civilização inteira, que nem perceberam que estavam a cometer um delito grave. Não é mesmo, ó FireHead?

Ora aí está, finalmente estamos de acordo! É gravíssimo, como outras coisas que lê no meu blogue, exacto, e exemplo disso é a falta de vergonha na cara e de respeito pela dor da família e de todos os que eram próximos da deputada Jo Cox, ao insinuar que foi "sacrificada" por algum dos delírios que estes doidos fabricam dentro das suas cabecinhas "tortas". Faz-lhes confusão, o mundo das pessoas normais. Espero que a morte desta inocente venha pelo menos servir para abrir os olhos a muito boa gente, que infelizmente ainda não sabe se os deve manter bem abertos, ou se prefere viver o resto da vida às escuras, mergulhado nas trevas.