terça-feira, 24 de novembro de 2015

Politicamente incorrecto (roupa estendida)


No meu país não entra quem eu quero, porque não é só o meu país: é de todos que nasceram no meu país. Se nascer no meu país implica ser cidadão do meu país, todos, independente da sua cor, crença, orientação sexual ou ideologia reconhecida, somos todos iguais, os que nascem no meu país. No nosso país. 


O nosso país é um estado de Direito, não é um estado terrorista. Num estado de Direito existe o primado da Lei, e todos são iguais perante a Lei. A Lei é o que nos separa do terrorismo, do fundamentalismo, da intolerância e do ódio. Todos os tipos de terrorismo, fundamentalismo, fanatismo, intolerância e ódio. Protege-nos e dá-nos uma responsabilidade. No meu país não cabe quem usufrui das liberdades e protecções inerentes a ter nascido no meu e no seu e no país todos nós, sem retribuir com a sua responsabilidade. 


Em "politicamente correcto", a palavra chave é "correcto". Nada do que é "incorrecto" para alguns deve ser o "correcto" para os demais. São assim os valores europeus, que não assentam nos valores europeus de quem não assume a responsabilidade que tem para com os direitos dos outros, que como ele ou ela, nasceram no mesmo país.


Antes de SE CONHECER não! Antes de VOCÊ SABER. Mesmo SEM SABER não se inibiu de protelar e difundir o ódio. DEPOIS DE SABER não lhe chegou, e não procurou que lhe chegasse. Manteve inalterado o discurso do ódio, não lhe mudou uma vírgula. Fundamentalismo quê? 


Pelos valores que emergiram do caos onde a falta desses valores nos deixou cair. Nunca mais!



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