quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Consentido, mas questionável...
Sharkur Lucas, trabalhador de uma casa mortuária no Gana, foi despedido depois de admitir num programa de televisão que mantinha relações sexuais com "cadáveres de mulheres recentemente falecidas". Lucas trabalhava no Korle Bu Teaching Hospital, em Accra, e dava uma entrevista na televisão ganesa, onde falou do seu trabalho. Quando contou que o hospital exigia que os candidatos ao emprego durmam pelo menos uma noite com os corpos da morgue, o apresentador ficou curioso, e pediu que Lucas lhe contasse mais detalhes. Assim o jovem necrófilo confessou que o teste "foi fácil", mas cedo percebeu que ficar deitado ao lado de "mulheres atraentes" em bom estado de conservação o excitava, e que antes de poder fazer um juízo de consciência, já se tinha satisfeito com alguns dos cadáveres, e disse ainda que esta era uma "prática corrente" entre os seus colegas de profissão. Quem não concordou com essa afirmação foi a direcção do hospital, que defende-se dizendo o caso de Lucas "é único", e promete "ter mais cuidado" na escolha dos futuros guardas nocturnos da morgue. Lucas alega que esta foi a única forma que encontrou para satisfazer os seus "apetites", pois as mulheres "vivas" rejeitam-no quando sabem que trabalha numa morgue. Pois é Lucas, a gente percebe, pá. Quantas vezes nessas noites solitárias damos connosco a pensar em dar um pulinho ao cemitério e abocanhar um naco de mulher onde a decomposição ainda não tenha reclamado o seu território? Quantas vezes, mesmo? Nenhuma. E que tal usar a mãozinha, camarada?
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