segunda-feira, 23 de junho de 2014
Argélia-4 Coreia do Sul-2
A Argélia surpreendeu o mundo ao vencer a Coreia do Sul por 4-2, colocando não só fim a jejum de 32 anos sem vitória em mundiais, mas também marcando num só jogo quase tantos golos como nas três participações dos argelinos em fases finais: em nove partidas distribuídas pelos mundiais de 1982, 1986 e 2010, os magrebinos marcaram apenas seis golos, cinco dos quais na estreia em Espanha. Os argelinos tornaram-se também a primeira equipa africana a marcar quatro golos num mundial, e quem diria, eles que são conhecidos por marcar e depois ficar na retranca. Só que ontem o adversário deu para tudo, pois a selecção da Coreia do Sul deste ano é uma das mais fracas desde 1998, ano em que foram goleadas pela última vez, por 0-5 pela Holanda em Marselha. E de facto os coreanos apareceram mais desorientados do que nos têm habituado, e ao intervalo já perdiam por 0-3. O sportinguista Islam Slimani, que desta vez foi titular, abriu o activo aos 26 minutos, e na jogada seguinte o defesa da Académica Rafik Halliche fazia o segundo - dois golos "portugueses" em Porto Alegre. Os coreanos tentaram reagir, mas da terceira vez que os argelinos subiram à área dos asiáticos, fizeram o terceiro, desta feita por Abdel Djabou, aos 38 minutos. O intervalo foi bom conselheiro para a Coreia, que regressou do intervalo decidida a mudar o rumo dos acontecimentos, e logo aos 5 minutos Son Heung-Min reduziu para 1-3, que recebeu um passo longo do meio campo de Ki Song-Yong, e desmarcado e sem oposição rematou por debaixo das pernas de Rais M'Bolhi. Os argelinos responderam, e aos 62 minutos fazem o quarto golo numa combinação entre Sofiane Feghouli e Yacine Brahimi, com este último a dar o toque final, com a defesa coreana a ver jogar. Nove minutos depois seria Koo Ja-Cheol a fechar a contagem, assistido por Lee Keun-Ho. A Coreia do Sul ainda dispôs de mais uma boa oportunidade, mas não teve engenho para fazer melhor. A Argélia deu boas indicações, e vai decidir na quarta-feira com a Rússia quem acompanha a Bélgica nos oitavos-de-final.
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