quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Filipinos discriminados na Califórnia
Um grupo de trabalhadores hospitalares filipinos da Califórnia moveram uma acção judicial contra a administração do hospital onde trabalham, por discriminação. O grupo de 52 enfermeiras e outro pessoal hospitalar acusam o Delano Regional Medical Center, em San Joaquin Valley, de os proibir de falar tagalog entre eles, enquanto os trabalhadores hispânicos e indianos são autorizados a comunicar na sua língua natal. A U.S. Equal Employment Opportunity Commission (EEOC) submeteu a queixa ao tribunal federal, acusando o hospital de impôr uma regra que obriga os funcionários a comunicarem apenas em inglês, mesmo durante os períodos de folga. Em Agosto de 2006 os filipinos foram convocados para uma reunião especial onde lhes foi dito que "deviam apenas falar inglês entre eles", e que "seriam instaladas câmaras de vigilância para observá-los, se necessário. Uma das testemunhas, Elnora Cayme, de 56 anos, disse em lágrimas que sentia que os colegas os estavam a vigiar: "Mesmo quando falávamos em inglês uns com os outros, chegava alguém que nos dizia sempre "english only"". Elnora trabalhou no hospital entre 1980 e 2008. O EEOC acusa o centro hospitalar de discriminar os filipinos, encorajando os próprios colegas a denunciá-los. Segundo as leis da Califórnia, um empregador só pode obrigar os trabalhadores a falar inglês em caso de necessidade profissional, não podendo interferir na língua de comunicação entre os próprios trabalhadores.
Mas se forem descriminados, isto é, descriminalizados, está tudo bem. Se forem discriminados é que é pior e têm todo o direito de se queixar, no país dito da liberdade onde parece que preferem descriminar muçulmanos que se dedicam à demolição de edifícios e discriminar gente que trabalha. Será porque os outros norte-americanos se andam a sentir inferiorizados por só saberem falar inglês, e alguns muito mal?
ResponderEliminartambém fui discriminado no escola primária e preparatória que fui obrigado a falar portûgues entre os colegas nos intervalos...em detrimento do cantonense
ResponderEliminarFoste obrigado a falar portuguÊs mas mesmo assim não aprendeste a pôr o acento circunflexo no sítio certo...
ResponderEliminarArrnolldd
ResponderEliminarAnónimo das 12:21 não discrimine o Leocas, ele não sabe para mais, o maldito teclado é que troca tudo aquilo que ele quer escrever: o voçê, o começe, a delapidação e agora o descriminar. Ele não é um jornalista, nem isto é um jornal pago, logo ele não tem de saber escrever português.
ResponderEliminarO Leocardo ainda não adoptou o Novo Acordo Ortográfico.
ResponderEliminarAA
o leo deve ter sido o meu colega
ResponderEliminar"não adoptou o Novo Acordo Ortográfico" Mas isso é obrigatório????
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