quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Oh senhor professor!!!
Chamou-me a atenção um artigo da autoria do Prof. Oliveira Dias, ilustre docente e ex-director do Instituto Politécnico, uma pessoa que admiro e respeito, na edição de hoje do JTM. No citado artigo o sr. Professor tece considerações sobre qual devia ser afinal a linha editorial do Clarim, que como indica o cabeçalho “Semanário Católico da Diocese”, devia ser um jornal só sobre Deus e os seus anjinhos. Seriam vinte páginas de pastoreio, e os fiéis leitores – os que entretanto deixaram de ler a publicação – ficariam exultados. O Clarim que as pessoas liam ou respeitavam não era só sobre eclesia ou assuntos religiosos. Neste artigo da última sexta-feira, Carlos Morais José lembrou valorosos jornalistas que trabalharam para O Clarim. Tratando-se de um jornal, onde trabalham jornalistas, é normal que O Clarim tenha um sentido comercial (para ajudar os pobrezinhos?), e que fale de sociedade, de cultura, e porque não, de política? Que eu saiba até em Macau existe uma separação entre a igreja e o estado. A Igreja Católica é uma instituição como outra qualquer, e a Diocese de Macau uma entidade independente. É grave que tenha havido uma fuga de informação num orgão governamental, mas será que chegámos a um estado em que a confidencialidade é mais importante que a verdade? E finalmente, existe assim um mercado tão grande de devotos que queiram ler notícias sobre a igreja? Concordo com o Dr. Oliveira Dias em grande parte do seu texto, mas diferimos no fundamental. Ele vai voltar a comprar o jornal. Eu vou deixar de comprá-lo. Eu e muitas pessoas.
E eu nunca o comprei, e assim vou continuar.
ResponderEliminarEu comprei quando os temas me interessavam. Claro que contos de paróquia já não me seduzem, pois a Roma antiga e o tempo dos cruzados já lá vão. As pessoas têm outros interesses, mesmo aqueles que são devotos à religião, querem com certeza ler mais que o fascículos do Antigo Testamento.
ResponderEliminarComo exemplo, e se bem me lembro os órgãos de comunicação social da igreja católica em Portugal também falam e debitam sobre politica, sem nunca ter existido um atrito com tanto alarido como este causado pelo triângulo Clarim-Encarnação-Chou. Mas como já disse, há outros temas na cena viva de Macau a explorar e com potencial interesse. Claro, recomendo aos escrivas do Clarim a não copiaram as páginas aborrecidas - das artes e letras - do Ponto Final.
AA
O Prof. Oliveira Dias é um fascista da linha do Jimmy Rangel. Não estranha, por isso, a sua opinião. Só para quem não o conhece.
ResponderEliminarE porque não falam do Cineteatro e dos filmes violentos que lá são exibidos? Filmes que nada têm a ver com a Igreja, bem pelo contrário. Será que deviam passar apenas filmes bíblicos? Está-se a perder a noção do ridículo, mas é!
Muito bem dito, o anónimo das 16:17!!!
ResponderEliminarE uma posta muito bem escrita do Leocardo!!!! O Clarim, por ser um semanário de Macau, nao deve só tratar de coisas eclesiais (apesar de ser assuntos importantes tratar, dado a natureza confessional e católica do semanário).... Agora o Governo a fazer censura a um jornal por uma fuga de informação do Governo, isso é inaceitável!!! Como o Leocardo disse bem, o Estado e a Igreja são separadas!!!! agora com o Estado a imiscuir-se nos assuntos da Igreja, isso é inaceitável!!!! já que o Estado gosta tanto de imiscuir nos assuntos eclesiais, pq a Igreja tb nao pode imiscuir-se nos assuntos do Estado??? pq o Chui Sai On nao nomeie padres para a Assembleia Legislativa?? aí será mais justo fazer censura ao Clarim....
Outra vez a treta do assunto da "linha editorial" do Clarim?
ResponderEliminarMas alguem se rala com isso?
mas comprar jornais para que?se podemos ver de BORLA online???não percebo,estou em Portugal e aqui todos dias vejo jornais de Macau online GRÁTIS.
ResponderEliminarO editorial da ultima sexta-feira do Carlos Morais José é simplesmente nojento porque vem defender um patrocionador do seu jornal (Carlos Marreiros). Quanto a mim foi por causa disso que foi tao violento para o Clarim, porque anteriormente o Clarim tinha beliscado o arquitecto Marreiros. Resumindo e concluindo, para quem critica o vendido sapo, cai no descrédito por ser tambem um vendido.
ResponderEliminarO CMJ está como estava a economia portuguesa, com o rating sobrevalorizado. Ao contrário do que se diz por aí, não é nenhum paladino das liberdades e atropelos não faltam no jornal que dirige. A começar por notícias que são retiradas de outros meios de comunicação social e não são identificadas como tal (agora até lá têm um gajo que assina notícias de Portugal e tudo). O Hoje Macau já foi um jornal respeitável. Agora é uma espécie de Correio da Manhã cá do sítio, com um grafismo respeitável. Mas Macau sã assi. Como é que um ébrio com aspirações a intelectual decadente, a Camilo Pessanha sem clepsydra consegue voar tão alto?
ResponderEliminara culpa é dos bilderberg e do corão
ResponderEliminarSe voa tão alto deve ser do LSD (Lingua Suja à Democrata)
ResponderEliminarO doutor Oliveira Dias é um mono de um fascista. Falta saber se é também simpatizante do Partido Socialista português. Se for, está explicado grande parte do deu ódio ao Clarim. É que o CLARIM nunca teve pejo em denunciar as trapalhadas do Partido Socialista portugues durante o consulado do pinócrates, o primeiro-ministro José Trocas-te...ops, José Sócrates.
ResponderEliminarDoutor o caral*o, palhaço quer o anónimo das 07:23 dizer.
ResponderEliminarCorrecção anónimo das 4:28, o Hoje nunca foi um jornal respeitável
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