A pouco mais de uma semana das eleições gerais no Japão, a campanha tem sido marcada pelo espectro da Gripe A. Os candidatos abriram a caça ao voto, mas dispensam os habituais apertos de mão e beijocadas às criancinhas. A gripe já fez três vítimas mortais no Japão, e na última quarta-feira o ministro da saúde afirmou que o contágio "foi maior que o esperado" este Verão. Deny Tamaki, candidato do Partido Democrático, o grande favorito para ganhar as eleições, joga pelo seguro: "Sei que os apertos de mão são importantes, para fazer os eleitores sentir que estou com eles, mas e se eu ficar infectado e transmitir a doença a idosos com um sistema imunitário mais enfraquecido?", dramatizou o candidato. Katsuhito Yokokume, também do Partido Democrático, interrompeu a campanha para tratar sintomas da gripe, e quando regressou, apelou aos restantes candidatos para "não falarem perto da audiência", devido ao perigo que representam as partículas de saliva. Técnicos de saúde japoneses já recomendaram que os candidatos substituam os apertos de mão por "adeuzinhos", que podem ser feitos sem estabelecer contacto físico com os eleitores. O Japão é um dos países do hemisfério norte mais afectados pela Gripe A, e espera-se que situação piore com a chegada do Outono.
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