Marwa Ali El-Sherbini, 31 anos, era uma farmacêutica egípcia residente em Dresden, na Alemanha, e mãe de uma criança pequena. Em Agosto do ano passado foi insultada por um alemão num parque infantil onde levou o seu filho para brincar. O indivíduo em questão, um tal de Alex Wiens, chamou-lhe islamita, terrorista e puta, tudo porque Marwa usava um véu islâmico. De nada valeu as outras pessoas no parque que tentaram serenar os ânimos, e foi preciso a intervenção da polícia para evitar o pior. Para evitar não, para adiar. Não sei quem fez julgamento no momento, mas este era um elemento perigoso e desequilibrado, que representa um perigo para a sociedade, e nunca devia ter ficado em liberdade.
No dia do julgamento por difamação, Wiens disse em pleno tribunal que "não insultou ninguém, pois Marwa não era humana, e por isso impossível de insultar". No momento em que Marwa se preparava para deixar o tribunal, cansada de insultos, Wiens puxou de uma faca de 18 cm de comprimento que trazia numa mochila, atacou Marwa, ferindo-a mortalmente com 16 golpes no tronco. Marwa estava grávida. O seu marido correu em seu auxílio, mas foi também ferido. Um agente da autoridade que se encontrava numa sala ao lado entrou e disparou no marido de Marwa, atingindo-o na perna. Provavelmente porque lhe ensinaram para não disparar sobre brancos. Wiens foi condenado ontem a prisão perpétua. Agora sim, está preso e já não chateia ninguém. A custo de quê?
3 comentários:
Há filhos da puta em todas as raças, nacionalidades e religiões.
P.S.: Espero não ter chocado ninguém por ter escrito na mesma frase "filhos da puta" e "religiões".
De facto é bem verdade o que o Anónimo escreveu. Acrescento que também existem filhos da puto ateus, que também é verdade.
É de lamentar o que aconteceu. Na terra dos muçulmanos, se calhar, o inverso também poderia acontecer, mas será que disso alguém iria ter conhecimento? Fica a pergunta no ar...
De acordo, FireHead. Assim se prova facilmente que não é nenhuma religião que torna os homens melhores. Os homens e as mulheres, sejam eles cristãos, muçulmanos, budistas ou ateus são bons, maus ou assim-assim. É tão simples quanto isto.
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