quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

"Jacko" revive



Este é o "trailer" da nova série da Sky que dá pelo título de "Urban Myths", que conta "histórias que podem ou não ser verdade" a respeito de uma série de celebridades. Um dos episódios da série, que está em pós-produção, é intitulado "Elizabeth, Michael e Marlon", e conta a história de três celebridades que fazem uma viagem de automóvel entre Nova Iorque e Los Angeles, logo após os atentados do 11 de Setembro de 2001. Se juntarmos aos nomes próprios dos personagens os apelidos Taylor, Jackson e Brando, sabemos de que celebridades se tratam, e é no caso do segundo que reside a polémica:


Joseph Fiennes ficou com o papel de Michael Jackson, rei do "pop" desaparecido em 2009 devido a uma intoxicação por excesso de barbitúricos. Não se sabe ainda muito bem o enredo deste episódio de "Urban Myths", mas a escolha de Fiennes para este papel, onde é evidente o pesado trabalho de caracterização, tem provocado as mais variadas reacções - nada comparado com as cerca de 100 operações plásticas que o original fez em vida, há que dizê-lo. Entre os fãs do cantor, as reacções dividem-se entre a surpresa e a indignação, e entre os últimos destaca-se a sua filha, Paris Jackson, que expressou o seu desagrado no Twitter:


Paris diz-se "extremamente ofendida", com a ideia, suponho - mais uma vez, pouco ou nada se sabe do conteúdo do episódio da série onde aparece Michael Jackson. E não é só em nome do pai que a jovem fala, pois a interpretação de Stockard Channing no papel de Elizabeth Taylor, que foi amiga  íntima do cantor madrinha de Paris, também merece o seu repúdio. E tudo isto sem sequer ter visto o episódio, e pelos vistos não vai ver. Um grupo de fãs de Jackson já deu início a uma petição para impedir que a série vá para o ar. Mas será mesmo caso para "dar vontade de vomitar", como diz Paris Jackson? Da parte que me toca...


...a realidade é bem pior que a ficção. E todo este alarido por um episódio de uma série de televisão? Para esse tipo de regabofe com virgens ofendidas à mistura, já nos basta o futebol e a religião, obrigado.


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