sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Islamophobus Broncus


Aconteceu esta manhã  (ontem à noite na hora tuga) na página do Facebook do grande Rui Teixeira Neves, para quem vai desde já uma vénia e um enorme abraço. Esta imagem que aqui vemos em cima nem sequer é uma daquelas que mais comichão causa nos islamófobos, mas foi suficiente para que alguns viessem tentar validar a sua xenófobia mesquinha, a que querem conferir o estatuto de "normal". Uma das características dos Islamófobos é a eterna busca de confirmação dos factos deturpados que os levam a ter aquela mentalidade xenófoba, de modo a não parecerem "más pessoas". O problema é que esbarram com o segmento normal da humanidade, que não vê aquilo que eles vêem, porque é pura e simplesmente fruto da sua imaginação perversa e maligna, que procura a todo o custo demonizar uma civilização inteira, dando a entender que são bichos e não pessoas, e que são "todos a mesma coisa". Sem mais demoras,  vejamos os comentários.


Como podem ver ali em baixo pelo risinho nervoso do Miguel França, os islamófobos recorriam à sua argumentação habitual: nenhuma. Atentem agora ao primeiro comentário, de um tal Alexandre Policarpo, que diz que as freiras usam o hábito "por opção". Claro, claro, "freira" é uma opção de carreira como outra qualquer, como dentista ou advogada. Sabem com o que é que os pais ficam encantados quando as filhas lhes dizem o que querem ser quando forem crescidas? O quê, bailarina? Epá vocês não tão com nada: freira, era essa a resposta certa. E como é que ele sabe que as outra "é obrigada a usar"? Ora, foi ela que lhe contou, só pode. Haja dó. Agora vejam o que o camarada responde quando o Rui lhe tira a pinta: "você não me conhece de lado nenhum". Ora aí está, para vir descarregar o fel islamófobo na sua página, o sr. Policarpo conhece o Rui "desde pequenino", mas se leva resposta, alto lá, que confianças são essas". Como o camarada é alentejano de Évora, se calhar pensou que a página do Rui era algum chaparro, e resolveu ir lá aliviar a sua aflição islamófoba, quem sabe? Depois diz que "conhece muitos países islâmicos" (tantos que até perdeu a conta) e de que "sabe muito bem do que fala". Eu é que perdi a conta a tanta PETA junta. Este é exactamente o mesmo argumento da Maria Vieira: foi a muitos desses países blá blá blá. Alguém acredita que se fossem realmente os horrores que estes fresquinhos alegam  depois do primeiro iam ao segundo? Não brinquem. Mas no entanto...


...o Rui viu através dele, de tão "transparente" que é: sugeriu que ele "nem deve ter saído do hotel", e o tipo confirmou! Agora reparem naquilo: "ficou no hotel a beber copos mas não dispensava o serviço religioso naquelas igrejas maravilhosas que eles lá têm". Copos e missa, portanto. E estas são as mesmas pessoas que depois são capazes de afirmar a pés juntos que nos países islâmicos "não existe álcool", e "proíbem outras religiões que não o Islão". Coerência? E que tal "demência", que também acaba em "ência", assim como "indecência", e combina com Islamófobia? Se calhar "esqueceu-se" desse "pormenor", e não creio que estivesse a ser sarcástico com aquela da "maravilhosas igrejas que eles lá têm", com um senão: os homens estão para um lado e as mulheres para o outro, como na Idade Média". Como já devem saber, sou agnóstico e não vou à missa, mas o serviço continua a ser de cariz religioso e a Igreja ainda não virou ponto de engate pois não? Este tipo queria ir lá escutar o verbo divino ou empernar com as beatas, afinal? Foi aí que pensei em levar a cabo um dos meus passatempos predilectos: recorrendo a nada mais do que simplesmente argumentação, em quantas frases consigo fazer que o tipo me bloqueie e vá para a caminha a chorar? Para o levar aos arames basta uma, agora para o resto o meu recorde pessoal são duas. Comecei assim por sugerir locais em países islâmicos onde é "tudo ao molho", como ele gosta. Pelo menos foi o que eu pensei:


É lá, lição de piano?! Tá bem tá, o que tu queres sei eu muito bem, oinc, oinc. Nada contra o senhor ser um bocado malandreco, atenção, antes pelo contrário, e digo isto porque...


...o sr. Policarpo é fã do saudoso José Vilhena, uma das minhas referências,  a par do MEC e do Manuel João Vieira, como já disse aqui tantas vezes que lhes perdi a conta. Agora, ir buscar esse argumento de que na missa "ou todos ao molho, ou estamos na Idade Média", plamordedeus. Mas falemos de outros hábitos reminiscentes da Idade Média...


...como as touradas, por exemplo. Portanto, começa ali o sr. Policarpo por tentar "comunicar" através da única forma que a Islamófobia que o incapacita permite - com insultos ou com grunhidos - eu respondo, segue-se um "não perco tempo com patetas  (leia-se "já me tiraste de letra e eu não tenho argumentação para me justificar, por isso deixa-me aqui a balir sozinho"), e quando menciono o facto do "compadri" ser um aficionado...


...pimba! E deixa cá ver quantas estocadas é que foram necessárias para dominar o animal? Três. "Not too shabby", se bem que a segunda era escusada, pois bastava ter ido directamente à questão da tourada, porque aqui o "compadri"...


...é mais do que simplesmente um "aficionado". Olé! Olha para ele ali, todo enxutinho, à direita do outro com pinta de "matador" e aquele outro que faz lembrar o Vasco Leitão da versão original da "Canção de Lisboa", aqui na versão "Festa Brava". E no fundo era isso que esperaria caso fosse revelar esta sua faceta a outros islamófobos, nomeadamente aqueles que são ao mesmo tempo fanáticos da causa dos "direitos dos animais" (fanatismo puxa fanatismo). Com toda a certeza que não se livrava de mimos do tipo "tu é que devias levar com um ferro nesse lombo, para saberes o que é", e isto se não for "um corno pelo cu acima", outra imagem que leva ao delírio essa gente. Eu não mudo de opinião: desprezo as touradas por serem um "espectáculo" degradante, mas tenho pouca ou nenhuma paciência para quem com o pretexto de defender as bestas se rebaixa à mesma condição. Mas pronto, não me quero meter aqui em assuntos de família que não me dizem respeito, portanto voltando ao essencial: como é que eu sei que o bom do Policarpo enrolou a trouxa islamófoba e foi pastar? Porque a seguir não comentou mais, nem piou. Sim, pode ser que ele tenha bloqueado aquela minha conta, mas ainda não tem poderes para me eliminar da face da Terra, daí que eu possa ainda ver o que anda o "cumpadri" ali a "magicari". Espero é que antes de ir dormir não se tenha esquecido...


...de tomar o remédio! Vêem como nem tudo está perdido, amigos islamófobos? A ciência também pensa em vós! Agora, se não quiserem evoluir, aí lamento, mas não há nada a fazer.


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