domingo, 20 de março de 2016

E os fãs? Que vão barda...


Fãs. Aquelas pessoas como outras quaisquer que fazem figuras tristes, iguais às destas bimbas na imagem, com cara de quem está a ser sodomizado a seco, sem dó nem piedade. O mundo desportivo e artístico, com primazia para as indústrias cinematográfica e musical é assim: tem fãs que gritam, e se forem mulheres começam a ter...bem, coisas que as mulheres têm, sei lá, deve ser aquilo que impediu que até hoje uma mulher chegasse a presidente dos Estados Unidos. Ou da Rússia, China, França...um daqueles países que pode dar começo a uma guerra termo-nuclear. Os homens também conseguem ser fãs bastante parvos; se por fora parece que estão a relativizar a coisa, por dentro estão a estalar de desejo que o David Beckham ou o Jon Bon Jovi os mande especifica e directamente para o c... para depois poderem ir contar aos amigos. Se efectivamente isto acontecer, riem dele, acham aquilo um disparate, mas por dentro estão a pensar: "que inveja, porque é que o Beckham/Bon Jovi não me mandam a mim pró c...?". É um mundo cão, este do espectáculo.

Há outro tipo de fã, o mais introspectivo, que aprecia outro tipo de artes, daquelas que não exigem destreza física, boa aparência ou uma voz que (en)cante. Os escritores, ensaístas, alguns cineastas e jornalistas, em suma, os autores em geral são os ídolos destes fãs. Este é um mundo heterogéneo, de gente estranha, imprevisível - viram o "Misery", aquele filme inspirado na obra homónima de Stephen King? Exacto, pode-se falar de uma grande amplitude entre estes fãs no que toca ao nível de exigência: há os patetas que não sabem escrever duas frases seguidas que se aproveitem e acham estupendo que existam pessoas que conseguem publicar aquilo que escrevem; há os mais exigentes, que se identificam com estilo literário específico, ou um autor em particular; há os psicopatas, cuja motivação é irracional e simplesmente inexplicável; e há os patetas, que só querem aparecer, e dentro desses há dois grupos: os que só querem aparecer, e os outros que acusam os primeiros de querer aparecer. Parece complicado, mas durante as minhas mais recentes diatribes virtuais pude observar vários tipos de fãs, e todos dentro de um grande subgrupo recentemente criado pelo aparecimento das redes sociais, que têm a oportunidade de, pasme-se, comunicar directamente com os seus ídolos! Permitam-me que partilhe convosco algumas observações que fiz a este respeito.


Primeiro isto. Logo após ter publicado na noite de quinta-feira o artigo Leocardo vs. Markl: como tudo começou fui deixar o "link" na página do Nuno Markl - assim ele já não precisa de se incomodar em procurar, como da última vez. E como se pode ver pelos dois primeiros comentários (há mais, mas não tenho pachorra, ele que os ature), o Markl tem fãs muito "religiosos". A primeira junta a religiosidade e o analfabetismo, e é uma daquelas pobrezinhas a quem certamente faltam referências de monta - nada contra o Nuno Markl propriamente dito, e eu até lhe admiro a paciência. Ossos do ofício, no fundo. Penso que a tal Rute Simone não terá entendido a minha resposta, mas sentiu as "vibes", e por isso bloqueou-me. Sim, sem dúvida que se trata aqui de alguém com uma elasticidade mental fora de série. Quanto à Isabel Carreira, bem, olhe, não precisa de me  agradecer, e eu é que lhe agradeço - desconhecia por completo possuir o dom de provocar orgasmos clitoriais através dos "posts". 

Estes são exemplos de pessoas que indirectamente mostram-se ao seu ídolo, querem dar-se-lhe a conhecer, e para isso optam por fazer figuras tristes. Ainda estou para saber se aqueles todos que me vieram moer o juízo em finais de Junho apresentaram relatório ou algo que lhes valha (claro que não, estavam só a ser imbecis, eu sei!). Vou mostrar agora um exemplo mais directo, bem como...preocupante.


Pois. Como se pode depreender, talvez por, uh, sei lá, os nomes? Ali quem se anda a fazer a "um copo" que o Markl oferece a quem "lixou o estacionamento" são gajos. Epá ó gajos, sentem-se bem? Ah e tal, compincha, camaradagem, são convívio entre membros do género masculino e não sei quê...FICA-VOS MAL, PÁ! Tenham mas é juízo. E isto é o que eu apanhei tirando de cima do pote, pois lá no fundo, no fundo, estão por exemplo os comentários que me deixaram aquando eu NÃO DISSE...o que é que eu não disse, mesmo? Sei lá: não disse! Esses eu guardo na minha caixa de Pandora dos desafectos. No entanto...


...isto agrada-me. De facto eu próprio andava entretido (diria mesmo hipnotizado) com a ignomínia de grande parte do nosso povo, que teve um "vaipe" com a crise dos refugiados, e qual gás leve, inodoro e imperceptível aos sentidos, viram o sopro da humanidade desvanecer-se. Entre os sintomas mas flagrantes notou-se a deturpação do conceito de "refugiado", bem como uma certa afeição da boca para fora pelos "nossos" sem-abrigo, e isto para não falar de um súbito recrudescimento do número de crianças famintas, agregados familiares que "perderam a casa para os bancos", e subitamente o meu povo finalmente puxava todo para o mesmo lado - lado do estrume, infelizmente. Fiquei a saber agora que o Markl esteve a braços com este "problema", e como figura pública ficou-lhe bem vocalizar (ou expressar de qualquer forma, não interessa) que ali era de pessoas que se tratava, e que era uma excelente oportunidade para pelo menos uma vez os portugueses não se armarem em grunhos analfabrutos. Debalde, e de facto é muito entulho para poucos moverem contra a imbecilidade de muitos e a indiferença dos restantes. Só que ao contrário daquelas páginas do tipo  "Portugueses Primeiro (especialmente eu)", e "Não queremos o Estado Islâmico, ou tudo o que nos possa remotamente fazer lembrar o Estado Islâmico", e "Ai que o Abdul me vai pegar por trás e eu aqui a fingir que não quero", na página do Facebook do Markl as coisas decorriam de um modo mais "soft". Senão vejam:


Por exemplo. Este absteve-se de dizer disparates do tipo "quando um dos teus estiver caído blá blá blá" ou "quando te enfiarem um burqa pela cabeça abaixo ronc, ronc", foi idiota de outra maneira. Eu ia dizer que foi "diplomático", mas foi uma besta na mesma.


Eu entendo que por motivos de imagem o Markl tenha optado por uma resposta que chamaria de hmmm...tutelar? É preciso ter sangue frio para não mandar o tipo pró Carvalho, ou para a fruta que o partiu, mas eu mandava na mesma. E depois, se aquele cavalheiro tirou o tempo para elaborar o que poderia simplesmente resumir escrevendo "sou uma besta"? Pelo menos ali na tasca do Markl a maioria dos comentários ainda eram de apoio à causa que ele decidiu (e bem) deixar claro que apoia. Podem ser fingidos, mas pelo menos, pronto, vá lá, são uma maioria que me deixa com um pouco de esperança em sair deste patamar sub-térreo, esta sei-lá-quantas-cave em que nos afundámos. 

No fundo o Markl não é mau bicho, e tenho comentado com malta lá no Facebook, fãs e não fãs, que sim senhor, o tipo é decente, mas anda-se a perder um bocado com aquela causa da defesa dos animais. Não digo que não o possa fazer, atenção, e estimo toda a gente que o faça, desde que não caia naquela obsessão paranóica, como se estivesse aí a haver uma guerra declarada entre bípedes racionais e multípedes abestalhados. Por favor, esqueçam lá isso, que eu não vou afirmar e reafirmar a toda a hora que "não odeio" animais por não concordar com as figuras tristes daquela gente que odeia a outra gente e consequentemente o mundo, com ideias absurdas de castigos "dez vezes piores" para quem maltrata os animais, e por tabela, para quem não concorda com este conceito ridículo. Ah, e há também "aquilo da SEAT", que segundo alguns fãs do Markl, "já enjoa". Como estou aqui não sei do que se trata, exactamente.


Deste lado, esterco, do fresquinho, do mais fétido e fumegante que existe na praça: Maria Vieira e as suas tiradas xenófobas e cuja criminalização dependem apenas de uma queixa privada. Reparem no "recorte" com que a lontra entrega aquela retórica de chacha: "Ai estou tão preocupada com o mundo...que teimamos em cair no mesmo erro...e receber aquelas pessoas 'que nem os próprios países querem'...e são todos a mesma chungaria...deviam ir todos para lá e matarem-se todos uns aos outros...ou em alternativa para uma câmara de gás e virarem sabão...eles são TODOS terroristas...mas isto está a mudar, diz o Breitbart...e o JewsNews...vamos preservar a sanidade mental...se não concordam comigo são todos estúpidos...merda para mim, às colheradas". Bardamerda para ti, Maria Vieira! Fossa séptica e trituradora seguida de incineradora para este saco de bofes para cão, pá! 

No caso da Maria Vieira, "só há fãs". Porquê? Porque como já deixei aqui em "posts" anteriores, aquela amostra de gente tentar intimidar quem mostra reservas, e simplesmente bloqueia quem lhe chama a atenção para o ESTERCO que anda para ali a vomitar. E vejam isto, como o mundo está MESMO perdido - e não pelas causas que ela protela:


Esta gente, existe mesmo? De facto, e ali em cima temos aquele tipo que se pinta e que muito possivelmente a Maria Vieira gostaria de ver num dos tais países islâmicos a fazer de "Speedy Gonzalez", só que numa versão em que os gatos ganham. E o resto? "Bebeu" o quê? E ainda fala de "lavagem cerebral", aquela infeliz. Ai a ironia. E a outra,"ótima análise"? Está tudo bêbado, maluco ou quê??? E atenção que isto PIORA:


Será que estas pessoas leram o que a Maria Foleira escreveu? E se leram, perceberam? E se perceberam, porque é que ainda não estão todas no fundo de um precipício com um pedregulho amarrado aos particulares, conforme os géneros? Ou a fazer de comida para os tubarões? Eu sinceramente quero acreditar que estes pertencem ao tipo de fãs que descrevi no início deste texto: gente solitária, carente e infeliz, a quem a simples atenção de José Estaline é suficiente para os manter à tona de água, sem pensar no suicídio durante alguns minutos. E se ainda não estão convencidos....


...ficam aqui com a Maria Vieira a balir, ou como ela diz, a "cantar". Curiosamente este foi um programa do "Dá-me música" em que a bucha do mal foi ser júri ao lado de...Nuno Markl. Tiveste a tua oportunidade para a abater, rapaz. Agora a História te julgará.


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