sexta-feira, 11 de março de 2016

As lições do Nunecas: Patuá




Patuá, ou "lingu maquista", o dialecto falado pelos macaenses, os "filhos da terra", que já aqui abordei numa ou outra perspectiva, e todos os anos vos trago a crítica não-especializada da peça que o grupo "Doçi Papiaçam di Macau" leva a palco todos os anos por alturas de Maio no Centro Cultural integrado no Festival de Artes - e agora que menciono isto, está quase a chegar. O responsável deste grupo, o incansável Miguel Senna Fernandes, surge num belo dia de Fevereiro de 2012 no grupo do Facebook "Conversas entre a malta" a dar conta do seu primeiro blogue em patuá: Como Tá Vai? E então, o que poderá correr mal? Bem, estamos aqui a falar de artes...cultura...língua...responsável...já podem imaginar o que entra em choque com estes conceitos. Venham ver como a língua maquista dos filhos da terra é quase vítima de vilipendiação da parte da língua de trapos de um filho da...WOOF!


Depois de uma série de saudações ao autor do blogue, elogios à iniciativa e votos de sucesso, acontece um caso curioso: um certo senhor, a quem dou aqui o benefício da dúvida e oculto a sua identidade, entra num diálogo de palhaço Batatinha, só que do outro lado em vez do Croquete é o nosso Miguel que lhe responde. Como é sabido por alguns, inicialmente fez-se uma confusão entre "blogue" e "grupo do Facebook", e a persistência no erro tem uma razão de ser, e já lá vamos. Quem tem dois palmos de testa sabe perfeitamente que um blogue é uma plataforma inicialmente criada pela Blogger, e é como uma página pessoal, enquanto um grupo de Facebook segue mais ou menos o modelo um fórum "online". Daí que é completamente irrelevante se a tal página pessoal está escrita em português, em patuá ou em esperanto - vai quem quer e pronto. Esta do blogue que "marginaliza" é uma idiotice, e se ali no meio aquilo quer dizer que perguntou por perguntar, então mais valia ter  ficado quieto. Depois lá se resolveu o mal-entendido, a atirar para a dislexia e analfabetismo funcional, mas é aí que chega então...


...Nunecas, o  Pica-Pau trissómico, de cujo restaurante faliu antes sequer de abrir as portas. Um palhaço do c... . Uhhhh...olha ali Nunecas...uhhh...é do menino, é? Ohh...tira mas é as patinhas e vai meter o avental, ó javarda. E o que é que este raso de QI quer daqui do patuá, afinal?


Ui, um "blog que filtra", um "blog só para macaenses que saibam patuá", um "blog que divide a comunidade". A sério, quando é que vão proceder ao abate sanitário deste animal? A razão pela qual tudo para ele é "blog" é o simples facto de...ESTAR A IMITAR-ME! Como já viram, este boi sarnento idolatrava-me, vendo em mim o arquétipo de tudo o que ele queria ser, mas saiu com apenas quatro meses de gestação feitos e um garrafão de cinco litros de whisky em cima dos cornos. Ainda por cima imita MAL, PORCAMENTE E DEVIA TER VERGONHA! Depois outro elemento do grupo, uma senhora, ainda dá bola para este gajo,dizendo-lhe que é para quem estiver interessado e não sei quê. Não se vê logo que o gajo está a ser viscoso, rastejante e repugnante? Ou pensam que ele nasceu ontem? 


Então não "contribuiu"? Ó ele ali a contribuir tanto, e a defender...que acabe. Um palerma. Não vê um motivo para um "blog só para Patuá"...e  eu não vejo em ti um motivo para respirares o ar que respiras. Que ganda besta, pá. Olha prá aquilo, união do quê? Esferas elitistas? O gajo pensa que isto é a Galáctica ou quê? Muito boa, a resposta do leitor em baixo, que lhe chama "mofino", e ainda melhor a do outro a seguir, sugerindo que quem não percebe aquilo, não chega a pacóvio e não sabe ler Português. Junta-se a isso retardação mental profunda, e temos aí o retrato-robô do Picas. 


Insiste-se na tecla de que o tipo é um idiota - sim, já sabíamos - e a seguir pergunta-se se "ele foi lá". Para quem está ainda meio perdido nesta selva da burrice (ou já perdido) recordo que estamos a falar de um blogue, uma página da Blogger, sobre o Patuá, e em Patuá. Ele parece que está a falar da cantina da Escola C+S da Rinchoa em semana de gastronomia africana. Como é que ele ia fazer para chamar ao "blog" (será que ele pensava que era um grupo?) pessoas dos PALOP, ou ainda mais complicado. como saber se eles lá estão, e no caso dele, como os bloquear, expulsar do grupo e apagar. Recordo que ele não tem feito outra coisa nos últimos meses. Não faltou ainda a provocaçãozinha da ordem. "Sabem ler caracteres? Ah, bem. Então a gente não é obrigados a falar patuá LOOL". Esta inclinação para meter os PALOP em tudo deve-se ao desejo intenso de que alguém dessa comunidade de países lhe tampe o gargalo, para ver se pára de sair aquele gás de LOOL.


Finalmente alguém sensato! Mesmo que extremamente bem educado, António Martins mete Nunecas na linha, e o macambúzio Pica-Pau fica logo alterado, dizendo que aquela dislexia cabeluda que ninguém lhe pediu é "opinião" - recordo que o "post" tinha como finalidade divulgar um blogue sobre o Patuá, e penso que qualquer pessoa normal percebe que emitir opiniões sobre o mesmo sem ir lá espreitar antes é coisa de...Nunecas, o Pica Pau maroto e roto. Depois fala de "respeito", no caso de ainda alguém não ter dado pelas macacadas dele e percebido que está a gozar com toda a gente, e termina em beleza, desafiando o "agressor" (acho que o bafunfa ficou puto foi por ter visto alguém escrever uma frase digna desse nome) a "definir identidade macaense". Epá o Miguel que me desculpe, e garanto que não foi de propósito, mas isto foi há mais de quatro anos, e o tipo está a papagear o que ouviu por aí algures - outra opção seria "é um génio muito à frente do seu tempo". Eu sei, eu sei, isto da identidade tem lavado e durado, e não se brinca com coisas sérias. Já se arrasta há muito tempo, e quando se arrasta leva toda a porcaria atrás dele. Mas vamos então recordar a contribuição deste dromedário anão para essa coisa da identidade, que racionalizou pouco depois de o terem posto meses depois (finalmente!) a marchar daquele grupo para fora:


Eureka! Pronto, penso que já muitos leitores tinham ficado a saber isto da(s) outra(s) vez(es) que toquei no assunto, e apesar de ser nítido o despeito, este bugio incontinente considera-se superior a toda a gente. Claro que a discussão continuou no grupo, com Nunecas a recorrer à sua habitual (e única) estratégia: fazer-se de vítima, certificando-se que tem a última palavra. Não dá para publicar aqui todos os impropérios analfabetos que distribui pelos restantes membros do grupo, mas aqui um diamante, não só em bruto, mas ainda em estúpido, e de um elevado grau de imbecilidade:


Isto é a fossanova (céptica) da escola de pensamento-em-internar-este-gajo. Aquele "ofensas gratuitas" que chama a mais um comentário de António Martins tem que se lhe diga, mas nada comparável com esse estilo que Nunecas inventou, o "paradoxo idiótico", e cuja mestria aqui fica evidenciada com pérolas a porcos menos as pérolas do tipo "ignoro pessoas abstractas e utópicas" - no fundo nós também, ainda desde antes de nascermos, e aposto que muito para lá da nossa morte será assim; ou ainda "grande dose de falta de educação", que soa assim a algo como o analfabetismo, mas muito pior, idealizado pelo Nunecas para conseguir parece realmente pior que aquele estado amorfo que é a sua cabeçona oca. Já sei o que estão a pensar: "há 't-shirts' com estes deliciosos conceitos estampados ou quê?". Se não há devia haver, e para o mercado internacional também. Mas antes de projectar o estupor do Picas pelo mundo, vamos traduzi-lo para o inglês. LOOL!


E eis que aí estão elas, "in brites": "[I] ignore abstract and utopian people", e "great deal of lack of education". Very beautiful!! Entretanto há lá no meio daquele festim alguém que diz "alto e pára o baile", que já começava a cheirar ainda pior do que ao odor cadavérico dos restos da mioleira colada ao crânio do Nunecas, e ele conclui, antes de se enterrar ainda mais:

                           

E pronto, uff...aquela foi forte...assim chegamos ao fim, e na entrada onde o coitado do Miguel Senna Fernandes só pretendia anunciar o blogue registaram-se centena e meio de...bem, "comentários". Nunecas não deixaria no entanto de largar lá mais umas caganitas de LOOL! que a seu tempo devolverei em catadupa, mas por ora fiquemos com a ranheta do bicho condensada num frase só:




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