Este é Tino de Rans, nome de guerra de Vitorino Rocha, que lhe foi dado pela população da freguesia do concelho de Penafiel, precisamente com esse nome: Rans. Calceteiro de profissão, foi presidente da junta dessa tal freguesia, que até 1999 tinha a grafia de "Rãs", e é dividida por Rans de Cima e Rans de Baixo. Tino ficou célebre num comício do PS, e cujo vídeo se pode ver em cima, onde fez um discurso..."inflamado", para não lhe chamar de "retardado" - Tivesse ele um avental por cima da roupa, fosse vinte anos mais velho e mulher, e confundia-se com a mais atrevida das peixeiras do Bolhão. Depois disto foi uma soma e segue de participações em tudo o que é lixo televisivo, tornando-se este Tino num autêntico papa-reality shows, sempre com o estatuto de "celebridade". Quem já o conhecia sabe, e quem não conhece basta tirar dois minutos para ver um dos seus (muitos) vídeos no YouTube, que este rapaz não bate bem - isto indo directamente ao assunto. Apesar de não ser perigoso para os outros ou para ele mesmo, ou pelo menos não aparenta sinais de tara ou parafilia de índole potencialmente criminosa, basta olhar com um pouco de atenção para notar há uma "falha" na psique desta "celebridade". Sim, o que sai da boca não deve ser muito diferente do que se ouve em Rans, Penafiel, cujos mil e poucos habitantes daquela localidade rural devem ter tido em conta o facto de Tino TER TIRADO UMA LICENCIATURA NO INSTITUTO DE LÍNGUAS E ADMINISTRAÇÃO! Isso mesmo, e vendo bem até é habilitado em demasia para a Junta da Parvónia - bastava-lhe ter a frequência do 9º ano, e ter ido de passeio ao Porto mais do que uma vez. O que o denuncia é o jeito mongolóide com que fala, que mal se consegue fazer entender, e aquela carinha de estúpida, que é a mesma para todas as ocasiões, um dos sintomas mais fáceis de detectar nos casos de autismo regressivo. Ainda têm dúvidas que estamos aqui na presença de uma versão portuguesa do "Rain Man"? Então vejam isto:
Este é o single "Pão, pão, fiambre, fiambre", do álbum de Tino de Rans, "Pão Pão Tinomania", que podem ouvir na íntegra aqui, se tiverem sido submetidos a uma lobotomia frontal. A sério: não oiçam aquela m..., que eu só deixei ali o "link" para provar que existe - e sintomático. Isto só demonstra que no nosso país a estupidez é glorificada, num exercício que só se pode entender como de "catarse" - eleva-se o idiota ao estatuto de figura mediática para depois todos se rirem dele, ah ah ah, enquanto pensam que "ainda bem que não são assim". Ah, a ironia. Se alguém que canta relativamente bem, ou melhor que a média (neste caso a "mérdia"), e sonha fazer disso carreira, das duas uma: ou esquece, sabendo o que se sabe, e fica a esgalhar uma p...ta mental, pensando no que "podia ter sido se...", ou submete-se à humilhação de concorrer àqueles concursos parvos, onde vão aqueles jovens super-frívolos quem têm pavor ao trabalho e pensam que "cantam". Ou em alternativa, façam como este, ou o "Emplastro" e outros dessa laia, que servem de "exemplo" para o que acontece "se os meninos não estudarem muito". Mas fica de lado essa hipótese, pois este é um "talento" inato. Não é preciso "tê-los no sítio" para gravar uma canção em ritmo de "raggae" com o refrão "pom pom pom pom pom pom/cum mantaiga iei tan bum" (pão pão pão pão pão pão/com manteiga é tão bom, em Tripeiro-trissómico). É apenas preciso ter um QI inferior a 90 pontos.
E como deixaram o homem ir por aí fora, que outra coisa seria de esperar que não uma candidatura à Presidência da República, que em Janeiro vai escolher o sucessor de...esperem lá, de quem, mesmo? Pois é, se ouvirem aqui a notícia da pré-candidatura deste burgesso, vão ouvir do próprio a razão porque resolveu fazer mais esta figura de imbecil: "Se o Cabaco foi prusidente da república, pruqué tu num podes sere? És menos cu Cabaco?". Ora aí está, porque não? O tipo diz aquela frase em menos de dois segundos, o que me leva a imaginar o que seriam os discursos presidenciais, não fosse pela nossa saudável tradição de ignorar completamente o que vem na Constituição da República, acreditando que o Presidente da República tem necessariamente de sair dos partidos, e sem o apoio destes "moah", não há nada para ninguém. Isto "é verdade", mas é falso - viram ali as aspas, que dão a entender que "é verdade", mas não é verdade? Eu explica, e para isso vou contar com a ajuda da minha amiga Conceição Púdica Pouco Tesa. Quer dizer, Constituição da República Portuguesa:
Como sei que vocês são uns tipo que adoooooram ler, sublinhei a vermelho as partes da CRP que interessam para o caso. Portanto, pode ser Presidente da República qualquer eleitor, português de origem e com mais de 35 anos. Parece simples, mas "simples" não vai com "pom pom pom pom pom pom", e por isso aposto que se abria logo uma discussão sem quartel sobre a elegibilidade dos eleitores nascidos em Angola antes de 1975, e ficavam a aí horas a guisar linguiça, o raio que os parta. Mas como Penafiel não é em Angola, aqui o Tino só precisa de arranjar "um mínimo de 7500 e um máximo de 15 mil assinaturas". Isto consegue ir para além do ambíguo: é estúpido. Quem quiser mesmo candidatar-se e já tiver 7500 assinaturas, para que é que vai arranjar mais? Não consta que o candidato com mais assinaturas saia da "pole-position", ou tenha outra vantagem sobre os restantes. "Pom pom pom pom pom pom". Adiante. O nº 3 do artº 124º é deveras interessante; depois da contribuição do Sr. de La Palis, que nos adverte para o facto de um morto não poder ser candidato a PR, ou a nada a não ser a decomposição, e para isso nem precisa de ir a votos, temos uma parte algo subjectiva: "qualquer outro facto que o incapacite para o exercício da função". Depois de 10 anos com um tipo em estado de coma sentado lá em Belém, e com o factor "morte" previamente referido, o que pode "incapacitar" alguém a concorrer à presidência? Acho que usar o argumento de que é retardado e lançou um single onde canta "Pom pom pom pom pom pom" só piora as coisas. Ainda o elogiavam pela sua "vitalidade e espírito de iniciativa". E passavam o resto da tarde a cantarolar baixinho "Pom pom pom pom pom pom/cum mantaiga iei tan bom". Mas será este o único maluco que diz querer candidatar-se à Presidência da República? Será que temos assim tantos compatriotas que sofrem desse transtorno que lhes dá para a mania das grandezas? A resposta é...sim! Uns dez milhões deles! Mas de todos esses, "só" 17 (dezassete) anunciaram já a intenção em candidatar-se a Belém, e ao contrário do Tino de Rans, conseguem racionalizar aquilo que estão a tentar fazer. Ou não. Encontrei 9 deles que podem muito bem fazer o autor do refrão "Pom pom pom pom pom pom" parecer uma boa escolha. Vamos conhecê-los:
Pronto, para não perder tempo e poderem ser todos acomodados no latão e assim deixarem espaço para o outro lixo, resolvi juntá-los numa imagem e atribuir-lhes um número. Assim, por ordem de um a nove, os candidatos são:
1) Henrique Neto. Ex-deputado "chuchalista", diz que entra na corrida a Belém dando uma série de "clichés" que já não convencem ninguém: "democracia de qualidade", "reforma do sistema eleitoral", etc. A verdadeira razão tem a ver com o tal artigo da CRP que refere a inelegibilidade dos mortos, e ao aperceber-se que já tem 78 anos, pensou "já fiz muita coisa, mas ainda não fui presidente!", e daí que até foi logo o primeiro a apresentar a candidatura. Deve ser mesmo da idade, coitado. Se nem o Mário Soares que é...o Mário Soares, pronto, conseguiu...
2) Cândido Ferreira. Outro "chucha", que chegou mesmo a ser presidente da distrital de Leiria do PS. Ninguém diria que é médico nefrologista, pois com aquele ar de quem acabou de receber uma caixa de robalos e prepara-se para sair do ninho "chucha" a caminho do DIAP para dizer que "nunca ouviu falar desse tal José Sócrates", mais parece outro elemento da quadrilha. Reparem no ar desconfiado de quem se prepara para berrar ameaças a alguém que ele suspeita ser um jornalista, e que lhe tirou esta "chapa". Livra...
3) Paulo Freitas do Amaral. Sim, o nome não engana, e este consultor-autárquico que foi presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada (colega do Tino de Rans, portanto) é primo de Diogo Freitas do Amaral, e além dos laços familiares, têm em comum o facto de nunca terem sido nem nunca virem ser presidentes da República - o primeiro esteve lá perto, este nem "cheira". Tem 36 anos, mesmo no limite da idade mínima, e isto parece ser um problema para ele: apresentou a candidatura em plena cidade de Guimarães, e recordou que D. Afonso Henriques, o grande culpado desta barafunda toda, "chegou a rei aos 32 anos". Outro maluquinho, portanto. Admiro contudo o seu carácter humanista, patente na imagem, onde acompanha uma pobre dançarina de sevilhanas a sofrer dos bicos-de-papagaio.
4) Graça Castanho. O nome já não ajuda muito, e a juntar a isso, esta professora Universitária é açoriana, natural de Ponta Delgada, e diz querer "reabrir as pontes que ligam as ilhas com o continente". Epá a sério, Açores??? Como é que ela vai arranjar as assinaturas? Há 7500 pessoas nos Açores, quanto mais eleitores? E alguém percebe o que ela diz? E depois exerce a presidência do "Pulásse du Blim", ou da Lagoa das Furnas. Next!
5) Paulo Borges. Este que aqui vemos com um semblante a combinar com o crachá do casaco é mais ou menos conhecido, pois aqui há uns anos fundou o Partido dos Animais e da Terra (PAN), que o mês passado elegeu um deputado, que se perdeu na AR no dia da apresentação. Diz que quer ser "presidente de todos os portugueses", mas além dessa lengalenga estar já mais que gasta, não queria antes dizer "ão, ão! grrr...woof". Olha, vai mais é procurar saber quem foi o malvado que te separou à nascença do teu irmão gémeo, o Júlio Isidro. Que maldade. Grrrr....
6) Jorge Sequeira. Atenção que este diz-se "psicólogo". Sim, aquele indivíduo com ar de DJ malucão é psicólogo, investigador e comentador político! Vê-se logo, e a maior parvoíce é querer dar um ar jovial a essa xaropada que é a eleição para PR. No seu lema diz "Querer devolver a confiança aos portugueses", e o que parece ser mais uma demonstração de soberba pode muito bem ser afinal uma confissão: devolve-nos lá essa m..., ó ladrão! E já viram que nem demos por ele nos palmar a confiança nem nada? Ai, ai...
7) Sérgio Gave Fraga. Nascido Adolph Himmler Goebbels em Buenos Aires, filho de imigrantes originários de Munique...pois, já viram onde quero chegar. E não é só, pois além de ter a lata de se apresentar como candidato com uma fronha daquelas, diz "demarcar-se da classe política", mas...é advogado! Estão explicados, os dentinhos de mentiroso.
8) João Franco. Não sei qual é o lema deste, mas sou capaz de adivinhar: "Deixem-me ir para Belém depressa, que eu quero vomitar". Este professor de inglês sem colocação de 38 anos é residente em Mafra, e diz que tomou a iniciativa de se candidatar "com o apoio da mulher e dos amigos". Ou estes pensam que ele tem ainda mais ar de mete-nojo que o Cavaco, ou foi para levantar a sua auto-estima, coitado. Lê-se nos seus olhos que este é um homem amargo, com sede de vingança.
9) Paulo Antão. Quem olha para este tipo não diz que tem 37 anos - deve ser a pandeireta, que acelera o envelhecimento das células. Mas vão-se embora, que este natural do Barreiro não quer falar convosco. Tem "vergonha".
E estes são os tipos que não têm mais nada que fazer, e a diferença entre eles e Tino de Rans é que este tem uma canção que começa com "Pom pom pom pom pom pom". É assim que ficam os candidatos a PR sem o apoio dos partidos. Mas há ainda outros que ficam ali entre o "Pom pom pom pom pom pom" e o queijo, queijo, etc. Estes, por exemplo:
À esquerda (só podia ser...) está Edgar Silva, 53 anos, padre arrependido, madeirense, membro do Comité Central do Partido Comunista Português. Mas chega de falar mal do homem, pois de qualquer forma nunca seria eleito. Apesar de ser uma candidatura partidária, não conta, pois nisto das presidenciais os comunas querem é tempo de antena para dizer mal e ladrar inanidades - já viram como os candidatos às presidenciais do PC estão sempre com um ar zangado? À direita, ou "não tanto à esquerda", está Sampaio da Nóvoa, ex-reitor da Universidade de Lisboa, que pertence a uma "raça" ainda bastante recente de presidenciável: "candidato da sociedade civil" - só posso entender por isto que os restantes são militares, mas é óbvio que não são (e ainda bem). A "moda" do candidato apartidário foi inaugurada nas presidenciais de 2006 por...Manuel Alegre, histórico do PS. Oh, oh, oh. O deputado-poeta concorreu por despeito com os "chuchas", que escolheram apoiar a candidatura de Mário Soares, então ainda uma jovem promessa de 80 anos de idade. Como resultado, um milhão de votos foram para o rebelde Alegre, a quem só faltava ser maneta para se completar este lindo retrato, e Cavaco ganhou com maioria na primeira volta. Para quem é muito novo para se lembrar como é que Cavaco foi meter as unhacas nos pastéis de Belém, aí está a razão. Cinco anos depois Fernando Nobre, presidente da AMI, tentou repetir a brincadeira, mas ficou em terceiro, a milhas de Cavaco e atrás de Alegre, desta vez apoiado pelo Bloco de Esquerda. É caso para se dizer "ganda moca, man!". Sampaio da Nóvoa, que se diz independente mas tresanda a "chucha", diz que a sua candidatura "tem o apoio de três ex-presidentes". Ó meu amigo, não vê que eles estavam a brincar consigo? Dizem isso para chatear o maçarico que for para lá a seguir, e não será você, com toda a certeza. Maçarico ou maçarica, porque realisticamente, o próximo PR sairá deste par de jóias:
Aí estão eles: Aquaman, ali em cima na imagem a fugir a um tubarão que não gostou do "suficiente menos" que levou de nota do "professor", e em baixo está uma imitadora (fraquinha) da actriz Ana Bola no papel de "Mulher do Sr. Ministro". Ele é Marcelo Rebelo de Sousa, candidato natural da quadrilha da direita, e ela Maria de Belém Roseira, que tem o apoio "chuchalista", e que os mais atentos se devem lembrar do tempo em que andou a tratar-nos da saúde - literalmente. Quanto ao primeiro deixem-me que vos diga: se acham que Cavaco "é chato", preparem-se daqui para se acometerem de um inesperado ataque de nostalgia, se Marcelo for eleito. Quanto à senhora, bem, por um lado ainda bem que não é a Catarina Martins, por outro lado tem a semântica do seu lado: "Maria de Belém concorre a Belém". Pensando bem é capaz de ser um pouco confuso para algumas cabecinhas, e isto para não falar daquela camarada sua de apelido Felgueiras, que concorreu com sucesso à câmara de...Felgueiras! Oh, oh, parece que aquilo correu mal, e um tal Francisco Assis chegou a levar no trombil quando se foi inteirar da situação "in loco". Da maneira que isto está, não prevejo que ele vá dar uma mãozinha à Belém em Belém, pelo menos tão cedo.
Os portugueses entretêm-se com os malucos que ambicionam ao cargo mais alto da nação, sem que antes passem por essa "recruta" fdp que é a intriga dos partidos, mas não se atrevem a votar fora do penico partidário, e porquê? Por duas razões, ora: 1) são uns fala-baratos, umas araras que adoram falar mal dos políticos e da política, mas salivam que nem animais famintos quando vêem passar o banquete, e 2) são uns desconfiados, e nunca seriam capazes de eleger "um deles", porque sabem que eles próprios iam lá "rebentar com aquela m... toda", e "sacar à fartazana, e só se lamenta o que lá ficar". Quem disse que há falta de opções? Haver há, mas já que aqueles estão "partidos", sempre ficam mais fáceis de "engolir". Por mim, vou votar no mesmo de sempre, que de tantos mandatos que já cumpriu, ameaça tornar-se num ditador. Esse mesmo: "Nenhum", da plataforma "Não me chateiem".
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