quinta-feira, 7 de maio de 2015
O Bairro do Oriente está bem, obrigado
Os leitores mais assíduos terão com toda a certeza notado algo de diferente neste espaço entre a última terça e quarta-feira, e é possível que alguns tenham pensado no pior - pior para mim, entenda-se. E de facto quem depreendeu pela imagem que aparecia no seu ecrã quando acedia ao blogue que este tinha "dado o badagaio", não se enganou, mas! Quem pensou que este era o fim do Bairro do Oriente enganou-se redondamente. Quem lamentou que "corte essa" e descontraia-se, que aqui está a tasca novamente aberta e atestada, e quem ficou indiferente que continue assim, mas pelo menos vai ter presente o objecto da sua indiferença. Quanto aos que se congratularam, rejubilaram ou de alguma forma encontraram no fecho deste espaço um motivo de festejo, eu diria que está na hora de voltar a guardar o champanhe na arca, mas façam melhor ainda, e metam a garrafa pelo cu acima. Peço desculpa pela linguagem imprópria, mas não vejo de que outra forma consegue gentinha obter gratificação, a não ser através do grotesco e da bestialidade,completamente indiferentes à legalidade, alheios ao bom senso e sem o mínimo conceito de espaço, sendo capazes de se intrometer na liberdade alheia, através de truques desonestos e baixos, tudo para perpetuar a mentirinha em que vivem.
O blogue esteve desactivado entre as nove da noite de terça-feira e as oito e meia da manhã de hoje - um dia e meio, portanto. Podia ter sido muito menos caso tivesse apurado as razões logo nessa mesma noite, mas o que descobri no dia seguinte - e de que já desconfiava, claro - é algo que vai ter aqui honras de destaque, com capa em âmbar encrostada e em diamantes. A verdade verdadinha é que um minuto e meio já seria um insulto, quanto mais dia e meio. Aconteceu que a Blogger meteu o pé na argola. Acontece aos melhores, especialmente quando expostos ao vírus da idiotice que os apanhou de surpresa. Esta é uma história que ficará para contar depois, porquanto foram tomadas medidas que vão muito para lá da garotice que representa apresentar relatórios fraudulentos, provas temperadas e até completamente fabricadas, factos recortados, remendados, cosidos, cozinhados, o raio que os parta pá. Depois não venham dizer que era tudo a brincar e não sei quê. A brincar, a brincar...e isto completa-se com mais uma referência à sodomia, e duas em apenas dois parágrafos já são demais. Os tipos depois começam a tocar-se e aquilo depois é um ver-se-te-avias.
Dito isto, queria anunciar ainda que durante o período em que decorre o saneamento destes bacilos prejudiciais à saúde mental, serão convertidos para rascunho 5 (cinco) "posts" recentes, que - e isto ficou por demais provado - não tendo absolutamente nada de irregular, poderão ser usados como contra-argumento por estes pantomimeiros, e mesmo que daí nada resulte em seu abono, podem vir a atrapalhar e fazer demorar mais um processo que como todos deste tipo, requer o seu tempo. Quem não deve não teme, e o autor do Bairro do Oriente não teme porque nada deve. Quem tem cu tem medo, como diz o povo, e eu não sou excepção à regra, estando até dotado de um rabiosque bem jeitoso. Contudo aqui não se trata de "medo" propriamente dito, e consciente de que sei o que faço, nunca duvidei que o blogue seria restaurado na sua íntegra, acompanhado de um pedido de desculpas, que obviamente aceito. Estão neste blogue quase 12 mil artigos escritos ao longo de quase oito anos, e alguns dos conteúdos são únicos, e nunca fiz qualquer tipo de "back-up" dos ficheiros. Porquê? Porque nunca foi necessário. Há as regras, cumprem-se, e depois há gostos e há gostos, e não obriguei ninguém a vir aqui ler.
Em retrospectiva, e se bem me recordo, toda esta confusão teve início porque alguém negligenciou o cumprimento do seu dever, fez um trabalho medíocre, e arrogantemente recusou-se a admiti-lo, quando tudo o que bastava era fazer uma pequena correcção. A partir daqui foi um chorrilho de mentiras, decepção, um rol de porcaria que ainda não viu o seu fim. Sim, porque apesar desta interrupção meio súbita e inesperada, tenho ainda alguns cartuchos para gastar no apuramento daquilo que poderá ser muito bem uma fraude que, não sendo nada de determinante ou um crime de lesa-pátria, é demonstrativo da qualidade, ou da falta dela, de algumas pessoas. Não sou um caçador de prémios, nem venho para aqui divulgar tudo o que oiço na rua, como já alguém sugeriu, e muito menos sou um paladino em nome da verdade. Como costuma dizer a minha mulher, citando um provérbio chinês, tenho "um pescoço difícil de partir" -se é um elogio, obrigado, se quer dizer que sou "teimoso", digo que sim, e com muito orgulho. É que só de pescoço partido quer este blogue, quer o seu autor, vão deixar de fazer o que sempre têm feito.
Obrigado a todos.
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