segunda-feira, 30 de março de 2015
Portugal! Yesss!!
Weeeee...Portugal ganhou! Chupa! Toma, Sérvia, para saberes o que é bom para essa tosse balcânica! E é assim, pessoal, a nossa selecção ficou a jeito de se qualificar para o Euro 2016 em França, liderando isolado o Grupo I com 9 pontos, mais dois que Dinamarca e Albânia, com quem Portugal perdeu em casa no jogo inaugural, e não fosse a derrota com esses "shiptar" duma figa, e já só nos viam lá em cima com recurso a binóculos daqueles mesmo potentes. Ontem no Estádio da Luz os nossos rapazes não perderam tempo e marcaram aos 10 minutos por Ricardo Carvalho, que tem 36 anos - convém referir este facto uma vez que sendo assim fica-se com a impressão que ele joga pela selecção desde os 11. Mas é mesmo assim, a idade na perdoa, e o esforço suplementar que foi empurrar a bola para o fundo da baliza fez com que o defesa actualmente ao serviço dos franceses do Monaco se ressentisse da ciática, e precisaria de sair sete minutos mais tarde, entrando para o seu lugar José Fonte. Para quem nunca ouviu falar de tal criatura, recordo que é um central formado nas escolas do Sporting, e que depois de representar clubes como o Felgueiras, Est. Amadora, V. Setúbal e P. Ferreira foi para o futebol inglês jogar nas divisões secundárias, primeiro no Crystal Palace e depois no Southampton, onde começou pela League One (terceiro escalão) há seis anos, e viu a sua persistência agora recompensada, sendo uma das pedras basilares dos "saints", que são a equipa sensação da Premier League esta temporada.
Os sérvios, esses nazis de um raio, precisavam desesperadamente de ganhar, pois encontram-se na última posição do grupo a par da Arménia, com apenas um ponto. Isto apesar de terem vencido a Albânia num jogo em casa, mas a vitória que acabaria por ser atribuída na secretaria depois do jogo não se ter realizado de nada lhes valeu, pois os três pontos foram-lhe retirado devido ao seu comportamento animalesco. É normal, e bastou que os "shiptar" os provocassem um bocadinho para se passarem dos carretos. Na impossibilidade de resolver as coisas "à sérvia", ou seja, encostando os "shiptars" à parede e fuzilá-los, andaram à porrada com a ciganada, e a UEFA obviamente não achou piada nenhuma. Não sei se o tal desespero que os obrigava a conquistar os 3 pontos lhes pesou nos calções, mas o melhor que conseguiram foi empatar aos 60 minutos com um golo de Nemaja Matic, que já jogou no Benfica, e teve aquele estádio como casa. Podem vir com as tretas que quiserem, que foi um grande golo, pontapé de bicicleta e não sei quê, mas só de alguém com ligações ao Benfica poderia ter chegado um acto de TRAIÇÃO, como o deste Judic Iscariotic das balcãs. Tenho dito.
E quem também conhece os cantos ao estádio dos pardalinhos é Fábio Coentrão, incluindo os cantos onde fumava ganzas às escondidas. Para fazer a folha aos sérvios, esses matreiros, era preciso alguém matreiro e meio - afinal o que são uns gajos que cometeram genocídio no Kosovo e na Bósnia comparados com as peixeiras da lota de Vila do Conde? E foi só preciso Matic cometer aquele atrevimento para que Coentrão murmurasse entre dentes: "ai aêi? enton é assim-eh? Bão já ber cumelas bos mordem, murcongues". Dito e feito, dois minutos depois o defesa do Real Madrid (só às vezes) recebe um passe de João Moutinho (redundância), e a bola estava no fundo da baliza do Frangic, nome pelo qual ficou conhecido o guardião Vladimir Stojkovic aquando da sua (fugaz) passagem pelo Sporting. E com isto despeço-me pedindo as mais sinceras desculpas à lagartagem, pois não é elegante recordar momentos deprimentes quando joga a selecção e toca tido a unir. Sim, sportinguistas também, desde que não digam muito disparate. Portanto evitam conjugar as palavras "Sporting" e "títulos" na mesma oração, por obséquio. Valeu a vitória, e até os comemos!
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