quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
De olho nos vigilantes
Parece que um desses grupos de "meia dúzia de pessoas que não são nada nem representam ninguém" está a pensar em organizar um grupo de vigilantes no campus da Universidade de Macau, de modo a poder fiscalizar eventuais casos de assédio sexual. Em causa estão outros quatro alegados casos de assédio - e "alegados" é a palavra certa, uma vez que sabendo quão lerdinhos estes tipos são, é altamente improvável que tenha havido rebolanço no palheiro da ilha da Montanha - que terão ocorrido na Faculdade de Administracao Publica. Contudo sabemos como este tipo de grupos ditos "vigilantes" podem ser dados a excessos, ainda mais sabendo que por detrás deste em particular estão Jason Chao e Kam Sut Leng, esses Bonnie & Clyde das associações de meia dúzia de pessoas que não são nada nem representam ninguém. Como ninguém está acima da lei, convinha que a administração deitasse um olho a esta situação, logo que resolvam o problema dos taxistas desonestos, agentes imobiliários burlões, salas de jogo que não respeitam a proibição de fumar, e restantes malandrins que andam a brincar com a tropa. Se for muito urgente sempre se pode cozinhar uma interpretação rocambolesca da lei, alegar que "a Universidade não tem direito a grupo de vigilantes", e que estes vão contra a Lei Básica e a lei da protecção dos dados pessoais, além de perturbarem a nidificação dos colhereiros no mangal da Taipa. É simples.
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