terça-feira, 23 de setembro de 2014
O que (te) diria Neruda
A mais feliz e amarga das horas foste tu, quando procurava encontrar-me, queria que me salvasses.
A musa que criou as ideias que ficam entre a letra maiúscula e o ponto final com que fiz as frases,
Tenho tudo, o pão, o ar e a água, chego vivo à Primavera mas sem o teu sorriso eu morro,
Como brevemente me amaste, e nem a eternidade chega para te esquecer, e daí mais além.
Deixa que os nossos corações ardam para sempre qual estrela nas alturas, que nada os separe.
Deixa-me convidar-te para o futuro, um futuro que ainda não começou e já é feito de saudades,
Não me firas, que te feres também, e vem antes comigo sentar-te à beira do poço pescar a luz caída.
Se assim te amo é porque não sei amar de outra maneira, é cara de anjo que me desperta os demónios.
Não me deixes morrer assim; se da morte não nos salvamos deixa que o amor nos salve da vida,
Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde, faz as tuas escolhas mas não fiques presa às consequências.
Eh pá Leocardo, andas cá com uma dor de corno, que até doi! (a ti, claro)
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