quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O Real Cristiano, o Cristiano real


Pode ser só coincidência, mas não podemos deixar de ficar algo ressentidos: Cristiano Ronaldo com a camisola do Real Madrid excede-se, e faz aquilo que não faz com a selecção nacional. É verdade que ontem em Cardiff, País de Gales, Millenium Stadium, onde se jogou a Supertaça Europeia com o campeão europeu Real Madrid a bater o Sevilha, vencedor da Liga Europa, por 2-0, o CR7 marcou os dois golos com assistências de Gareth Bale e Karim Benzema. Ao lado do internacional português, além de Bale jogaram ainda o croata Luka Modric, e as novas e milionárias contratações do defeso, o colombiano James Rodriguez e o alemão Toni Kroos, o que explica muita coisa em termos da alegada "apatia" do melhor jogador do mundo no mundial do Brasil, além da evidente quebra física sem direito a férias depois de uma época exaustiva que culminou com uma lesão complicada . Apesar de Carlo Ancelotti ter feito alinhar uma equipa "partida" no miolo do terreno, com cinco jogadores de características ofensivas, e quatro defesas de raíz, e apenas com Modric nas transições, os "merengues" revelaram grande eficácia e entrosamento - uma lição para os treinadores que insistem nos dois ou três trincos, se bem muitos não têm um plantel acima dos mil milhões de euros. Os portugueses Pepe e Fábio Coentrão foram titulares pelos madrilenos, enquanto no Sevilha o guardião Beto e o defesa Daniel Carriço foram titulares, enquanto Diogo Figueiras entrou a seis minutos do fim.

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