terça-feira, 19 de agosto de 2014
A falar para o boneco
O programa "Contraponto", transmitido no Domingo no canal Macau da TDM contou com um dos meus "trios" favoritos de comentadores, e claro que foi mais uma vez um delicioso cozido à portuguesa opinativo, algo que em pleno mês de Agosto dificilmente se encontrará na esfera mundial da lusofonia. De tudo o que foi discutido, e concordo com a maior parte dos pontos de vista, há um ou dois que tomei a liberdade de levar para casa e comer no dia seguinte metidos no pão, já que fiz esta comparação com o cozido. Andei a evitar a tentação, mas não consigo resistir ao toucinho e à farinheira das diferenças entre o que eram a liberdade de expressão e de imprensa antes da transferência de soberania e como estamos hoje nesse particular. Penso que terá sido Carlos Morais José que lançou esta lebre, mas com excepção de Isabel Castro, que não esteve connosco no tempo do General Rocha Vieira e do seu pelotão, podia ter sido tanto Paulo Rêgo como o próprio moderador do debate, Gilberto Lopes. Curiosamente este último fez aqui há tempos questão de deixar vincado que "nunca sofreu quaisquer pressões de nenhum tipo durante o tempo em que está na TDM". Acredito, mas o mesmo não se passa do outro lado do muro, pois se há algo que mudou bastante desde 1999 foi o peso do canal chinês da TDM, muito mais influente do que era em 1990, ou até em 2000 - e nos tempos da Administração Portuguesa dava-se o reverso da medalha. No fundo isto não tem a ver com o se diz ou escreve, mas mais com quem nos ouve ou lê. E sobretudo quantos.
Lembro-me quando cheguei em 1993, na pré-história da internet, que em Macau ainda não existia (terá aparecido em inícios de 1996, se não estou em erro). Naquele tempo a imprensa, nomeadamente a que se fazia em português, era o "quarto poder" por excelência. Os serviços públicos, especialmente os mais próximos do Governo e da Justiça, encarregavam pelo menos uma pessoa para ler letra a letra os jornais que se publicavam no território, com a finalidade de detectar eventuais notícias relacionadas com o seu departamento ou com os seus superiores. E posso dizer que já cheguei tarde (já agora importa referir que tinha 18 anos), pois tempos houve, num passado não muito distante, em que um jornal servia de arma de arremesso político, e quem nele escrevia era olhado como uma espécie ora de Midas, ora de Medusa - tinha o poder de dar a qualquer personalidade local o brilho do ouro, ou transformá-lo em pedra. A tendência terá começado no consulado do Governador Almeida e Costa, cuja comissão durou entre 1981 e 1986, e cujas reformas no sector administrativo e político estavam longe de ser consensuais, e mexiam com a sensibilidade de algumas elites locais acostumadas a decidir sozinhas. Era uma espécie de califato, e o determinado Governador arregaçou as mangas e impôs as directivas que visavam a modernização de uma província ultramarina que era isso mesmo: uma província, a cheirar a colonialismo por tudo o que era canto. Foram os tempos da dissolução da Assembleia Legislativa, dos saneamentos selectivos, dos "paraquedistas" e tudo mais. Tempos divertidos, devem ter sido esses. No fim realizaram-se algumas reformas consideradas ainda hoje úteis e pertinentes, e que lançaram as bases para que o território fosse entregue à China 13 anos depois em estado de funcionalidade aceitável.
A forma como Almeida e Costa entrou "a matar" deixou a consolidada hierarquia vigente de pernas para o ar, e chegou a ser acusado de "autocrático", e de "ditador". Foi então que se deu um "happening" curioso, com um grupo de elites locais a patrocinar uma publicação diária que "desse nos queixos" ao governador-imperador, e para o efeito trouxeram de Lisboa uma jovem esperança do jornalismo de vanguarda, que acabaria por ser a primeira vítima mediática de um processo por abuso de liberdade de imprensa, de que seria ilibado. Mas parece que a moda pegou, e já depois de Almeida Costa terminar a sua comissão em Macau, outros jornalistas foram levados às barras dos tribunais, sendo os casos que mais tinta fizeram correr os de Paulo Aido (actualmente vereador da Câmara Municipal de Odivelas) e João Severino, este já no período após a transição - ambos condenados pelo crime de abuso de liberdade de imprensa. Eram tempos conturbados, esses, em que a data de 20 de Dezembro de 1999 estava na mente de muitos como o alarme do serviço "despertar", e cada dia, mês ou ano que passavam eram menos uma "vida", até ao dia em que no ecrã aparecia a piscar o fatídico "Game Over". Entre os que vinham, como diz o meu chefe, um macaense de gema, "sacavém" - vêm, sacam e vão embora - havia os tais que usavam Macau como "trampolim" para voos mais altos na esfera política da república. E já sabe que onde há política metida, só pode dar merda, e quem tivesse uma agenda nesse sentido tirava dividendos dos ecos que uma eventual boa imprensa pudesse ter em Lisboa - ou subia pelas paredes espumando de raiva, no caso de não lhe agradar o destaque. Há quem defenda que a partir de certo ponto o Governo Central em Pequim passou a estar "atento" ao que passava em Macau através da imprensa, nos anos que antecederam a transferência de soberania. É uma sobranceria própria de gente pequena assumir que a imensa China considerasse as tricas e futricas dos portugueses em Macau relevante, e fizesse delas uma prioridade.
Os que ainda cá andam e passaram pelo "almeidismo" num dos lados da barricada contam-se pelos dedos de uma mão, mas dos que estavam durante os anos 90 ainda assistiram a muitos dos "malabarismos" no aquartelamento de Rocha Vieira e os seus macaquinhos amestrados (salvo seja, que era tudo gente bem, finérrima). Entre os casos em que profissionais da comunicação social respondiam na barra dos tribunais por terem furado o balão do ego de certos compatriotas, sempre considerados "lamentáveis", havia outros que se resolviam facilmente, às "três tabelas". Ás vezes bastava um telefona "de cima", de preferência de um personagem sério, respeitado, muito "no-nonsense" que dizia qualquer coisa como: "Epá eu gosto muito de vocês, e vocês sabem disso muito bem, mas aquele gajo a quem apertaram os calos anda-me a chatear, e depois tenho que o aturar o dia todo. Além disso a mulher dele é companheira da minha patroa no "bridge" e depois ao serão esta diz-me que lhe dói a cabeça. Dêm lá um jeitinho nisso, pá, sou eu que vos peço". Posto isto havia os que encolhiam os ombros e anuiam, até porque não estavam para se chatear e a coisa "nem tinha assim muita importância", os que até batiam a pala e se possível encarregavam-se pessoalmente de encontrar o responsável pelo desaforo e levá-lo pessoalmente ao aeropoto, mandando-lhe "bye bye e não voltes" acenando com um lenço branco, e outros ainda que se atiravam para o chão com um ataque de epilepsia bradindo "Censura! Fascismo nunca mais! Vem aí o zombie do Salazar!", podendo até fazer capa do incidente no dia seguinte, e se fosse necessário exagerar nem pensavam duas vezes. Felizmente esses eram poucos, e não lhe seria dado o ensejo de persistir nesse tipo de conduta. Esta oscilação em termos de carácter devia-se à interpretação muito própria que cada um tem de "liberdade". Senti um pouco isto quando ainda escrevia sob o anonimato, e quando abordava temas menos brandos, ou expressava uma opinião mais controversa. Na hora de choverem os comentários vindos directamente da bílis alheia, tinha quem me defendesse e me reconhecesse o direito a dizer o que muito bem me apetecesse (já agora obrigado), e ainda outros que me mandavam ter juízo. Neste grupo incluíam-se os mais velhos, e logo se ouvia o disco riscado do "no meu tempo tinhamos a censura, e hoje isto é tudo uma brincadeira, vocês sabem lá o que a gente sofria, hoje não respeitam os limites, blá, blá, blá" até irem tomar o remédio para a esclerose e irem para a caminha com o saco de água quente nos pés e o penico debaixo da cama.
Longe iam os tempos do lápis azul, da censura pidesca e afins, mas ainda vigorava a máxima do "respeitinho é muito bonito", herdado da longa noite do fascismo (que o diga o Nuno Lima Bastos, que já em plena RAEM chegou a esbarrar com uma dessas "múmias" que por cá ficaram), e é preciso não esquecer que o Governo tinha militares nos altos cargos, pelo que a expressão "mangar com a tropa adquiria uma outra dimensão, mais literária, em 3D e "High Definition". Existiam sobretudo dois tipos de expatriados, colocados em patamares opostos da relação com os outros da sua espécie. Primeiro que não estavam para se chatear nem para chatear ninguém, preocupavam-se antes em pagar as amortizações da casa lá longe no "sayong", iam mandando os caixotes e juntando um pé de meia, e os que ainda não tinham o futuro decidido iam tentando arranjar uma "connection" por aqui para mais tarde não precisarem de andar lá "ó tio, ó tio", que era sempre mais cansativo devidos às distâncias. Os outros eram uns canalhinhas da pior espécie, que procuravam protagonismo, e se não desse para ser lá podia ser mesmo ficando por cá, e cuidavam que em vez bajular os olhos redondos faziam-no antes aos olhos e bico, sempre atentos aos interesses dos seus eventuais amos, garantindo que caso alguém os deixasse mal dispostos era presenteado com um "par de patins". Tive a sorte de conhecer muitos mais dos primeiros do que destes últimos, mas sobretudo porque não me meti na fila do trampolim, que é um divertimento que me causa náuseas. Se há algo que posso apontar aos portugueses que nos deixaram uma boa imagem que hoje perdura, foi não terem transmitido os ensinamentos do respeito pelo próximo e o valor da dignidade a muitos dos locais com quem privaram, trabalharam, e em alguns casos passaram conhecimentos técnicos. Mas já lá vamos.
A certo do ponto do programa desta semana, e tal como já tinha feito antes, Carlos Morais José referiu a falta de "camaradagem" entre os portugueses expatriados em Macau, quer antes de 1999, quer depois disso, e como exemplo recente chegou a considerar o acto de censura do Padre Peter Stillwell, uma evidência de que nem os portugueses estão imunes à tentação de dar uma "facadinha" nos pressupostos do segundo sistema em nome de interesses privados. Eu ainda acho que a experiência nestas andanças depende de quem por passa pelas passas, quer do Algarve, que destas do Oriente. Na posição de profissional da Comunicação Social, acredito que tenha conhecido a sua boa parte de bajuladores, seguidistas, gente de plástico que tudo fazia para apresentar uma fachada de honestidade, e em alguns casos pode ter recebido algum tipo de tratamento preferencial, mesmo que de boa vontade. Num ambiente onde a imprensa tinha peso político, é também possível que tenha deparado com conversas que ficavam em "hold" à sua chegada, recebido ameaças, telefonemas sugestivos, ou ouvido piadolas de mau gosto - são ossos do ofício. Não quero dizer com isto que nestas circunstâncias um jornalista vive numa realidade virtual, num "Truman Show" onde ninguém revela as suas verdadeiras cores, mas é possível que por vezes o subconsciente accione mecanismos que previnam tomar uma atitude ou proferir uma declaração comprometedora na presença de alguém com critérios muito próprios sobre o que é do interesse público, e do direito à informação.
Posto isto, o director do Hoje Macau considera que "hoje temos mais liberdade para dizer o que nos apetece do que tinhamos há vinte anos". Agora aqui é que se está a fazer uma análise algo falaciosa do panorama actual. O CMJ não me leva a mal, e sabe que eu me "meto" com ele praticamente desde que cheguei, há mais de vinte anos, e para mim perder um argumento é o mesmo que jogar numa equipa de operários da Lisnave e perder contra o Real Madrid, pois em compensação no fim do jogo troca-se de camisola com as celebridades, mas aqui discordo de forma fulminante. Talvez o problema não seja tanto o que ele disse mas aquilo que ele não disse; de facto temos liberdade para dizer cobras e lagartos de tudo e mais alguma coisa, contando que não enveredemos pela difamação e injúria (o que é fácil de evitar e difícil de provar), mas daí a existir liberdade de imprensa e liberdade de opinião, vai uma grande distânica. Na verdade existe, no papel, mas na prática funciona um pouco como a disfunção eréctil: de nunca ser usada, perde o seu uso. Os jornais em língua portuguesa de Macau podem conter as críticas mais incisivas contra o poder, denunciar as maiores sacanices de elementos próximos do Governo (e mesmo aí depende, perguntem à malta do Clarim) que não vem daí nenhum mal ao mundo. Pode não ajudar muito na hora de pedir um favor ou da distribuição de um subsídio extra para "os melhores alunos", mas não se pedem satisfações à malta da imprensa portuguesa - até dão jeito, pois na hora de apresentar os números quanto ao cumprimento do direito à liberdade de imprensa, basta acenas com as manchetes "tugas" e exclamar de peito inchado: "estão a ver como até os estrangeiros nos cascam em cima, e nós ainda pedimos bis?". Se isto quer dizer que estamos a falar para o boneco? Pode ser, mas digam lá se não é um lindo boneco? Eu próprio, não sendo jornalista mas exercendo através do blogue o meu direito à liberdade de expressão e opinião, sinto que se em vez de escrever em português para 200 ou 300 leitores por dia, o fizesse em chinês para dois ou três milhares, já tinha sido advertido "amigavelmente". Sendo público quem sou, e acrescentando isso o facto de ser funcionário, iria haver quem se preocupasse comigo e pensasse que ando super-activo, e se calhar a precisar que me aumentem o volume de serviço, para ir "dormir mais cedo", e assim "gozar de melhor saúde".
O que passa agora é o reverso da medalha, que não é nada agradável à vista e ao tacto, mas goza de uma aceitação que por vezes nos deixa espantados, levando-nos a acreditar na teoria do "sangue de barata". No que toca à imprensa, basta comentar com os colegas chineses os títulos que aparecem em letras garrafais nos jornais em língua portuguesa para perceber que existe um portão espácio-temporal que nos separa. Se um dia formos viver noutro planeta onde existam criaturas nativas em tudo diferentes de nós, vai ser assim. Um exemplo concreto: o caso da empresária e ex-presidente da AL, Susana Chao, e o seu alegado envolvimento no processo que levou à condenação de outro empresário macaense a uma pena de prisão, tudo no âmbito do processo Ao Man Long. Perguntei aos colegas chineses o que pensavam disto, e a reacção foi de surpresa, como se eu estivesse a falar da actualidade do Bangladesh ou do Butão. O facto é que a imprensa em língua chinesa evita abordar os temas mais sensíveis ou passíveis de irritar a nomenclatura, ou dá-lhes um tratamento friamente técnico. No próprio processo Ao Man Long não se publicava um caracter que fosse sem que constasse dos acordãos judiciais, ou fosse emanado por fontes oficiais. Opinião, népias, e de manifestações ou situações que podem colocar o Governo ou os seus dirigentes em causa, ou se dá um tratamento de beleza, ou se ignora completamente. E porquê? Porque assim se muda o aparato para um edifício inteiro ali para os lados da Areia Preta, junto à CEM, todo catita e a cheirar a
novo, e ainda se faz um biscate alugando um andar para outra associação de "pangyaos" do chefe. E como chegar a este sumo-supremo do controlo dos média? Qual é o truque para fazer a crítica comer da nossa mão? Nenhum, basta o poder da sugestão, e já agora da subsidiação. Não é necessário pedir ou sequer a dar a entender a um jornal quer não se quer tal notícia publicada, ou que certo jornalista agiu mal, ou que determinado professor é incómodo - existem meios de resolver esses problemas "inter muros", sem sujar as mãos. E desta simbiose resultam os casos dos académicos demitidos, dos jornalistas alegadamente suspensos por usarem vestimentas pretas num dia considerado "sensível", e em muitos casos como estes e outros semelhantes tapa-se o sol com uma peneira e finge-se que está tudo dentro da normalidade, e se for necessário arranjam-se testemunhas para validar as decisões, que afirmam categoricamente que o saneamento dos indivíduos em questão se deve ao facto de serem "incompetentes", "perigosos", "malucos", ou o que melhor se encaixar nas circunstâncias.
"Mas que coisa terrível, as pessoas devem viver em constante terror, ou em permanente confrontação com o sistema", estará a pensar quem é de fora. Nada disso, antes pelo contrário. Aqui prevalece o princípio da "harmonia", e se lendo os títulos da imprensa portuguesa se fica a impressão de que a população de Macau está de costas voltadas com os governantes e a classe empresarial, e que anda tudo aí a partir montras, virar carros, e anunciam-se greves umas atrás das outras, enganam-se, pois não só no pasa nada, como o direito à greve nem está previsto na lei. O que está previsto é o direito a "comer e calar", e ficar calado derivado da boca cheia é sempre melhor do que estar amordaçado. Se Bill Chou e Eric Sautedée foram afastados devido às suas tendências ou comentários políticos com mediatismo, o mesmo aconteceu com Kam Sut Leng, que perdeu o seu emprego como professora numa escola do território por se meter com "más companhias" (os democratas) e "transmitir uma má imagem para os seus alunos" (participando em manifestações). Mas não será isto muito descaramento, sem que ninguém diga "basta" e dê um murro na mesa? Como, se a reacção da maioria da opinião pública passa por um pragmático "eles já sabiam que ia ser assim"? Apoiá-los ou manifestar solidariedade? Depois se de alguma forma "levarem por tabela", são tidos como "parvos", e do raspanete certamente constará a frase "porque é que te foste meter onde não eras chamado"? É uma forma positivista de encarar a opressão, no fundo, apesar de não existir exactamente "opressão" - oprimir o quê? Pegando outra vez no exemplo de Ao Man Long, nos meses que se seguiram à detenção do ex-secretário, quem entrasse num autocarro cheio e se quisesse sentar, bastava mencionar o seu nome, e ainda se arriscava a ter que fazer de motorista. A detenção de Bo Xilai, outro tema fracturante, é também evitado a tudo o custo, com uma simples menção do caso a gerar um ambiente de desconforto onde antes existia antes amena cavaqueira.
Mas não se pense que isto é cobardia ou medo de sofrer represálias. Trata-se sobretudo evitar ser mal interpretado, e de manter uma distância segura de um assunto que não diz respeito a si e aos seus. Mas será que protestam quando o assunto lhes toca na pele? Claro, e se protestam. Veja-se os "croupiers", ou as famílias que querem a reunificação com os seus filhos que vivem no continente. Barafustam, batem com o pé, dizem coisas que causam otites agudas à "harmonia" e fazem-na chorar, mas cada macaco no seu galho: nem os "croupiers" querem saber das famílias separadas, e estes também se estão nas tintas para os "croupiers". Pode fazer-nos confusão que não se proteste por uma causa justa, ou que não se raciocine no sentido de que um atropelo cometido às liberdades possa não ter directamente efeito aqui e agora, mesmo em cima da cabeça de quem prefere fingir que não viu, mas que um dia pode sair caro e afectar os seus filhos e netos. Mas é fácil resolver essa situação, pois basta transmitir o "segredo" às gerações seguintes, e sem figuras como Bill Chou, Eric Sautedé ou Kam Sut Leng pelo caminho a corromper as flores que brotam do jardim da harmonia, fica mais fácil. E os portugueses? Continuem o bom trabalho, que eles até se entretêm com as suas histórias. E é típico dos "kwai-lou" meterem o nariz nessas coisas da política, em vez de cuidarem da sua vida, e é por isso que são "pobres". Mas não se zangue, "ngao-sok", sorria, olhe o boneco. Isso mesmo, fique aí a falar com ele que eu vou para casa portar-me bem e comer a sopa toda.
Caro Leocardo,
ResponderEliminarJá cá não vinha há algum tempo, mas gostei muito do que li.
Já agora, obrigado pela referência àquele desagradável episódio que tive com uma "múmia" da terra :-)
Um abraço e até Outubro, altura em que vou matar saudades da terra!
Um abraço Nuno. Macau tem saudades suas ;)
ResponderEliminarMuito obrigado. É recíproco :-)
ResponderEliminar