Itália-2 Inglaterra-1

A Itália venceu a Inglaterra por 2-1 naquele que era considerado o jogo grande da primeira jornada, e o maior cartaz do Grupo D, considerado "grupo da morte". O jogo prometia ser táctico, com ambas as equipas a exercerem cautelas defensivas, mas o golo de Claudio Marchisio para os italianos aos 35 minutos "quebrou o gelo", e os ingleses percebiam que não iam sair da Arena Amazônia de Manaus com um empate "de comum acordo". E ainda os "tiffosi" festejavam o golo inaugural quando Wayne Rooney faz uma cavalgada pelo lado esquerdo do seu ataque e encontra Dean Sturridge isolado do lado oposto, e o avançado do Liverpool corresponde ao cruzamento no nº 10 e faz o empate, deixando tudo como na forma inicial. O primeiro tempo terminou com a Itália perto do golo, e Mario Balotelli disse "presente" ao rematar em jeito para a baliza inglesa, depois de ter trocado as voltas à defesa, com Joe Hart incluído, valendo a atenção de Phil Jagielka, que tirou de cabeça a bola em cima da linha de golo. Balotelli saciou o apetite pelos golos logo no quarto minuto da etapa complementar, finalizando de cabeça um cruzamento de Antonio Candreva, que foi juntamente com Andrea Pirlo o "maestro" da transição defesa-ataque dos transalpinos, que mostraram ter uma equipa ao nível daquela que foi campeã em 2006, com outros jogadores em bom plano além dos já referidos, como foram os casos de Marco Verratti ou Matteo Darmian. A Inglaterra terminou a pressionar, como lhe competia, e estatisticamente até foi superior, com mais remates efectuados e mais posse de bola, mas os italianos foram mais uma vez cinicamente eficazes. A equipa de Roy Hodgson, que apesar de não ser uma maravilha em termos de individualidades que desiquilibrem mostrou ser um conjunto compacto, fica agora sem muita margem de manobra, estando obrigada a vencer o Uruguai na próxima partida para poder pensar na fase seguinte. Qualquer outro resultado poderá significar um regresso precoce dos "três leões" à velha Albion.