quinta-feira, 19 de junho de 2014
Estavam "nas calmas"
Lembram-se deste anúncio dos anos 80? Sim senhor, eu também estou a ficar velho. Nele vemos um jovem estudante a fantasiar um encontro com a sua professora de Inglês, onde estão ambos numa esplanada a beber Sumol. Giro. Por acaso foi pena que aquela actriz/modelo que fazia aquele anúncio, e pouco depois entrou no filme "De uma vez por todas", de Joaquim Leitão, viria a falecer aos 26 num trágico acidente de viação. Que desperdício, realmente.
Agora falando aos leitores do sexo masculino, e as senhoras que me perdoem esta coisa dos homens: também tiveram professoras boas, certo? E digo "boas" não no sentido de ensinar bem ou de levar o almoço à avózinha doente, digo "boas" como quem diz em português do Brasil "popozudas". Ok, estamos entendidos. Eu também, e se tinham entre os 13 e os 16 anos, aquele idade difícil, também devem ter tido um fraquinho por uma 'stôra qualquer, perfeitamente normal, aceita-se, e as senhoras até aturavam aquelas erupções hormonais próprias da adolescência com muita paciência, e até com algum desportivismo. Recordo-me de um colega que "deixou cair" a caneta para espreitar as pernocas da minha professora de História do 9º ano, e ela respondeu-lhe "eu sei que gostas, mas não é para ti". A minha professora de Inglês, também do nono ano, disse-nos antes de um teste que "quem tirasse a pior nota, ia com ela para o Barreiro de castigo". Se a intenção era elevar a média, foi um desastre, pois aquilo é que foi, com a malta a ver quem conseguia tirar o zero mais redondo - e não valia entregar o teste em branco!
Isto tudo a propósito de uma notícia que li sobre este tipo na imagem acima, um tal Reid Sagehorn, que vai processar o liceu onde estuda no Minnesotta por ter sido suspenso após fazer um comentário na rede social Twitter, onde insinuou que teria mantido relações amorosas com uma professora desse liceu. Um colega perguntou-lhe se já tinha "papado" a tal "prof", e ele reposndeu "por acaso já", e a docente sentiu-se ofendida, a escola suspendeu-o, mas...ooops! Ele estava "apenas a ser sarcástico". Ah...pois. Esta coisa dos americanos e o sarcasmo causa-me impressão. Isto deve ser resultado de muitos anos a ver aquelas "shitcoms" irritantes do tipo "Seinfeld" ou "Friends" em quem ninguém quer dizer exactamente aquilo que disse - se existisse gente daquela no mundo real eu estava sempre a mandá-los à merda. Eles podiam ficar chateados, mas depois era só dizer que "estava a ser sarcástico" e depois riamos todos a bom rir. Ah, ah, ah! Ainda bem aqui para o moço que não lhe perguntaram: "Olha, vais rebentar com a Casa Branca e o Capitólio?", e depois de ele responder sarcasticamente "Vou já a caminho!", ia ter o FBI à perna, e ia ser mais difícil explicar-se.
Agora o Reid, que tem agora 18 anos mas tinha 17 à data dos factos, quer ser compensado, pois o seu nome é referido como sendo o de um delinquente "em qualquer pesquisa na Google". Por acaso fui verificar mesmo agora e os primeiros 30 resultados falam dele a processar a escola. Pelo menos esse problema já ficou resolvido. Estes americanos com os processos por tudo e por nada e a reputação e não sei quê só prova que têm por lá advogados de sobra, e neste caso faz-me desconfiar cada vez mais que são um bando de rabetas do piorio. Quer dizer, se o tipo entrasse na escola com uma semi-automática e ceifasse a vida a 50 colegas, professores e funcionários, e de seguida rebentasse com os próprios miolos, era "um desajustado", coisa normal. Agora se puxar da outra semi-automática que tem nas calças e andar a rebolar no palheiro com uma professora, e se fosse consentido, ui, que temos um criminoso do piorio, um elemento perigoso para a sociedade.
O pior mesmo é quando são as professoras a "abusar sexualmente" dos alunos. A sério, imaginem uma professora boa cumó milho, com os seus 26/27 anos - ou mesmo um pouco mais velha - a seduzir um aluno de 14/15, convidando-o para ir "ter explicações" na sua casa, com um voz lasciva, enquanto troca as pernas deixando revelar metade das ancas e desaperta dois botões de cima da camisa murmurando "que caloooor". Tudo bem, podemos questionar a integridade mental e social desta pessoa, mas qual é o aluno que vai dizer não? Pode até recusar o convite, se estiver desconfiado que a tipa pertence a alguma rede de tráfico de orgãos humanos e faz-lhe comentários do género "que linda retina que tu tens, conheço alguém que pagava uma fortuna por ela", mas pelo menos ficaria excitado ao ponto de fazer levitar a carteira da sala onde estivesse sentado. Mas recusar por recusar, é suspeito, e um dia acaba em Marrocos a fazer um cirurgia de mudança de sexo e passa a chamar-se "Laura".
Mas na América existem inúmeros de casos de "vítimas" destas professoras fogosas. Rapazes de 14 anos ou mais que foram, imaginem, "abusados sexualmente" por uma das suas professoras. Coitadinhos. Isto dava pano para mangas pois nenhum homem é "violado" por uma mulher. A sério, pensem bem, um homem que esteja a ser obrigado a ter relações com uma mulher contra a sua vontade, não consegue produzir uma erecção, da mesma forma que uma mulher não fica com a vagina lubrificada quando está prestes a ser violentada - pelo menos naturalmente. Os rapazinhos babaram-se todos, foram descobertos, e para não levarem nas orelhas alegam que foram "abusados". Selecionei aqui uma série de casos para ilustrar com mais rigor aquilo que estou a dizer, que sei, é polémico, mas que se lixe.
Brianne Alice, 34 anos, foi presa em Outubro do ano passado depois de um aluno ter sido pressionado pelos pais a denunciá-la. A "vítima" de 15 anos disse à polícia que a professora de Inglês (aí está...) manteve com ele relações sexuais pelo menos sete vezes, e uma delas "num parque público". Coitado...e só à sétima "pinocada" é que se sentiu "abusado". O pai do sortudo, perdão do "pobre rapaz" disse que "isto é um escândalo, as crianças estão expostas a este tipo de predadores, blé, blé, blé". Invejoso, é o que ele é!
Um mês antes, em Setembro, Diana Leigh Farnell, 28 anos, professora de - Adivinhem? Acertaram: Inglês! - entregou-se às autoridades depois de acusações que teria mantido relações sexuais com um dos seus alunos. As suspeitas foram levantadas por outro aluno que diz ter visto Diana a "flirtar" com alguns dos seus colegas. Mas uma vítima de um invejoso; se calhar o gajo deu com a língua dos dentes porque a 'stôra não lhe passava cartão.
Rachelle Gendron, 27 anos, foi condenada por cinco acusações de violação de um aluno de 14 anos. Coitado!!! Olhem bem para a foto, e imaginem o que o rapaz deve ter sofrido...cinco vezes. Há cabrões cheios de sorte e nem sabem. Rachelle é professora de Educação Sexual, e mandou ao aluno fotografias suas em vários estágios de nudez, incluindo algumas onde mostrava os seios e a genitália. Portanto podem ver que tudo não passou apenas de um mal-entendido: aquilo era trabalho de casa, e a professora, preocupada com o desempenho do aluno, insistiu em dar-lhe aulas práticas. Repito: há pessoas muito mal-agradecidas.
Voltamos às professoras de Inglês, e é a vez de Kelly Ann-Garcia, do Texas, que pode não parecer grande coisa nesta fotografia, mas tem certamente um grande potencial - é preciso não esquecer que a imagem foi colhida na altura da detenção, e com um batonzinho e um toque de "rouge" fica prontinha a comer. Acontece que a Kelly é uma safadota, e enquanto esteve envolvida romanticamente com um aluno de 16 anos, chegou a levá-lo a uma "sex shop". Imaginem a angústia do jovem quando lá chegou, e pálido de medo disse com a voz a tremer: "mas...isto não é o Toys'r'Us!".
Em Novembro de 2005, altura da sua detenção, Debra Lafave tinha 23 anos, e envolveu-se sexualmente com um aluno de 14. Safou-se da cadeia porque conseguiu chegar a um acordo com os pais para uma compensação monetária. O pai da "vítima" ainda terá tentado chegar a outro tipo de acordo, mas a esposa não deixou.
Em Julho de 2006, Pamela Jones, professora do Tennessee, foi condenada a seis anos de prisão com quatro de pena suspensa por ter mantido relações sexuais com um aluno de 13 anos, além de lhe ter mandado fotografias e vídeos "indecentes". Para que não subsistam dúvidas sobre a "gravidade" deste crime, Pamela é aquela que está algemada, com uniforme às riscas, e não aquela bela criatura com o dedo esticado. Insisto: estes americanos são é uma grande cambada de rotos. Pudera, não bebem Sumol com a 'stôra...
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